domingo, 14 de julho de 2013



Perseguição religiosa causa morte de 100 mil cristãos a cada ano, afirma Vaticano O Vaticano apresentou um relatório à ONU no qual relata que a perseguição e o fanatismo religioso causam a morte de 100 mil cristãos todo ano. O relatório foi apesentado por Silvano Maria Tomasi, embaixador do Vaticano, e detalha que as regiões mais críticas são a África, Oriente Médio e Ásia.
- Os números parecem muito altos, mas são todos comprovados – explicou o monsenhor Tomasi, em entrevista ao Estadão. Ele disse ainda que a situação é “muito grave para muitos cristãos”.
- Temos de falar sobre esse assunto. Não se pode deixar que essa realidade seja esquecida – completou Tomasi.
Desde o início do pontificado do papa Francisco, o Vaticano vem trabalhando com objetivo de construir pontes entre religiões, mas também reforçar a precária situação vivida pelos cristãos em várias regiões.
Monsenhor Tomasi afirmou ainda que a perseguição a cristãos é “resultado do fanatismo, intolerância, terrorismo e de leis discriminatórias”. Segundo o relatório, as regiões de maioria islâmica seriam as mais preocupantes. Além das mortes, há ameaças constantes sobre diversas comunidades.
- Muitos são obrigados a deixar suas casas e regiões e estão vendo a destruição de seus locais de culto, violações, violência e o sequestro de seus líderes – detalhou o representante do Vaticano, lembrando dos ataques a religiosos na cidade síria de Alepo, e denunciando a violação de liberdade religiosa e ataques sistemáticos às comunidades, principalmente na África, Ásia e Oriente Médio.
- Não são os governos que estão cometendo (os crimes). São grupos privados e comunidades. Mas a realidade é que governos não atuam, pois precisam de votos. Além disso, a Justiça em vários desses países é frágil e não protege essa população – detalhou o embaixador do Vaticano.
O Vaticano já denunciou também, através do Papa Francisco, à situação de cristãos na China, alvo de perseguição. Segundo o líder máximo da Igreja Católica, tal situação é “crítica”.

terça-feira, 9 de julho de 2013

Anderson Silva é derrotado pelo evangélico Chris Weidman; Pastor Mark Driscoll mandou versículo ao brasileiro: “A soberba precede a ruína”


Anderson Silva é derrotado pelo evangélico Chris Weidman; Pastor Mark Driscoll mandou versículo ao brasileiro: “A soberba precede a ruína”

No último sábado, 06 de julho, em Las Vegas, foi realizada a edição 162 do Ultimate Fighting Championship (UFC) em que o lutador brasileiro Anderson Silva defendia o cinturão dos pesos médios contra  norte-americano Chris Weidman.

Conhecido como “Spider”, Silva foi derrotado por nocaute no segundo round. No entanto, o que atraiu holofotes da mídia e dos fãs do esporte nas redes sociais foi o excesso de confiança do brasileiro durante a luta, e as provocações que precederam os golpes que determinaram sua derrota.

No Twitter o pastor Mark Driscoll, líder da megaigreja Mars Hill, em Seattle, sugeriu a Anderson Silva a leitura de um versículo bíblico sobre o orgulho e a vaidade: “Aqui está um versículo para você Spider Anderson. Provérbios 16:18: A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda. #ufc162”, escreveu.





Chris Weidman é um lutador com formação olímpica e evangélico, membro de uma Igreja Luterana. Seu pai, Charlie Weidman disse antes da luta que seu filho tinha todo o suporte necessário, e por isso acreditava que ele seria o vencedor: “Chris vai estar naquele ringue com seus anjos, não só os anjos de Deus, mas os anjos de sua família, as pessoas que o apoiam, que o ajudam”, afirmou.

Ao final da luta, o pai do lutador voltou ao tema e disse que seu filho havia se tornado vencedor por um propósito divino, pois uma lesão no ombro havia colocado a carreira de Chris em risco: “Então, se você acha que isso é apenas sorte, você pode acreditar, mas se você tem um relacionamento com Deus, você pode acreditar que é um plano dele”.

O lutador disse em entrevista após a luta que a sensação de vencer é única: “Me sinto incrível pelo que aconteceu. Parece surreal [...] Respeitem Anderson Silva. Ele é um ídolo, quero a revanche, mas eu venho buscando isso há muito tempo”, afirmou.

Sobre a luta em si, Weidman disse que havia se preparado para aproveitar os erros de Anderson Silva, e que mesmo assim, sabia que somente Deus poderia ajudá-lo a sair vencedor: “Achei que ele não deveria brincar comigo. Eu estava preparado para isso. Sabia que poderia fazer isso e consegui. Eu me sinto incrível por isso. Imaginei isso acontecendo. Ainda parece muito surreal. A única forma de isso acontecer era por Deus. Obrigado ao MMA”, declarou.

Já Anderson Silva afirmou que seu oponente havia sido realmente melhor, e que não pretendia voltar a lutar pelo título do UFC: “Eu trabalhei duro para estar aqui, respeito muito os Estados Unidos, o UFC, mas Chris Weidman é o melhor hoje. Estou muito cansado, preciso descansar. Tenho mais dez lutas no contrato, mas eu não luto mais pelo cinturão [...] Todo lutador tenta o seu melhor. Não é a primeira vez que perco na vida. A gente treina para vencer”, concluiu.

Haitianos encontram no candomblé uma alternativa ao vodu


 Haitianos encontram no candomblé uma alternativa ao vodu

A semelhança entre as duas religiões pode fazer com que esses imigrantes não percam suas raízes culturais


Enquanto centenas de haitianos estão se tornando evangélicos em Porto Velho (RO), outros estão encontrando no candomblé uma alternativa para não deixar sua religião oficial, o vodu.

De acordo com uma reportagem da BBC Brasil é grande a quantidade de imigrantes que estão frequentando terreiros de candomblé, onde os rituais são bem parecidos com os praticados pelos haitianos.

A emissora acompanhou três homens que foram levados a um terreiro pela estudante de história Jéssica Caroline. Ela realizava uma pesquisa sobre os imigrantes quando os homens revelaram que sentiam falta de cultuar aos deuses como faziam no Haiti.

Ao chegar a um terreiro numa noite de sexta-feira, Jorby Beaubrun, de 24 anos, Obenson Experience, 26, e Wilbert Derancier, 42, foram recebidos pelo babalorixá Pau Silvano que conduziu a reunião.

A única diferença notada pelos imigrantes foi a ausência de animais durante a cerimônia. “No vodu no Haiti, sempre matam cabras, galinhas e porcos em homenagem às divindades”, explicou Beaubrun.

Os três homens se comprometeram a convidar outros haitianos para participar dos cultos de candomblé, já que é tão parecido com a religião que eles exerciam. “Sem vodu não existe vida para nós, o vodu é a nossa vida”, completou Beaubrun.

Os haitianos que buscam as igrejas evangélicas da capital de Rondônia são ensinados que precisam deixar a prática do vodu para se dedicarem à nova religião. O pastor da Igreja Assembleia de Deus, Evanildo Ferreira da Silva, afirma que não força esse desligamento entre os imigrantes e a religião vodu, pois sabe que o processo de desligamento é delicado.

A AD da cidade criou uma igreja exclusiva para esses imigrantes que chegaram ao Brasil para trabalhar nas hidrelétricas do rio Madeira. Quem coordena os cultos é um pastor haitiano, Pierrelus Pierre, que fala o idioma creole, fazendo com que esses homens se sintam mais a vontade.

Achados arqueológicos revolucionários postos sob suspeita



70 livros de metal supostamente descobertos em uma caverna na Jordânia foram aclamados como os primeiros documentos cristãos. Datados de poucas décadas após a morte de Jesus, os estudiosos dizem que os “códices” são a descoberta arqueológica mais importante da história.



Os livros são bastante inéditos, visto que nunca foram encontradas relíquias do movimento cristão primitivo. Aos poucos, porém, a excitação dessa descoberta foi acalmada por questionamentos quanto à autenticidade dos códices, cujo ponto de apoio eram páginas em chumbo fundido, ligadas por anéis de chumbo.



Recentemente, um tradutor aramaico, Steve Caruso, concluiu sua análise dos artefatos, e afirmou ter uma evidência irrefutável de que eles são falsos.



O especialista obteve fotos de todos os textos. Examinando-as, confirmou que havia um monte de formas de escrita aramaicas velhas (com pelo menos 2.500 anos), mas percebeu que elas estavam misturadas a outras formas de escrita mais jovens.



Olhando apuradamente, o tradutor concluiu que nunca havia visto um tipo de mistura daquelas. Os manuscritos mais novos que ele identificou, chamados Nabatean e Palmira, datam do segundo e terceiro séculos, o que prova que os documentos não poderiam ter sido escritos durante os primórdios do cristianismo.



Segundo a nova análise, mesmo os manuscritos mais antigos foram escritos por alguém que não sabia o que estava fazendo. Há inconsistências no modo como foi feita a ordem da escrita. O pesquisador afirma que os escribas tinham formas muito específicas de escrever. Além disso, vários caracteres apareceram “tremidos”, um erro que implica que eles foram copiados às pressas, e não são originais.



Um arqueólogo grego, Peter Thonemann, já tinha afirmado que as imagens que aparecem nos códices, incluindo uma de Cristo na cruz, eram anacrônicas. Segundo ele, a imagem que dizem ser Cristo é na verdade o deus do sol Hélios, a partir de uma moeda que veio da ilha de Rodes. Também há algumas inscrições em hebraico e grego nos manuscritos. O arqueólogo acredita que os códices foram falsificados nos últimos 50 anos.



O que não significa que os livros já foram desacreditados. Um estudioso de arqueologia religiosa antiga, David Elkington, continua a acreditar na autenticidade dos códices. Durante meses, ele e sua equipe têm tentado ajudar o governo jordaniano a recuperar os códices de Israel, para onde foram contrabandeados.



Eles argumentam que os códices mostram imagens de Jesus com Deus, bem como um mapa de Jerusalém e um texto discutindo a vinda do Messias. Além disso, os livros foram supostamente encontrados perto de onde refugiados cristãos acamparam, na época. A equipe ainda identifica um fragmento de leitura do texto que diz “Eu andarei em retidão”, uma possível referência à ressurreição de Jesus.



No entanto, David, um dos únicos defensores dos códices, parece estar sem credenciais acadêmicas. Outros estudiosos questionam que o “arqueólogo britânico” não é um arqueólogo. Ele parece não ocupar nenhum cargo ou posição acadêmica, e muitos dos seus trabalhos não seriam aceitos por qualquer acadêmico ou estudioso.



Os especialistas que fizeram análises posteriores dos códices – e que concluíram que eles são falsos – reclamam do embalo dos meios de comunicação. Segundo eles, a mídia acabou dando um impulso para o assunto. Algumas boas fotos provavelmente também ajudaram. Tudo parecia convincente sobre a superfície; com um pouco mais de tempo e prudência, os veículos teriam percebido que David Elkington, que trouxe o assunto para primeiro plano, está à margem da academia.



Relíquias cristãs falsas são relativamente comuns. Segundo pesquisadores, as pessoas querem muito encontrar provas materiais dos dois primeiros séculos do cristianismo, mas isso é muito difícil porque o número de cristãos neste período era incrivelmente pequeno – provavelmente menos de 7.000 por 100 d.C. – e eles não se distinguiam materialmente dos seus irmãos judeus.

Apocalipse 16