sexta-feira, 2 de outubro de 2020

Tudo sobre a perseguição aos cristãos na China.

 


Tudo sobre a perseguição aos cristãos na China

Hoje a República Popular da China completa 71 anos e a hostilidade contra os seguidores de Jesus continua



Os cristãos chineses que desejam viver a fé cristã precisam agir em segredo para não atrair atenção do governo

Hoje faz 71 anos que Mao Tsé-tung proclamou a República Popular da China. Nessa data começaram as principais transformações consequentes da implantação do comunismo no território. Um dos resultados foi a perseguição a crenças que pudessem contradizer as ordens dadas pelo Estado.

Existe perseguição religiosa na China?

Sim, principalmente quando a religião prega algo diferente da ideologia do Partido Comunista. Mas a hostilidade aos seguidores de Jesus no país comunista é mais antiga e há anos preocupa a igreja de Jesus ao redor do mundo. Já na dinastia Ming, entre 1368 e 1644, os cristãos foram banidos do país. Mas a perseguição atual começou em 1949, quando a República Popular da China foi criada. Todas as religiões que exigiam a lealdade dos chineses em detrimento do Estado foram violentamente combatidas. Forçando, assim, a fuga de missionários cristãos estrangeiros do país.

Apesar da Revolução Cultural, que ocorreu entre 1966 e 1976, ter transformado toda a sociedade chinesa nos padrões desejados pelos comunistas, a igreja de Jesus sobreviveu de maneira clandestina. Havia, sim, uma igreja permitida pelo Estado chinês, mas essa deveria excluir qualquer ensinamento bíblico que fosse contra os ideais do Partido Vermelho, jurar lealdade aos governantes, ter uma bandeira da China em exposição e cantar o hino nacional em cada encontro.

As igrejas chinesas permitidas pelo governo comunista são monitoradas em todo tempo e qualquer crítica ao sistema pode resultar em sérias consequências

Qual é o número de cristãos na China?

Hoje, acredita-se que existam 97,2 milhões de cristãos na China, que enfrentam a hostilidade vindas de oficiais do governo, partidos políticos e líderes religiosos não cristãos. A opressão comunista e pós-comunista é um instrumento para que o governo mantenha o poder e a harmonia na sociedade. O atual presidente Xi Jinping tem se mantido no poder por meio de um forte combate a qualquer ideia que possa ameaçar a autoridade máxima dele. Nesse cenário, os cristãos convertidos e de minorias religiosas, como os muçulmanos de Xinjiang, também são alvos de ações mais diretas.

Há 15 anos, a Portas Abertas publicava um posicionamento sobre a China. O documento reconhecia que o país aparentava estar mais acessível ao cristianismo, já que tinha aberto as portas para fazer negócios com países ocidentais. “A igreja cristã na China pode não ter tantos mártires como a Colômbia, enfrentar tantas restrições quanto as irmãs na Arábia Saudita, ou lutar com tantas multidões extremistas como os irmãos na Indonésia, mas os milhões de cristãos na China permanecem como a maior comunidade perseguida hoje”, dizia a carta.

Como é a perseguição aos cristãos chineses?

As ações contra os cristãos chineses podem variar de acordo com a região onde eles vivem e atuam. Alguns líderes são presos e condenados quando descobertos, como foi o caso do pastor Wang Yi no início de 2020. Na região centro-leste do território, em 2019, as autoridades removeram cruzes, fecharam escolas pertencentes à igreja e exigiram que os cristãos de uma cidade se registrassem.

Tudo sobre a perseguição aos cristãos na China

Hoje a República Popular da China completa 71 anos e a hostilidade contra os seguidores de Jesus continua

há um dia

Os cristãos chineses que desejam viver a fé cristã precisam agir em segredo para não atrair atenção do governo

Os cristãos chineses que desejam viver a fé cristã precisam agir em segredo para não atrair atenção do governo

Hoje faz 71 anos que Mao Tsé-tung proclamou a República Popular da China. Nessa data começaram as principais transformações consequentes da implantação do comunismo no território. Um dos resultados foi a perseguição a crenças que pudessem contradizer as ordens dadas pelo Estado.

Existe perseguição religiosa na China?

Sim, principalmente quando a religião prega algo diferente da ideologia do Partido Comunista. Mas a hostilidade aos seguidores de Jesus no país comunista é mais antiga e há anos preocupa a igreja de Jesus ao redor do mundo. Já na dinastia Ming, entre 1368 e 1644, os cristãos foram banidos do país. Mas a perseguição atual começou em 1949, quando a República Popular da China foi criada. Todas as religiões que exigiam a lealdade dos chineses em detrimento do Estado foram violentamente combatidas. Forçando, assim, a fuga de missionários cristãos estrangeiros do país.

Apesar da Revolução Cultural, que ocorreu entre 1966 e 1976, ter transformado toda a sociedade chinesa nos padrões desejados pelos comunistas, a igreja de Jesus sobreviveu de maneira clandestina. Havia, sim, uma igreja permitida pelo Estado chinês, mas essa deveria excluir qualquer ensinamento bíblico que fosse contra os ideais do Partido Vermelho, jurar lealdade aos governantes, ter uma bandeira da China em exposição e cantar o hino nacional em cada encontro.

As igrejas chinesas permitidas pelo governo comunista são monitoradas em todo tempo e qualquer crítica ao sistema pode resultar em sérias consequências

Qual é o número de cristãos na China?

Hoje, acredita-se que existam 97,2 milhões de cristãos na China, que enfrentam a hostilidade vindas de oficiais do governo, partidos políticos e líderes religiosos não cristãos. A opressão comunista e pós-comunista é um instrumento para que o governo mantenha o poder e a harmonia na sociedade. O atual presidente Xi Jinping tem se mantido no poder por meio de um forte combate a qualquer ideia que possa ameaçar a autoridade máxima dele. Nesse cenário, os cristãos convertidos e de minorias religiosas, como os muçulmanos de Xinjiang, também são alvos de ações mais diretas.

Há 15 anos, a Portas Abertas publicava um posicionamento sobre a China. O documento reconhecia que o país aparentava estar mais acessível ao cristianismo, já que tinha aberto as portas para fazer negócios com países ocidentais. “A igreja cristã na China pode não ter tantos mártires como a Colômbia, enfrentar tantas restrições quanto as irmãs na Arábia Saudita, ou lutar com tantas multidões extremistas como os irmãos na Indonésia, mas os milhões de cristãos na China permanecem como a maior comunidade perseguida hoje”, dizia a carta.

Como é a perseguição aos cristãos chineses?

As ações contra os cristãos chineses podem variar de acordo com a região onde eles vivem e atuam. Alguns líderes são presos e condenados quando descobertos, como foi o caso do pastor Wang Yi no início de 2020. Na região centro-leste do território, em 2019, as autoridades removeram cruzes, fecharam escolas pertencentes à igreja e exigiram que os cristãos de uma cidade se registrassem.

Uma igreja doméstica foi atacada por oficiais do governo após os seguidores de Jesus desobedeceram a ordem de registro 

Segundo a pesquisa feita pela Portas Abertas entre 1 de novembro de 2018 e 31 de outubro de 2019, 1.051 cristãos foram atacados na China. O número de presos chegou a 1.147. Já a quantidade de igrejas atacadas foi alta e colocou o país em 23º lugar na Lista Mundial da Perseguição 2020.

Qual é o trabalho feito para o fortalecimento dos cristãos chineses?

Tudo sobre a perseguição aos cristãos na China

Hoje a República Popular da China completa 71 anos e a hostilidade contra os seguidores de Jesus continua

há um dia

Os cristãos chineses que desejam viver a fé cristã precisam agir em segredo para não atrair atenção do governo

Os cristãos chineses que desejam viver a fé cristã precisam agir em segredo para não atrair atenção do governo

Hoje faz 71 anos que Mao Tsé-tung proclamou a República Popular da China. Nessa data começaram as principais transformações consequentes da implantação do comunismo no território. Um dos resultados foi a perseguição a crenças que pudessem contradizer as ordens dadas pelo Estado.

Existe perseguição religiosa na China?

Sim, principalmente quando a religião prega algo diferente da ideologia do Partido Comunista. Mas a hostilidade aos seguidores de Jesus no país comunista é mais antiga e há anos preocupa a igreja de Jesus ao redor do mundo. Já na dinastia Ming, entre 1368 e 1644, os cristãos foram banidos do país. Mas a perseguição atual começou em 1949, quando a República Popular da China foi criada. Todas as religiões que exigiam a lealdade dos chineses em detrimento do Estado foram violentamente combatidas. Forçando, assim, a fuga de missionários cristãos estrangeiros do país.

Apesar da Revolução Cultural, que ocorreu entre 1966 e 1976, ter transformado toda a sociedade chinesa nos padrões desejados pelos comunistas, a igreja de Jesus sobreviveu de maneira clandestina. Havia, sim, uma igreja permitida pelo Estado chinês, mas essa deveria excluir qualquer ensinamento bíblico que fosse contra os ideais do Partido Vermelho, jurar lealdade aos governantes, ter uma bandeira da China em exposição e cantar o hino nacional em cada encontro.

As igrejas chinesas permitidas pelo governo comunista são monitoradas em todo tempo e qualquer crítica ao sistema pode resultar em sérias consequências

Qual é o número de cristãos na China?

Hoje, acredita-se que existam 97,2 milhões de cristãos na China, que enfrentam a hostilidade vindas de oficiais do governo, partidos políticos e líderes religiosos não cristãos. A opressão comunista e pós-comunista é um instrumento para que o governo mantenha o poder e a harmonia na sociedade. O atual presidente Xi Jinping tem se mantido no poder por meio de um forte combate a qualquer ideia que possa ameaçar a autoridade máxima dele. Nesse cenário, os cristãos convertidos e de minorias religiosas, como os muçulmanos de Xinjiang, também são alvos de ações mais diretas.

Há 15 anos, a Portas Abertas publicava um posicionamento sobre a China. O documento reconhecia que o país aparentava estar mais acessível ao cristianismo, já que tinha aberto as portas para fazer negócios com países ocidentais. “A igreja cristã na China pode não ter tantos mártires como a Colômbia, enfrentar tantas restrições quanto as irmãs na Arábia Saudita, ou lutar com tantas multidões extremistas como os irmãos na Indonésia, mas os milhões de cristãos na China permanecem como a maior comunidade perseguida hoje”, dizia a carta.

Como é a perseguição aos cristãos chineses?

As ações contra os cristãos chineses podem variar de acordo com a região onde eles vivem e atuam. Alguns líderes são presos e condenados quando descobertos, como foi o caso do pastor Wang Yi no início de 2020. Na região centro-leste do território, em 2019, as autoridades removeram cruzes, fecharam escolas pertencentes à igreja e exigiram que os cristãos de uma cidade se registrassem.

Uma igreja doméstica foi atacada por oficiais do governo após os seguidores de Jesus desobedecerem a ordem de registro 

Segundo a pesquisa feita pela Portas Abertas entre 1 de novembro de 2018 e 31 de outubro de 2019, 1.051 cristãos foram atacados na China. O número de presos chegou a 1.147. Já a quantidade de igrejas atacadas foi alta e colocou o país em 23º lugar na Lista Mundial da Perseguição 2020.

Qual é o trabalho feito para o fortalecimento dos cristãos chineses?

No dia 18 de junho de 1981, a Missão Portas Abertas entregou um milhão de Bíblias, por meio do projeto Pérola, na praia de Swatow, atualmente Shantou, ao sul do país.

Desde 1965, a Portas Abertas atua para o fortalecimento dos cristãos chineses. Mais tarde, 30 mil Novos Testamentos foram entregues, mas não foram suficientes para as necessidades dos cristãos no território. A missão passou a ser entregar um milhão de Bíblias. Este foi o projeto Pérola em 1981, definido pela revista americana Time como "a maior operação de sua categoria na história da China".

“Tenho certeza que não tinham ideia do pedido de um milhão que faziam. Eu também não tinha ideia de quanto era um milhão de Bíblias, senão teria dito não. Felizmente, nós fizemos a entrega em obediência à vontade de Deus”, concluiu o Irmão André, fundador da organização internacional sobre a ação. Assista o vídeo e veja os detalhes da ação. 


Hoje, além de fornecer literatura bíblica, a Portas Abertas trabalha no fortalecimento da liderança cristã e treinamento bíblico. Os jovens das igrejas domésticas também podem participar de acampamentos. “Amamos a Jesus, mas também amamos nosso país e respeitamos a lei. O governo sabe que a comunidade nos respeita muito, que ouve a nós ao invés do governo. Alguns anos atrás, começamos com alguns cristãos e agora somos milhares. Os governantes estão realmente preocupados”, explicou o pastor Timothy* à Portas Abertas.

Qual é a religião dos chineses?

Apesar do Estado comunista não querer que a população tenha uma religião, o confucionismo foi reconhecido como uma crença nacional e tem 40% da população como adepta. A religião tradicional chinesa abrange a mitologia nacional e prevê o culto a diversas divindades que podem ser fruto da natureza, guardiões de clãs, heróis nacionais e espíritos de ancestrais. Na realidade, a crença tradicional é um sincretismo religioso que abrange elementos da fé budista, confucionista e de superstições populares.


Tudo sobre a perseguição aos cristãos na China

Hoje a República Popular da China completa 71 anos e a hostilidade contra os seguidores de Jesus continua

há um dia

Os cristãos chineses que desejam viver a fé cristã precisam agir em segredo para não atrair atenção do governo

Os cristãos chineses que desejam viver a fé cristã precisam agir em segredo para não atrair atenção do governo

Hoje faz 71 anos que Mao Tsé-tung proclamou a República Popular da China. Nessa data começaram as principais transformações consequentes da implantação do comunismo no território. Um dos resultados foi a perseguição a crenças que pudessem contradizer as ordens dadas pelo Estado.

Existe perseguição religiosa na China?

Sim, principalmente quando a religião prega algo diferente da ideologia do Partido Comunista. Mas a hostilidade aos seguidores de Jesus no país comunista é mais antiga e há anos preocupa a igreja de Jesus ao redor do mundo. Já na dinastia Ming, entre 1368 e 1644, os cristãos foram banidos do país. Mas a perseguição atual começou em 1949, quando a República Popular da China foi criada. Todas as religiões que exigiam a lealdade dos chineses em detrimento do Estado foram violentamente combatidas. Forçando, assim, a fuga de missionários cristãos estrangeiros do país.

Apesar da Revolução Cultural, que ocorreu entre 1966 e 1976, ter transformado toda a sociedade chinesa nos padrões desejados pelos comunistas, a igreja de Jesus sobreviveu de maneira clandestina. Havia, sim, uma igreja permitida pelo Estado chinês, mas essa deveria excluir qualquer ensinamento bíblico que fosse contra os ideais do Partido Vermelho, jurar lealdade aos governantes, ter uma bandeira da China em exposição e cantar o hino nacional em cada encontro.

As igrejas chinesas permitidas pelo governo comunista são monitoradas em todo tempo e qualquer crítica ao sistema pode resultar em sérias consequências

Qual é o número de cristãos na China?

Hoje, acredita-se que existam 97,2 milhões de cristãos na China, que enfrentam a hostilidade vindas de oficiais do governo, partidos políticos e líderes religiosos não cristãos. A opressão comunista e pós-comunista é um instrumento para que o governo mantenha o poder e a harmonia na sociedade. O atual presidente Xi Jinping tem se mantido no poder por meio de um forte combate a qualquer ideia que possa ameaçar a autoridade máxima dele. Nesse cenário, os cristãos convertidos e de minorias religiosas, como os muçulmanos de Xinjiang, também são alvos de ações mais diretas.

Há 15 anos, a Portas Abertas publicava um posicionamento sobre a China. O documento reconhecia que o país aparentava estar mais acessível ao cristianismo, já que tinha aberto as portas para fazer negócios com países ocidentais. “A igreja cristã na China pode não ter tantos mártires como a Colômbia, enfrentar tantas restrições quanto as irmãs na Arábia Saudita, ou lutar com tantas multidões extremistas como os irmãos na Indonésia, mas os milhões de cristãos na China permanecem como a maior comunidade perseguida hoje”, dizia a carta.

Como é a perseguição aos cristãos chineses?

As ações contra os cristãos chineses podem variar de acordo com a região onde eles vivem e atuam. Alguns líderes são presos e condenados quando descobertos, como foi o caso do pastor Wang Yi no início de 2020. Na região centro-leste do território, em 2019, as autoridades removeram cruzes, fecharam escolas pertencentes à igreja e exigiram que os cristãos de uma cidade se registrassem.

Uma igreja doméstica foi atacada por oficiais do governo após os seguidores de Jesus desobedecerem a ordem de registro 

Segundo a pesquisa feita pela Portas Abertas entre 1 de novembro de 2018 e 31 de outubro de 2019, 1.051 cristãos foram atacados na China. O número de presos chegou a 1.147. Já a quantidade de igrejas atacadas foi alta e colocou o país em 23º lugar na Lista Mundial da Perseguição 2020.

Qual é o trabalho feito para o fortalecimento dos cristãos chineses?

No dia 18 de junho de 1981, a Missão Portas Abertas entregou um milhão de Bíblias, por meio do projeto Pérola, na praia de Swatow, atualmente Shantou, ao sul do país.

Desde 1965, a Portas Abertas atua para o fortalecimento dos cristãos chineses. Mais tarde, 30 mil Novos Testamentos foram entregues, mas não foram suficientes para as necessidades dos cristãos no território. A missão passou a ser entregar um milhão de Bíblias. Este foi o projeto Pérola em 1981, definido pela revista americana Time como "a maior operação de sua categoria na história da China".

“Tenho certeza que não tinham ideia do pedido de um milhão que faziam. Eu também não tinha ideia de quanto era um milhão de Bíblias, senão teria dito não. Felizmente, nós fizemos a entrega em obediência à vontade de Deus”, concluiu o Irmão André, fundador da organização internacional sobre a ação. Assista o vídeo e veja os detalhes da ação. 

Hoje, além de fornecer literatura bíblica, a Portas Abertas trabalha no fortalecimento da liderança cristã e treinamento bíblico. Os jovens das igrejas domésticas também podem participar de acampamentos. “Amamos a Jesus, mas também amamos nosso país e respeitamos a lei. O governo sabe que a comunidade nos respeita muito, que ouve a nós ao invés do governo. Alguns anos atrás, começamos com alguns cristãos e agora somos milhares. Os governantes estão realmente preocupados”, explicou o pastor Timothy* à Portas Abertas.

Qual é a religião dos chineses?

Apesar do Estado comunista não querer que a população tenha uma religião, o confucionismo foi reconhecido como uma crença nacional e tem 40% da população como adepta. A religião tradicional chinesa abrange a mitologia nacional e prevê o culto a diversas divindades que podem ser fruto da natureza, guardiões de clãs, heróis nacionais e espíritos de ancestrais. Na realidade, a crença tradicional é um sincretismo religioso que abrange elementos da fé budista, confucionista e de superstições populares.

O governo chinês investe na desradicalização dos muçulmanos, que muitas vezes lutam pela independência e separatismo

O budismo tibetano e o islamismo também alcançaram muitos chineses, e são malvistos pelo governo chinês, por isso, em províncias ao noroeste, como Xinjiang, as restrições são mais severas. Na região considerada mais volátil do país vivem 10 milhões de uigures muçulmanos. Eles são considerados vulneráveis e propensos ao extremismo e separatismo, por isso, a China está gastando bilhões para assegurar que esse povo não seja impedido do desenvolvimento econômico regional.

Uma maneira encontrada de enfraquecer a ideologia islâmica foi a criação de centenas de centros de reeducação. Lá, os detidos são obrigados a falar chinês, cantar hinos patrióticos e assistir às aulas diárias de propaganda para “limpar as mentes uigures”. Além de literatura cristã, os alunos precisam deixar de lado elementos da cultura religiosa como barba e roupas islâmicas. Alguns cristãos ex-muçulmanos já passaram pelos campos de reeducação e a Portas Abertas esteve ao lado das famílias para encorajá-las naquele momento repleto de incertezas. 

Agradeça a Deus porque a obra dele tem sido realizada na China, apesar da perseguição. Fortaleça também os cristãos chineses por meio de oração e configurações!

Fonte: Portas Abertas.

Cristãos indianos são forçados a voltar ao hinduísmo.


Cristãos indianos são forçados a voltar ao hinduísmo.

A multidão também levou todos para a delegacia sob a acusação de abater vacas

há 21 horas

Os cristãos atacados foram obrigados a participar de rituais de retorno à fé hindu, na Índia

Os cristãos atacados foram obrigados a participar de rituais de retorno à fé hindu, na Índia

Hoje é o Dia Internacional da Não Violência, uma data criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em homenagem ao ativista indiano Mahatma Gandhi. Ele foi um dos símbolos do pacifismo, respeito aos direitos humanos e compromisso com a justiça. Muitas mudanças aconteceram na Índia desde que Gandhi viveu, mas a violência no território ainda é comum, principalmente contra os cidadãos que decidem deixar o hinduísmo para seguir a Jesus.

O pastor Raj Singh, a esposa e outros quatro cristãos foram espancados, ameaçados e tiveram parte dos cabelos raspados por uma multidão de extremistas, no estado de Jharkhand. O incidente aconteceu na manhã de 16 de setembro, mas só ganhou atenção da mídia indiana quando um ativista local comentou o caso, após 11 dias. As 80 pessoas que cercaram a casa do líder cristão acusaram o pastor de converter pessoas por meios fraudulentos e matar vacas, um dos deuses hindus.

Em seguida, as cabeças dos cristãos foram raspadas e colocaram guirlandas nos pescoços deles. Todos foram coagidos a pronunciar frases hindus e andar pela aldeia onde moravam. Depois, foram levados para uma comunidade vizinha para fazer um ritual que simbolizava que estavam retornando ao hinduísmo. Então, os cristãos foram entregues para a polícia, sob a acusação de matar vacas. “Eles nos espancaram muito com paus e alegaram que estamos abatendo vacas e vendendo no mercado. Também fomos forçados a cantar ‘Jai Sri Ram’. Quando nos opusemos, eles nos cobriram com guirlandas e nos levaram para a vila vizinha Kumhar Toli e rasparam as cabeças parcialmente”, testemunha o pastor Singh ao portal de notícias The New Indian Express.

A Portas Abertas tem noticiado com frequência os ataques de multidões de extremistas hindus a cristãos, desde que o partido Bharatiya Janata Party (BJP) ocupou a liderança na Índia. O BJP prega que o indiano verdadeiro é o que segue a fé hinduísta, logo os seguidores de demais religiões são vistos e tratados como traidores e espiões de outras nações. Esse extremismo é um dos motivos da Índia ocupar o 10º lugar na Lista Mundial da Perseguição 2020.

Pedidos de oração

No Dia Internacional da Não Violência, clame pela paz de Cristo na Índia. Que o Espírito Santo transforme mentes e corações, e torne os que perseguem em propagadores do evangelho.

Interceda pelos cristãos atacados, para que sejam fortalecidos em Deus e testemunhem o amor do pai.

Ore pelas famílias e amigos que perderam entes queridos por causa da perseguição aos cristãos. Que eles sejam consolados e supridos em todas as necessidades.

A multidão também levou todos para a delegacia sob a acusação de abater vacas.

Fonte: Portas Abertas!

( Mateus 11:28 ).

Apocalipse 16