quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Irmandade Muçulmana é acusada por ataque contra igreja no Egito


A cúpula da Irmandade Muçulmana do Qatar foi acusada nesta segunda-feira (12) pelo ministério egípcio do Interior de treinar e financiar os autores do atentado que matou 25 pessoas em uma igreja do Cairo, no domingo.

Os acusados negaram envolvimento no ataque contra uma capela adjacente à catedral de São Marcos. O atentado é o mais sangrento já realizado contra a comunidade copta do Egito.

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O presidente egípcio, Abdel Fatah al-Sissi, anunciou nesta segunda-feira que "o autor do atentado é Mahmud Chafiq Mohamed Mostafa, de 22 anos, que detonou seu cinturão de explosivos".

Segundo o ministério do Interior, Mohamed Mostafa foi detido em 2014 quando fazia a segurança de comboios da Irmandade Muçulmana, mas foi libertado no mesmo ano. Desde então, passou por duas investigações vinculadas a grupos fundamentalistas muçulmanos.

Outros quatro suspeitos tiveram suas identidades divulgadas pelo ministério do Interior: três homens e uma mulher foram detidos com base na investigação do atentado.

Os detidos são Rami Mohamed Abdel Hamid Abdel Ghani — suspeito de ter escondido explosivos e abrigado o suicida —, Mohsen Mostafa el-Sayed Casem, Mohamed Hamdi Abdel Hamid Abdel Ghani e Ola Husein Mohamed Alí. As autoridades continuam buscando outros suspeitos, incluindo o líder do grupo, Mohab Mostafa el-Sayed Casem.

O ataque teria sido negociado por Mohab Casem em 2015 no Qatar, quando ele se reuniu com os líderes da Irmandade Muçulmana que fugiu do Egito. Depois de voltar ao Egito, Mohab teria se deslocado para o norte do Sinai, onde treinou o manejo de armas e explosivos.

No Cairo, Mohab recebeu o encargo da Irmandade Muçulmana no Qatar de preparar o atentado contra a comunidade copta egípcia e passou a treinar o grupo no bairro de Al-Ceitun.

O objetivo do ataque era "criar um conflito religioso de grande escala", segundo o ministério do Interior.

Nigerianos cristãos são queimados vivos pelo Boko Haram por não negar sua fé


Em um ato horrível de violência, um pai cristão e sua filha foram queimados vivos depois que terroristas islâmicos do Boko Haram atacaram sua igreja. "No dia do ataque, enquanto estávamos na igreja orando, eles invadiram e nos ordenaram a renunciar à nossa fé cristã ou então seríamos mortos", disse John Mbah, contando sobre o dia em que seu pai e sua irmã foram assassinados nas mãos do grupo terrorista islâmico.

Mbah viu o pai, o Pastor Kenneth Mbah, sua irmã, Adaugo Mbah e inúmeros outros serem queimados vivos pelo fato deles recusarem a renunciar à sua fé em Jesus. Militantes do Boko Haram haviam ameaçado eles de morte. "Como meu pai estava prestes a dizer que não iria abandonar sua fé, eles atearam fogo com o combustível que estavam carregando e quando minha irmã, Adaugo Kenneth, correu até ele para ajudá-lo, eles derramaram muito combustível sobre ela" disse.
De alguma forma, Mbah e seu irmão conseguiram escapar. "Porque eles estavam mais focados no fogo e eu e meu irmão mais velho, Nnamdi Kenneth fugimos para um departamento interno. Foi ai que eles começaram a gritar para que a gente saísse. Nós sabíamos que era a nossa vez de morrer, por isso, escapamos pela janela” lembrou.

"Como estávamos correndo em direções diferentes, ouvi meu pai e irmã chorando de dor, mas eu não tinha opção a não ser salvar a minha vida", relatou.

Agora ele vive com medo de outro ataque. "A seita jurou nos matar caso eles nos vejam de novo", comentou. “Estou pedindo ao Governo Federal para entrar em meu auxílio". Infelizmente, a história de Mbah não é a primeira a acontecer. Só neste ano, os jihadistas queimaram vivos alguns filhos como parte de um ataque que matou 86 pessoas no nordeste da Nigéria.

Organização cristã que ajuda mais de 145 mil pessoas na Índia está sendo boicotada pelo governo

O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, foi levado ao poder em 2014 com a promessa de lidar com a corrupção que atormenta a vida pública do país, além de promover uma nação cada vez mais hinduísta. Mas, agora que ele está enfrentando uma crise de popularidade devido a uma decisão de retirar cédulas de circulação no país, atingindo assim as classes mais pobres da Índia e ameaçando seu crescimento econômico. Agora, ele está cada vez mais dependente da elite religiosa hindu que o apoiou para o cargo de primeiro-ministro. Essa classe faz parte da ala política do Rashtriya Swayamsevak Sangh (RSS), uma organização nacionalista hindu que promove a crença de que a Índia é hindu e que as religiões minoritárias - como o Cristianismo - são religiões inferiores.
Com este cenário em vigor, uma das organizações cristãs estrangeiras que mais colabora com os menos favorecidos está enfrentando uma dura crise. A “Compassion International”, que apoia mais de 145 mil bebês, crianças, jovens e adultos alertou que pode interromper seu trabalho, após 48 anos de atividade.

É porque o governo indiano impediu de passar os fundos para a organização com o argumento de que ela está convertendo ilegalmente as pessoas ao cristianismo - uma alegação negada categoricamente pela Compassion.

Autorização prévia

De acordo com a organização, o governo indiano ordenou em fevereiro que uma "autorização prévia" seria necessária antes que os fundos pudessem ser transferidos para os parceiros. "Depois de meses tentando obter uma autorização prévia, concluímos que o processo é uma ficção. Nunca nos ofereceram uma explicação para essa ação, nos nove meses desde que a ordem foi emitida", relata.

Em um artigo o presidente e CEO da Compassion, Jimmy Mellado, alertou que o trabalho da organização poderia ser encerrado. Citando um artigo do The Guardian, ele diz que a Índia já fechou 25 organizações com financiamento estrangeiro desde a adesão do partido BJP. O artigo refere-se a um relatório vazado dizendo que ONGs que destacam questões como a discriminação de casta, direitos humanos ou preocupações ambientais faziam parte de uma "campanha que retarda o crescimento" com o objetivo de desacreditar internacionalmente da Índia.

Mellado diz: "As ações da Índia devem chocar os defensores dos direitos humanos e todos os que valorizam o relacionamento dos Estados Unidos com a maior democracia do mundo. A Compassion não cometeu crimes, não violou leis, e até agora não recebeu nenhum aviso formal de ações ilegais ou uma resposta do governo indiano".

"Em suma, o Ministério do Interior da Índia está usando esses aspectos da burocracia, que na verdade precisam de uma reforma urgente, para atingir as ONGs com pontos de vista diferentes dos seus", finalizou.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Soldados curdos conhecem Jesus através de Bíblias em áudio


Os soldados curdos têm sido mais uma linha de apoio na luta contra o terrorismo promovido pelo Estado Islâmico (EI) na Síria e no Iraque. No campo de batalha e sem equipamentos tecnológicos, as forças curdas tinham a necessidade de ter pequenas lanternas durante a noite. Um ministério cristão, viu  nessa necessidade uma oportunidade de cooperar com novas lanternas e levar aos militares a verdadeira luz: a Palavra de Deus.

JP Sundararajan, do Ministério Escrituras em Áudio (Audio Scripture Ministries), em entrevista ao site ‘Mission News Network’, contou como aconteceu a entrega das Bíblias.

“Através de alguns encontros, Deus nos permitiu enviar cerca de 50 Bíblias em áudio nas línguas árabe e curda na linha de frente da Síria, onde os soldados que estão lutando contra o EI estão se protegendo”, disse ele. “Uma das coisas mais legais que ouvimos foi que as Bíblias desapareceram imediatamente. Isso quer dizer que 50 Bíblias são como uma gota no balde”.

Sendo uma etnia sem um país oficial, o povo curdo representa apenas de 7% a 10% da população da Síria, segundo informações da ‘BBC’. No entanto, os curdos têm ganhado notoriedade com seu papel contra o terrorismo promovido pelo EI.

Agora, as Bíblias em áudio estão sendo um apoio para sua missão no Oriente Médio. “Eu não consigo imaginar como eles se sentem enquanto lutam contra este grupo. Ter o conforto da Palavra de Deus em sua língua materna é algo lindo”, comenta Sundararajan.

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Fonte: Portal Guia-me

terça-feira, 31 de maio de 2016

Nigéria: filha de pastor sequestrada pelo Boko Haram é resgatada


De acordo com informações da BBC News, esta semana o exército nigeriano conseguiu resgatar mais uma das estudantes que foram sequestradas em abril de 2014. Serah Luka estava entre um grupo de 97 mulheres e crianças que foram resgatadas pelos soldados do nordeste do país. Embora tenha havido algumas controvérsias porque o nome da garota não estava na “lista de desaparecidos”, conforme o porta-voz dos “pais das meninas do Chibok”, já foi confirmado que ela era o número 157 de outra lista e que possivelmente seja a filha do líder cristão Luka.

Segundo matéria do ministério Portas Abertas, “a confusão da identidade da menina será desfeita assim que houver uma confirmação por parte dos pais, que estão espalhados pelo Chibok, e muitos vivem em áreas remotas”, disse o editor da ‘BBC’, Hausa Mansur Liman. Além disso, ele comentou que nem todos possuem acesso à internet, daí a dificuldade da comunicação. Mas o que realmente importa é que houve mais um resgate. O grupo militante islâmico Boko Haram já raptou muitas outras jovens nos últimos anos, conforme estimativas de diversas associações de direitos humanos.

Amina Ali Darsha Nkek, a primeira estudante que foi resgatada no dia 17 de maio, disse que pelo menos seis das meninas sequestradas já morreram e que as demais estão vivendo na floresta Sambisa, local onde ela foi encontrada.

Até o momento, sabe-se que Amina foi levada até o presidente Buhari, de acordo com informações do ‘O Globo’, que se mostrou muito feliz pelo seu retorno, motivo que fez crescer a esperança no país de que ela possa dar importantes pistas sobre as demais reféns. Sobre o paradeiro de Serah Luka, a segunda estudante resgatada, a Portas Abertas está aguardando por mais informações.

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Idosa cristã é arrastada nua pelas ruas por muçulmanos no Egito


Uma mulher cristã de 70 anos foi despida, espancada e exibida publicamente pelas ruas de uma aldeia no sul Egito por um grupo de 300 homens muçulmanos. A multidão também incendiou sete casas pertencentes a famílias cristãs, de acordo com um comunicado da Igreja Ortodoxa Copta local.

O ataque na aldeia de Al Karam foi motivado por boatos na região de que um homem cristão chamado Ashraf Abdu Atiya estaria envolvido em um relacionamento com uma mulher muçulmana. A idosa vítima do linchamento seria mãe de Atiya, de acordo com o jornal britânico ‘Independent’, e o homem precisou abandonar a cidade perante as ameaças, que foram denunciadas por seus pais na quinta-feira, dia 19, em uma delegacia.

Pelo menos três pessoas foram detidas até o momento e a polícia procura outras dez por envolvimento no ataque, que aconteceu na sexta-feira passada (20). Segundo a diocese, a violência começou às oito da noite, no horário local, e a polícia só respondeu ao chamado duas horas depois, quando o grupo já havia dispersado. Os responsáveis pelo atentado estavam armados e saquearam as residências, antes de atear fogo.

Perseguição

Os cristãos coptas são de uma ordem religiosa originária no Egito e representam 10% da população do país, porém, são tratados como cidadãos de segunda classe pela maioria muçulmana. O episódio de violência representa as tensões entre as duas religiões na província ao sul do Cairo, onde casos extraconjugais entre cristãos e muçulmanos são tratados como tabu.

Pela primeira vez, a igreja copta criticou as autoridades do país pela negligência com tais ocorrências. Em uma entrevista na noite de quarta, o membro do clero mais importante da província de Minia – onde a aldeia está localizada -, Anba Makarios, disse que se um homem muçulmano estivesse com uma mulher cristã “nada parecido com isso teria acontecido”.

O governador da província de Minia, Tareq Nasr, disse à agência oficial de notícias egípcia Mena que “o Estado não vai aceitar que ocorram estas violações e serão castigados todos os envolvidos”. Já o primeiro-ministro do país, Sherif Ismail, qualificou o fato como “lamentável” e garantiu que tratará o assunto conforme a lei. Por sua parte, o presidente Abdul Fatah al Sisi, ordenou que se reparem os danos causados, estimados em 350 mil libras egípcias (mais de 140 mil reais), em um prazo de um mês e prometeu que o Estado assumirá as despesas.

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Japão está em alerta por possível lançamento de míssil da Coreia do Norte


O Japão colocou os militares do país em estado de alerta nesta segunda-feira (30) devido ao possível lançamento de um míssil balístico pela Coreia do Norte, ordenando que navios destróieres e baterias antimísseis fiquem de prontidão para abater qualquer projétil direcionado ao Japão.

Uma autoridade do governo japonês confirmou que a ordem foi emitida, mas não quis se identificar por não estar autorizada a falar com a imprensa. A ordem foi noticiada primeiramente pela televisão estatal NHK.

Saiba mais: Japão mobiliza tropas para possível derrubada de míssil norte-coreano

O Japão colocou suas forças antimísseis em alerta pelo menos duas vezes este ano, depois de detectar sinais de lançamentos de Pyongyang.

A Coreia do Norte realizou seu quarto teste nuclear em janeiro, e deu sequência ao evento com uma série de testes de mísseis.

Leia também: Após novas sanções, Kim Jong-un faz ameaça com bomba atômica

No Mar do Japão, Tóquio acionou embarcações Aegis que são capazes de rastrear alvos múltiplos e estão armadas com mísseis SM-3, concebidos para destruir ogivas no espaço antes de elas reentrarem na atmosfera e mergulharem na direção de seus alvos.

As baterias de mísseis Patriot PAC-3, que visam ogivas próximas do solo, estão instaladas ao redor de Tóquio e de outras localidades como uma segunda e última linha de defesa.

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Ação inédita: entidade judaica acolhe refugiados sírios muçulmanos em SP


Em iniciativa inédita, a família do sírio muçulmano Talal al-Tinawi e outros refugiados foram recebidos pela comunidade judaica na sinagoga Beth El, na semana passada, em São Paulo, dentro de ação da ONG Migraflix, que tem por objetivo a inclusão social e econômica dos refugiados e a integração entre diversas culturas.

Dentro dos depoimentos que a família deu para a comunidade, a esposa de al-Tinawi, Gazhal, disse que o acolhimento no Brasil a surpreendeu. Ela viveu momentos traumáticos ao ter de deixar parte da família, inclusive o pai, de 80 anos, na Síria. Mesmo estabelecida, a distância faz a saudade não parar de latejar. Segundo ela, seus trajes típicos muçulmanos ainda causam certa estranheza no País. Mas ela demonstra estar conseguindo superar qualquer tipo de desconfiança.

“O hijab (véu islâmico) é um item religioso. Não somos terroristas. Somos defensores da integração entre os povos. Meu hijab é um símbolo da paz. No começo eu tinha receio em viver no Brasil. Pensava até que as mulheres iriam ficar olhando para o meu marido. Hoje, já tenho mais amigas aqui do que tinha na Síria”, diz Gazhal.

No fim de 2013, a família de al-Tinawi, um bem-sucedido engenheiro mecânico muçulmano, de origem síria, foi abalada por um verdadeiro furacão. De uma vida próspera na bela Damasco, se viu diante do barulho ensurdecedor de bombas que cada vez chegaram mais perto de seus apartamentos na capital síria. Hoje, seus integrantes poderiam estar entre as milhares de vítimas da guerra.

Al-Tinawi chegou até a ser preso, confundido com um inimigo do ditador Bashar al-Assad. Meses depois, porém, a família conseguiu chegar ao Brasil, o único país que aceitou recebê-los após muita insistência, e iniciar uma nova vida.

Auxílio e integração

Além dos depoimentos do casal, o evento contou com uma apresentação da banda Mazeej, composta por cristãos, judeus e muçulmanos, no projeto coordenado pela ONG, em parceria com o grupo de jovens Conecta. A reunião possibilitou até auxílio em relação à formalização de documentos de alguns refugiados, por meio de orientação de advogado presente na plateia.

Um dos componentes da banda é o sírio de origem palestina Salam al-Sayed, que viveu muito tempo na cidade de Rosh Pina, perto de Safed, no norte de Israel. Ele toca alaúde. “Cresci brincando com meninos judeus. Sempre tive um bom relacionamento. Acho que as questões políticas são outra situação, complexa, mas que têm solução”.

Outro integrante do grupo musical, também sírio, é Wessam al-Kourdi, violonista e professor de inglês. Ele deixou a Síria, com sua mulher e filho, após um intenso tiroteio ao lado de sua casa, e se tornou refugiado no Brasil. “Vi que era o momento de sair, senão poderíamos morrer. Estou pessimista em relação a uma solução para o conflito lá. Nem sei se conseguirei voltar ao meu país. Acho importante sermos acolhidos e fico contente com a receptividade da comunidade judaica. É um exemplo para o mundo e uma demonstração clara de que nossas religiões têm um forte parentesco e podemos conviver muito bem”.

O diretor-musical do grupo, Daniel Szafran, disse que a iniciativa não tem relação direta com a identidade do Estado de Israel. “Neste trabalho, amo Israel como judeu, amo a terra de Israel, mas a iniciativa é independente da política. Dentro do território musical o conflito não existe e a ação serve para somar ideias e criatividade em prol da paz”.

Para um público que lotou a sinagoga, al-Tinawi contou que, após três meses morando na casa de um sírio no Brasil, conseguiu se estabelecer. Trabalhou como engenheiro durante alguns meses, mas, segundo ele, o projeto da empresa não deu certo. Foi demitido e resolveu abrir um restaurante de culinária árabe. Conseguiu mudar de sede, indo para o bairro nobre do Brooklin, graças a um crowdfunding (arrecadação de fundos pela internet) no qual arrecadou cerca de R$ 70 mil. Bom negociante, sabe fazer propaganda de seu produto.

Seu filho, Riad, de 13 anos, tem na professora Cristina Catalina Charnis, de origem judaica, uma de suas principais referências. Ele ganhou bolsa de uma escola particular até o fim do Ensino Médio. Al-Tinawi considerou “ruim” a escola pública em que os filhos (ele ainda tem uma menina, Yara, de 10 anos e um bebê de 1 ano e três meses) estudaram antes.

Com estilo extrovertido, al-Tinawi já conhece alguns segredos para se obter sucesso no Brasil. E dá a receita com um sotaque ainda arrastado, de como o país em crise econômica pode voltar a ser uma terra de oportunidades: “O primeiro passo é trabalhar muito e dormir pouco. Há muitas oportunidades mas tem de ficar de olho. O segundo passo é se adaptar à demanda. São Paulo tem muitas culturas. Cada um quer a comida de um jeito, é diferente de Damasco. E o terceiro passo é saber lidar com a burocracia”.

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quarta-feira, 4 de maio de 2016

Israel bombardeia posições palestinas no sul da Faixa de Gaza


As forças israelenses abriram fogo nesta quarta-feira (4) contra posições palestinas no sul da Faixa de Gaza. A ação, segundo Israel, seria uma resposta a um disparo de morteiro lançado a partir do território palestino.

“As forças receberam um disparo de morteiro durante atividades operacionais perto da barreira de segurança, no sul da Faixa de Gaza”, afirma o exército israelense em um comunicado.

Em nota, Israel afirma que um tanque do exército israelense respondeu e abriu fogo contra as posições de onde partiu a ameaça”. O comunicado também diz que ação  não deixou vítimas.

Os dois projéteis israelenses foram disparados contra uma base na Faixa de Gaza vinculada ao ministério do Interior, segundo fontes palestinas. Os disparos provocaram danos, mas não vítimas, segundo as mesmas fontes.

Sobreviventes do Holocausto celebram Bar Mitzvah em Israel


Sobreviventes do Holocausto que não puderam realizar a cerimônia judaica de passagem para a idade adulta por estarem em campos de concentração finalmente realizaram o seu Bar Mitzvah nesta segunda-feira (2) durante uma emocionante cerimônia no Muro das Lamentações, em Jerusalém.

Em uma cerimônia conjunta no Muro das Lamentações, os sobreviventes, já septuagenários e octogenários, realizaram o rito de passagem para a idade adulta, geralmente realizado entre 12 e 13 anos.

Durante a guerra, os homenageados, 13 homens e 37 mulheres, foram deportados, muitos perderam seus pais e depois da guerra viveram na pobreza.

A cerimônia organizada pelo governo israelense foi realizada no local sagrado para os judeus, nos local do antigo Templo, em que homens e mulheres permanecem separados.

Na área masculina, os homens leram as escrituras da Torá, carregando em suas cabeças o ‘tefilin’ de couro contendo as escrituras.

Também se dirigiram a um memorial onde foi realizado um rito fúnebre para os judeus mortos na Europa durante o Holocausto, na véspera do dia em que Israel presta homenagem às vítimas.

“A parte do memorial me comoveu, especialmente porque eu pensei em minha família e em minha mãe. Comecei, literalmente, a lamentar”, relatou Gal Moshe, que veio para Israel vindo da Polônia, depois da Segunda Guerra Mundial.

Moshe, de 80 anos, lembrou que depois de chegar a Israel a situação econômica era tão difícil que nem mesmo cogitou fazer o Bar Mitzvah.

“Quando eu soube que eu poderia fazer o Bar Mitzvah fiquei muito feliz, então pedi aos meus dois netos para que viessem comigo. Eu estive em seu Bar Mitzvah e agora eles estão no meu”, disse o sobrevivente, que se recusou a falar sobre sua experiência no campo de concentração.

Rito de transição

Para os judeus, este é o rito de passagem para a idade adulta, quando adquirem novas funções e responsabilidades.

Robert Rozett, diretor dos arquivos do Centro de Memória do Holocausto Yad Vashem, explicou que muitos judeus deixaram de observar a religião durante a guerra.

“Para muitas pessoas isso era algo que não podiam pagar ou praticar, ou porque estavam em um lugar onde não havia nenhuma observância ou era proibido, ou porque eles estavam em um campo” de concentração, disse ele.

Depois, também não puderam fazer a passagem por causa da pobreza ou porque viviam em lugares como a União Soviética, onde a religião era mal vista.

Yitzhak Rezink sobreviveu ao gueto de Kovno, na Lituânia, mas seus pais foram mortos.

“Quando os russos assumiram o controle no final da guerra não pudemos deixar o país até 1970″, disse ele.

De acordo com um estudo publicado em 2015, cerca de 45.000 sobreviventes do Holocausto que vivem em Israel sofrem com a pobreza, uma situação que também é reproduzida nos Estados Unidos e em outros países.

Estima-se que seis milhões de judeus morreram em campos de concentração nazistas durante a Segunda Guerra Mundial.

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Fonte: Verdade Gospel

sábado, 9 de abril de 2016

Instabilidade do país aumenta a perseguição religiosa


De acordo com informações da BBC News e do The Guardian, no dia 15 de fevereiro, o Conselho Presidencial Internacional da Líbia, propôs um novo gabinete para reunir as lideranças rivais que estão atualmente competindo pela supremacia no país. O conselho enviou uma lista com os nomes de vários ministros para o parlamento líbio, que é reconhecido internacionalmente e que se baseia através das ideias orientais da Líbia. O plano é apoiado pela ONU e pela comunidade internacional. Também foi relatado, nas últimas duas semanas, que Estado Islâmico (EI) tem aumentado sua presença na Líbia. A BBC News noticiou que os comandantes do EI estão em busca de refúgio e que o número de combatentes no país está crescendo desde então. "Desde o fim do regime de Gaddafi, a região do Magrebe tem vivido um verdadeiro caos. Os acordos que o governo tem feito não garante a lealdade das facções rivais, por outro lado, a ausência de um governo unificado e forte criou um vácuo nessa nação, que é preenchido pela insegurança dos cidadãos", comenta um dos analistas de perseguição. Ele também explica que é muito provável que a Líbia, que é o 10º país da Classificação da Perseguição Religiosa, tome a frente na guerra contra o EI. "A luta contra esse grupo extremista não será fácil e ela representa um enorme risco para a estabilidade do país e também para a segurança de todas as nações que estão envolvidas. Para os cristãos então, que estão sendo atacados com brutalidade, a situação vai ficar mais tensa, e para aqueles que conseguem fugir, a extrema pobreza é uma das piores consequências que estão vivendo", diz o analista. Mesmo assim, debaixo de tantos problemas, perseguição e conflitos, os cristãos líbios perseveram e glorificam a Deus através de sua luta espiritual, para que Jesus seja conhecido entre eles. Ore por essa nação.

Cerca de 130 sudanesas cometem suicídio em um dia diante da ameaça de estupro.

"Nossos corpos estão sendo usados como ferramenta e arma de guerra", declarou a diretora regional da Iniciativa Estratégica para M...