sábado, 12 de agosto de 2017

Síria: Igreja cristã resiste em meio a perseguição e a guerra



A Síria tem passado por momentos difíceis desde o início da guerra civil, há seis anos, quando grupos radicais islâmicos começaram a atacar com mais violência e tomar diversas cidades na tentativa de estabelecer o controle sobre a população. Desde então, a igreja no país tem enfrentado a perseguição com mais intensidade, vendo seus templos serem destruídos e queimados, líderes sendo ameaçados e mortos, além da perda de bens e da pressão sobre o cristianismo de forma geral.

O país inteiro clama pela paz, enquanto as autoridades lutam pelo fim da guerra. Atualmente, algumas cidades ficaram livres e já desfrutam de momentos melhores, embora a pobreza seja o maior desafio. Um dos colaboradores da Portas Abertasescreve de Aleppo e explica que tem assistido a 200 famílias, atendendo-as em suas necessidades básicas, através de alimentos e cerca de outras 1.500 pessoas com remédios.

Segundo ele, é a fé em Cristo que os mantém firmes e perseverantes. “Muitos passam por situações extremas e ainda conseguem erguer as mãos para o céu e agradecer. Apesar de tudo, eles ainda são fortes”, comentou o colaborador. Mas a situação está longe de terminar, segundo ele, a economia síria vai muito mal e a crise se instalou. “Os preços continuam aumentando, há muitos desempregados, sem contar a escassez de água e luz. Pedimos as orações de todos, para que Deus continue enviando a provisão”, disse.

Durante esse momento de crise, os muçulmanos também são socorridos e ouvem sobre a salvação. Muitos relacionamentos estão sendo construídos por meio da palavra de Deus, que tem servido de consolo e conforto.

Ore para que muitos convertam seus corações e sejam impactados pelo imenso amor de Cristo.

quarta-feira, 12 de julho de 2017

Nigéria: Luta por terras coloca a vida de cristãos em risco


Recentemente a organização Portas Abertas recebeu informações sobre um incidente ocorrido com o líder cristão Ibrahim Maisaje, na aldeia de Panwasa Mada, que fica no estado de Nasarawa e que foi invadida por pastores fulanis (fazendeiros muçulmanos nômades). Mas o ocorrido não é um fato isolado, de acordo com Abel Dauji, outro líder da região. Segundo ele, há um ano, um cristão de Obi, cidade que fica no Estado de Benue, foi morto por peregrinos armados, enquanto armazenava madeira em sua fazenda. Joseph Kurah
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O governo parece relutante em combater 
a violência contra os cristãos na região do 
Cinturão Médio causada pelos pastores de 
cabras muçulmanos hausa-fulanis.
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também era um dos líderes da igreja nigeriana e deixou uma esposa e sete filhos.

As disputas pelas terras nessas regiões do país estão servindo de pretexto para a violência intensa em áreas do Cinturão Médio (termo geográfico da região central nigeriana), onde inúmeras vidas já se perderam em conflitos armados. Muitos especialistas acreditam que as mortes nessa região já ultrapassam do número de mortes causadas pelo grupo extremista islâmico Boko Haram.

“As autoridades locais e federais não estão fazendo o suficiente para resolver o problema”, diz Dauji. Segundo ele, a maioria dos policiais são muçulmanos, além disso, muitos deles são proprietários de gado que vivem em outras regiões e que pagam os fulanis para cuidar de seus animais. Há leis que protegem os fazendeiros, mas aqueles que normalmente cuidam do gado são jovens e eles desconhecem a legislação.

“Nós encorajamos os líderes e membros de igrejas a não recorrer à violência e sempre lutar por um acordo pacífico nessas questões”, conclui Dauji.

sexta-feira, 16 de junho de 2017

JUANRIBE PAGLIARIN - COMO VENCER O MUNDO


Na Arábia, cristão se arrisca para espalhar a palavra de Deus



A história de Oliver* começa há alguns anos, quando ele dirigia a noite pelas estradas empoeiradas da Arábia, a fim de cumprir sua missão no Reino de Deus. Dentro de uma hora ele chegou a uma pequena aldeia, onde nunca esteve antes e até onde sabia, não havia um único cristão vivendo ali. Mas, ele tinha em mente que, quando Deus quer, tudo pode mudar.

Ele estacionou seu carro, desligou os faróis e aguardou um pouco. Não havia sinal de qualquer alarme, então, lentamente, ele retirou as Bíblias que escondeu debaixo dos bancos, abriu a porta com cuidado e saiu para fazer seu trabalho. Cautelosamente, ele colocou uma Bíblia em frente de cada porta. Em pouco tempo, todas as casas receberam uma semente do evangelho.

Em silêncio, ele voltou para sua casa e, quatro meses depois, em plena luz do dia, Oliver dirigiu novamente para a mesma aldeia, depois de ter orado incessantemente por aquelas pessoas, mesmo sem conhecê-las. Ele decidiu então parar numa lanchonete e numa breve conversa com o atendente, foi reconhecido por ser estrangeiro e até revelou que era cristão. Um dos homens perguntou a ele: “Você pode nos dizer algo sobre a Bíblia?”.  Esse homem revelou ainda que encontrou um exemplar em sua porta e, desde então passou a ler, mas que não entendia muito os textos.

Outros aldeões se juntaram a conversa e Oliver iniciou então seu primeiro estudo bíblico ali naquele lugar. Sua estratégia funcionou. Nos últimos anos, ele batizou alguns daqueles homens, e fez isto em segredo, por saber que era algo proibido perante a lei. Ele conseguiu formar pequenos grupos e agora a igreja está em crescimento na pequena aldeia.

A organização Portas Abertas o apoia com orações, Bíblias e materiais de discipulado para os novos convertidos. Ore por esse trabalho, interceda por Oliver e por todos aqueles que foram alcançados pelo amor de Jesus.

*Nome alterado por motivos de segurança.

segunda-feira, 15 de maio de 2017

Bangladesh: Pastor testemunha morte de cristão pelo Estado Islâmico


A morte do cristão Habib Halan, em Bangladesh (país asiático), ocasionado pelos terroristas do Estado Islâmico, deixou o pastor Farouk muito triste, pois o homem era o primeiro fruto de seu ministério. Habib Halan foi morto de forma violenta, mas os cristãos da cidade de Kurigran não se abateram e buscaram forças louvando a Deus em um culto de louvor e leitura da Palavra, três dias depois da morte.

“Quando eu era bem jovem, por volta de 1984, aceitei Jesus como meu Salvador, ao ler um folheto cristão e rapidamente passei a evangelizar. Dez anos mais tarde, passei a pregar o evangelho no norte de Bangladesh, em Kurigram, onde conheci Habib Halan, a primeira pessoa a aceitar Jesus através do meu trabalho. Fiquei na casa dele durante um tempo e ele passou a ser um irmão e um amigo, além de um ótimo assistente na obra de Deus”, lembra o pastor.

Mesmo entristecido, pastor Farouk se mostra preparado para seguir em frente. “Receber a notícia da morte do meu amigo foi um golpe forte, mas nós sabemos que a perseguição vai continuar e estamos preparados para enfrentá-la”.

Ao iniciar seu ministério em Bangladesh, o pastor lembra que contava com apenas uma família cristã, mas hoje seus olhos podem contemplar mais de 1.500 cristãos, numa nação que hostiliza a igreja. “Quanto mais a igreja cresce, mais ela atrai o perigo para si”, disse ele. Desde novembro de 2015, a igreja em Bangladesh (35º país na Classificação da Perseguição Religiosa), tem enfrentado uma série de ataques, dezenas de líderes cristãos receberam ameaças de morte através de cartas e mensagens eletrônicas.

Infelizmente, no caso de Habib Halan a ameaça se cumpriu. Para ajudar esses cristãos a superarem os traumas vividos, a Portas Abertas tem realizado vários treinamentos, dos quais Farouk também participou. Apesar de sua paixão por resgatar vidas, o pastor reconhece que precisa de um substituto. “Já estou ficando velho e meu tempo nessa terra é limitado. Vou servir ao Senhor e falar de sua salvação até meu último dia, esse é o meu sonho; e sei que muitos ainda dobrarão seus joelhos diante de Deus, mas preciso preparar alguém para assumir meu ministério quando eu não estiver mais aqui. Fora isso, ainda quero preparar um orfanato para honrar Habib Halan, porque sei que esse era o sonho dele. Por favor, orem para que eu possa realizá-lo. Tudo o que fazemos é para a glória de Deus”, testemunhou o pastor.

Testemunho: mulher africana arrisca a vida por amor a Cristo




Quando Hajara*, uma cristã africana, recebeu seu chamado para o ministério, ela estava muito doente. De cama, sentia-se incapaz de levantar até mesmo para as necessidades mais básicas. Durante esse período ela teve algumas visões. Em uma delas, uma pessoa apareceu dizendo que ela deveria pregar a palavra de Deus.

Quando se recuperou, imediatamente foi em busca de uma escola bíblica para saber mais sobre as Escrituras Sagradas. “Desde então, Deus colocou dentro de mim uma grande paixão pelo evangelismo. Eu sei que nasci para essa missão. Quero falar de Jesus para aqueles que nunca tiveram oportunidade de ouvir sobre ele, não para aqueles que já estão na igreja”, disse ela.

Atualmente, ela visita prisioneiros três vezes por semana, entra em algumas aldeias muçulmanas, faz trabalhos comunitários em hospitais, onde também ministra às vítimas de HIV. “Sei que a maioria das pessoas não quer se aproximar deles, pois são considerados sementes ruins, mas eu me sinto bem fazendo esse trabalho”, afirma. Hajara é considerada uma mãe para muitas pessoas, sempre preocupada em levar o alimento espiritual e até mesmo fornecendo alguns produtos para suas necessidades físicas.

“As pessoas carecem da palavra de Deus, e elas não podem morrer sem antes ouvir falar do nome de Cristo, que veio ao mundo para nossa salvação. Apesar das dificuldades, eu não vou deixar esse ministério. O próprio Jesus passou por momentos muito difíceis e nunca desistiu”, diz Hajara que faz esse trabalho sozinha. “Espero em Deus por alguém que me acompanhe e me ajude, pois às vezes é complicado”, finaliza.

*Nome alterado por motivos de segurança.

Pedidos de oração

– Hajara pede para que oremos por ela e por sua família. Que seus filhos sejam bem tratados na escola e que em breve Deus possa providenciar um trabalho para cada um deles.
– Além das dificuldades que já enfrentam no dia a dia, eles são muito hostilizados pela comunidade. Ore para que o Senhor os conforte e os fortaleça.
– Ore também por esse trabalho tão lindo que Hajara realiza entre os muçulmanos, nas vilas e nos hospitais. Que ela permaneça firme em sua fé, que possa continuar semeando o amor de Jesus nos corações e que colha muitos frutos.

Perseguição religiosa na Ásia Central faz esposa de pastor abortar bebê

Recentemente, Nadina*, uma cristã que vive em um dos países da Ásia Central, perdeu seu bebê. A gestação estava em seu quinto mês e por causa de uma situação de perseguição muito estressante, ela teve um sangramento, o que interrompeu a pequena vida que estava a caminho. Tammar*, seu marido, é líder de uma igreja e estava realizando um trabalho entre os uigures (grupo étnico existente em diversos países). Segundo o ‘Portas Abertas’, o líder não possui registro para se reunir como uma igreja, por isso todos os seus trabalhos são considerados clandestinos. Muitos vizinhos se voltaram contra a família, inclusive um policial que mora nas proximidades. No domingo de Páscoa, houve um ataque à igreja, onde havia cerca de 20 fiéis. Policiais e uma equipe antiterrorista invadiram o local. Cada membro teve que preencher um formulário e assinar uma declaração reconhecendo ter ciência de que a reunião era considerada ilegal de acordo com as autoridades do país. O líder foi multado e não quis assinar a declaração, mas Nadina o aconselhou a fazê-lo. A multa foi paga com a ajuda de outra igreja. Depois disso, ela se sentiu muito mal e passou por um período de muito estresse. Alguns dias se passaram e então, durante a noite, alguém deixou um cachorro morto em seu quintal com uma mensagem que dizia: “Estamos observando você”. Infelizmente, no dia seguinte, Nadina passou mal e perdeu seu bebê. “Se estamos passando por isso, sabemos que estamos no caminho certo”, conclui a cristã. *Nomes alterados por motivos de segurança. Pedidos de oração Interceda por Nadina e Tammar durante esse momento difícil, para que sejam consolados pelo Espírito Santo. Ore pela família, amigos e todos os membros da igreja. Peça pelos perseguidores, que eles sejam alcançados e constrangidos pelo amor de Jesus.

terça-feira, 21 de março de 2017

'ماماي، أولها يسوع'، ديس مينينا كورادا دي ليوسيميا أبوس فير كريستو نو كوارتو

إيس é أم تستيمونهو دي fé فيفنسيادو بور أوما كريانكا دي أبيناس 02 أنوس نا época إم كيو أكونتيسيو o ميلاغر. تراتا-سي دي أليس، كواندو إم 29 دي مايو 2012 دي فوي دياغنوستيكادا كوم سوسبيتا دي ليوسيميا، نو برونتو سوكورو إنفانتيل دي ساو غونكالو، ريو دي جانيرو. ماس ألغو أكونتيسيو نا فيدا دي أليس، كواندو إلا دي تر فيستو جيسوس كريستو إنتراندو إم سيو كوارتو. إم 04 دي أوتبرو دي 2013، أوس بيس دا أليس، جويس باسكوال e أليكساندر بونومو سينترا، بوبليكارام أم فيديو كونتاندو a هيستوريا دي فيلها، كوم a سيغينت ديكلاراساو: "فيفيموس أم غراند ميلاغر e غوستارياموس دي كومبارتيلهار كوم تودوس. بورك بارا ديوس ندى é إمبوسيفيل. لوكاس 1:37 "

JUANRIBE PAGLIARIN - A MANEIRA QUE DEUS FALA


''Mamãe, olha Jesus'', disse menina curada de leucemia após ver Cristo no quarto

Esse é um testemunho de fé vivenciado por uma criança de apenas 02 anos na época em que aconteceu o milagre. Trata-se de Alice, quando em 29 de maio de 2012 foi diagnosticada com suspeita de leucemia, no pronto socorro infantil de São Gonçalo, Rio de Janeiro. Mas algo aconteceu na vida de Alice, quando ela disse ter visto Jesus Cristo entrando em seu quarto.

Em 04 de outubro de 2013, os pais da Alice, Joice Paschoal e Alexandre Buonomo Cintra, publicaram um vídeo contando a história da filha, com a seguinte declaração: “Vivemos um grande milagre e gostaríamos de compartilhar com todos. Porque para Deus nada é impossível. Lucas 1:37” 

Refúgio cristão na china acolhe mulheres nortecoreanas

Hwa-Young* trabalha na China com mulheres que fugiram da Coreia do Norte ou que foram vítimas do tráfico humano e levadas à força pela fronteira. Há cerca de 250 mulheres norte-coreanas que participam de um refúgio cristão que ela lidera. “Lidar com as norte-coreanas é muito difícil, já que elas tiveram que idolatrar a imagem de Kim Jong-un a vida toda. Quando elas começam a acreditar em Deus, existe um conflito em suas almas, pois precisam aprender a substituir o ídolo que ocupou o lugar de Jesus em seus corações”, explica.

A cristã Hwa é uma prova de que servir a Deus é mais uma questão de iniciativa do que de preparo. Ela conta que os dois primeiros anos de seu ministério com as norte-coreanas foram os mais difíceis. “Eu não tinha experiência e a cultura na China é completamente oposta ao que eu estava acostumada a viver em meu país. Eu sempre tive que viver sob pressão, nunca tive segurança alguma e devo ser cautelosa o tempo todo para não correr o risco de ser presa. Além disso, no começo eu me sentia pressionada e com saudade de casa”, compartilha.

Mas depois de superar tudo isso, ela se concentrou no trabalho com as mulheres vindas da Coreia do Norte. Ela as descreve como amedrontadas e inseguras. “Se eu lhes dou algo ou as trato com gestos amáveis, elas acham que, de alguma forma, eu me aproveitarei delas, isso porque foram criadas para conviver com o medo. Por volta dos cinco anos, elas já frequentavam a pré-escola e eram forçadas a assistir às execuções públicas. Muitas vezes, tinham que presenciar amigos ou vizinhos sendo assassinados na frente delas, e isso é muito triste”, conta Hwa.

Cerca de 130 sudanesas cometem suicídio em um dia diante da ameaça de estupro.

"Nossos corpos estão sendo usados como ferramenta e arma de guerra", declarou a diretora regional da Iniciativa Estratégica para M...