segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Túmulos de escravos no Egito podem confirmar relatos bíblicos


Akhenaton, que governou o Egito aproximadamente entre 1353 e 1336 a.C., não foi uma figura muito popular. Um dos maiores problemas que enfrentou foi a tentativa de abandonar o politeísmo e centrar a adoração apenas no deus-Sol Aton.

Essa atitude não foi bem aceita pelos sacerdotes da época. Após sua morte, seu filho Tutancâmon restaurou a religião antiga e tentou apagar qualquer vestígio de seu antecessor.

Agora, uma grande expedição arqueológica na antiga capital egípcia de Amarna, liderada pela doutora Mary Shepperson encontrou centenas de túmulos em dois locais distintos.

O local que ela denominou Cemitério dos Túmulos do Sul, está repleto de restos mortais de homens e mulheres de todas as idades. Eles pertenciam a uma espécie de elite, formada pelos egípcios.

Já os túmulos do Norte trouxeram uma surpresa. “Quando começamos a tirar os primeiros esqueletos do chão, ficou claro imediatamente que os enterros eram muito mais simples que os das Tumbas do Sul. Não havia nada enterrado junto com eles nas sepulturas, basicamente só uma espécie de tapete para envolver os corpos”, explica Shepperson.

“À medida que a escavação progrediu, percebemos que quase todos os esqueletos que exumámos eram crianças, adolescentes e jovens adultos, mas não havia bebês ou idosos… Isso certamente era incomum e até assustador”, continuou.

A doutora, que lidera uma equipe de pesquisadores da Universidade Universidade do Sul de Illinois, acredita que esse era o local onde eram enterrados os escravos. Uma das possibilidades é que sejam de hebreus que ali viviam na época, segundo o Livro de Êxodo.

Dentre os 105 esqueletos retirados do Cemitério dos Túmulos do Norte, os estudiosos comprovaram que 90% pertencem a pessoas que morreram na faixa etária entre 7 e 25 anos, a maioria deles tinha 15 anos.

Cristãos egípcios enfrentam dificuldades por causa do Ramadã


A celebração muçulmana do Ramadã costuma ser uma verdadeira luta para os cristãos. Um fiel egípcio decidiu compartilhar sua experiência durante esse período. Segundo ele, os desafios são diários. “Homens e mulheres cristãos sentem a presença do Ramadã não só pelos alto-falantes das mesquitas, mas também pelos olhares dos muçulmanos que estão em jejum”, disse. Segundo ele, ao contrário dos dias normais, nessa época é comum ver a maioria dos muçulmanos se dedicando à leitura do Alcorão, até mesmo em transportes públicos.

“Dentro do ônibus, muitas vezes, eles fazem a leitura em voz alta, principalmente quando são textos que se referem aos cristãos e judeus. Fazendo isto, eles acreditam que estão ganhando pontos com Deus. E os cristãos devem ouvir tudo calados, até chegar a sua parada”, explica. Ele também conta que, certo dia, uma cristã viajava entre os muçulmanos e, porque não estava coberta com o hijab (véu islâmico), ficou indefesa contra os olhares desprezíveis que recebeu. “Embora a cortesia comum dite que uma mulher geralmente é convidada por homens para se sentar no ônibus, essa cortesia foi negada a essa dama cristã”, observou.

Cristãos vivem tempo de restauração no Iraque


Centenas de iraquianos aguardavam em seus carros, impacientemente, até que os soldados saíssem do caminho para eles passarem. Em seus veículos havia móveis e colchões que estavam sendo levados para o reinício de suas vidas em Qaraqosh, de onde tiveram que fugir quando o Estado Islâmico (EI) chegou para dominar a cidade. George*, um líder cristão atuante dessa região está colaborando para que este recomeço aconteça da melhor maneira.

Ele guia os cristãos pelas ruas que já estão liberadas. Segundo ele, ainda é cedo para dizer que a cidade se levantou das cinzas, mas devagar isto vai acontecendo até que tudo volte ao seu lugar. Antes da invasão do EI, havia cerca de 50 mil cristãos vivendo ali. Ele explica que o recomeço não é fácil, pois a região ficou totalmente devastada. "Nós examinamos a situação, tivemos que desenhar novamente os mapas, já que todos desapareceram durante a ocupação dos jihadistas. Depois, utilizamos imagens de satélite e um arquiteto fez o plano da nossa cidade", explicou o líder.

Terroristas decapitam cristãos no Quênia


Membros pertencentes ao grupo terrorista Al Shabaab mataram 13 pessoas no último fim de semana de julho, na região litoral do Quênia. De acordo com um sobrevivente, várias das vítimas foram decapitadas.

Segundo o The Christian Post, o Associated Press divulgou que a ação se deu na vila de Jema, no condado de Lamu. Foram nove homens apreendidos antes de serem mortos.

“Eles foram abatidos como frango usando facas. Algo semelhante ao que aconteceu no Mpeketoni em 2014. Suspeitamos que haja muitos corpos não reconhecidos”, disse uma fonte da polícia.

Igrejas cristãs cancelam atividades no Egito por razões de segurança


A Agência EFE informa, em Cairo, que a Igreja Copta e a Igreja Católica cancelaram todas as conferências atividades culturais e viagens previstas no Egito até o final do mês de julho por motivos de segurança. A decisão foi executada na última sexta-feira (14).

De acordo com a agência, a Igreja Copta Ortodoxa, que é predominante entre cristãos do país, suspendeu os trabalhos conforme as orientações dadas pelo Ministério do Interior, com o qual está em contato constante desde os atentados feitos contra catedrais coptas realizados no Domingo de Ramos. As informações foram repassadas por meio do porta-voz Boulos Halim.

Halim disse que não existe nenhuma ameaça possível de terrorismo o qual tenha motivado diretamente a decisão. Ele acrescenta que a suspensão foi motivado por motivo “geral da segurança” no país. Em breve, a igreja estudará se prorroga o prazo ou retorna as atividades.

Líder do Estado Islâmico está vivo e escondido na Síria, afirma autoridade curda


De acordo com a Reuters, uma notória autoridade curda que atua no combate ao terrorismo disse, nesta segunda-feira (17), que há quase total certeza que Abu Bakr al-Baghdadi, líder do Estado Islâmico (EI), está vivo.

Ainda, de acordo com a agência de notícias, Abu estaria ao sul da cidade síria de Raqqa. As especulações e afirmações de que o líder estava morto existem desde 2014 e ganharam força na última semana de julho, principalmente por meio do Observatório sírio.

“Baghdadi está definitivamente vivo. Ele não está morto. Nós temos informações de que ele está vivo. Nós acreditamos 99 por cento que ele está vivo”, disse Lahur Talabany em entrevista à Reuters.

Evangelistas são espancados por grupo LGBT


Uma agressão a evangelistas foi registrada em frente à Prefeitura de Calgary, no Canadá. No dia 17, os cristãos manifestavam seu apoio ao ativista pró-vida e pró-casamento Bill Whatcott, que enfrenta um processo judicial de US$ 104 milhões por pregar o Evangelho durante um evento de “orgulho gay”.

O grupo LGBT ANTIFA [sigla para Ação Antifascista] se aproximou dos membros do ministério cristão “Igreja na Rua”, que tinha cartazes com palavras de ordem e usavam camisetas com o lema “Jesus fará o Canadá grande de novo”.

A rede de TV CBC News divulgou que um grupo de LGBTs começaram a gritar ameaças contra os cristãos. Quando alguns cristãos responderam “Jesus te ama e quer salvar a sua alma”, um dos ativistas começou a desferir socos e pontapés, sendo seguidos por outros.

Inicialmente os cristãos apenas se defenderam, mas quando o número de agressores LGBT aumentou, a coisa saiu de controle.

Várias pessoas acabaram feridas, mas nenhuma precisou ser hospitalizada.

Escola muçulmana financiada pelo Reino Unido promove estupro e violência doméstica


Na Inglaterra, escolas secundaristas só para muçulmanos são financiadas por verbas públicas. As instituições além de segregarem meninos e meninas em espaços separados, trabalham com material didático que promove a violência doméstica e estupro conjugal.

A Escola Al-Hijrah em Birmingham, que obtêm financiamento público desde 2001, foi colocada em um grupo especial para auditoria, depois que os textos que incentivavam a violência foram encontrados na biblioteca da instituição e uma criança morreu por uma reação alérgica.

Em um relatório publicado em maio, o inspetor Ofsted também identificou bullying, disse que o playground era caótico, o ensino era pobre, os alunos não estavam seguros e alguns funcionários não sabiam o que fazer em emergências médicas. A escola recebeu um julgamento “inadequado”, a classificação mais baixa.

O relatório condenatório também criticou a política da escola de segregar meninos e meninas, provocando uma longa batalha legal, que ainda está em andamento. A escola tentou esconder que recebia verbas públicas do conselho de Birmingham.

sexta-feira, 18 de agosto de 2017

JUANRIBE PAGLIARIN - NINGUÉM SABE O DIA NEM A HORA


Tortura: Cristão morre após interrogatório em delegacia no Cairo


Familiares desconfiam de policiais e afirmam que Gamal era religioso, rico e não tinha motivos para se suicidar

Uma família egípcia responsabilizou a polícia de “torturar um cristão até a morte”. Gamal Kamal Aweida, de 41 anos, estava sob a custódia das autoridades policiais de Mansiyat Naser, no centro do Cairo, Egito. Ele morreu em uma das salas da delegacia no dia 19 de julho. Parentes disseram que seu corpo apresentava sinais de violência, mas a polícia insiste em dizer que o motivo da morte foi suicídio. A Anistia Internacional solicitou um relatório do caso.

Gamal era casado, pai de gêmeos de 13 anos e foi acusado de “forjar licenças de condução”. Ele trabalhava como zabbaleen (nome dado aos coletores de lixo informais no Cairo, que normalmente são cristãos). Parte de suas atividades era coletar plásticos e caixas de papelão. Ele também ajudava alguns motoristas com o processo de renovação de licenças para os caminhões usados. O cristão foi preso durante a noite, enquanto estava em um café. “Eles procuraram Gamal e encontraram com ele duas carteiras de habilitação que pertenciam a Fares Samaan e Adel Saad. Os três foram levados para a delegacia para um interrogatório”, explicou o cunhado.

Segundo Samaan e Saad, um oficial tentou forçá-los a testemunhar que as licenças eram forjadas. Por se recusarem, eles apanharam dos policiais. Os amigos também disseram que o oficial estava “amaldiçoando Gamal e sua religião” e que depois o levaram para uma sala separada. Pela manhã, o avistaram deitado no chão, mas não sabiam se estava vivo ou morto. Um dos assistentes informou a família que o cristão havia se enforcado. “Gamal jamais faria isso, ele era religioso, era rico e não estava sofrendo por nenhum motivo em especial”, disse o irmão, Nabil Aweida, que fez uma queixa formal contra os funcionários da delegacia.

Alguns familiares observaram a sala onde Gamal estava. “O local onde disseram que ele havia amarrado uma corda tinha uma distância de 1,5 metro do chão e meu primo era mais alto que isso. Não havia condições de alguém se enforcar ali. Além disso, aonde ele arrumaria uma corda?”, questionou um familiar.

No necrotério, todos tiveram de entregar seus celulares. “Eles temiam que tirássemos fotos para mostrar à mídia”, disse outro parente que viu sinais de tortura em diferentes partes do corpo de Gamal. Relatórios médicos dizem que a causa da morte foi uma queda severa na pressão arterial. Há outros casos de morte de cristãos sob as mesmas condições. Segundo alguns grupos de direitos humanos, a brutalidade policial é generalizada no Egito e permitida por uma cultura de impunidade.

Ore pela Igreja Perseguida nessa nação.

Ex-soldado conquista uma aldeia inteira para Jesus Cristo



A história de Dano começa com um depoimento do tempo em que esteve na guerra, lutando ao lado do exército birmanês contra os rebeldes chineses. Ele reconhece que Deus poupou sua vida e que havia algum propósito nisso.

Depois de concluir o serviço militar, Dano abriu um comércio de exportação de madeira. “Eu exportava para a Tailândia e os negócios iam muito bem, embora o dinheiro nunca parasse em minhas mãos. Eu não tinha paz e vivia insatisfeito. Até que um dia fui conversar com o pastor Tachi Liek e pedi oração”, contou.

“Meu espírito e minha alma ansiavam pela paz. O alimento espiritual que recebi fez com que todas as minhas dúvidas e preocupações desaparecessem”, testemunhou. Depois que Dano voltou a frequentar a igreja, os amigos perceberam sua mudança e ele se envolveu no ministério de evangelização. Até se ofereceu ao chefe de uma aldeia para dar aulas às crianças, gratuitamente, mas foi avisado para não falar de Jesus naquele lugar. Mesmo assim, ele o fez, e também passou a orar pelos enfermos, que foram curados. Muitos aldeões o denunciaram, mas Dano persistia em andar pela aldeia, até na madrugada, orando com muita fé.

“Assim como eu fazia nas forças armadas, caminhava pelas noites escuras e reivindicava aquela terra para o Senhor. Minha família jejuava com o mesmo propósito e, apesar das ameaças, nunca tivemos medo. O Senhor protege os seus”, afirmou. Dano era perseguido pelos líderes da aldeia. “De maneira milagrosa, eles nunca me encontravam. Já apontaram para mim uma arma, mas ela não funcionou”, disse.

Mesmo em meio a tantas lutas, as pessoas daquela aldeia estavam conhecendo Jesus.

Certo dia, um jovem da família de um dos chefes adoeceu. “Eles buscaram médicos, magos, monges budistas e ninguém conseguiu ajudá-lo”, lembra. Depois de relutar, ele procurou Dano e o jovem ficou bom após as orações. No dia seguinte, todos os santuários que existiam na aldeia foram queimados. O chefe e sua família se converteram ao cristianismo, junto de outras quatro famílias. Todos aqueles que o perseguiram se arrependeram e uma aldeia inteira foi conquistada pelo amor de Cristo.

Cerca de 130 sudanesas cometem suicídio em um dia diante da ameaça de estupro.

"Nossos corpos estão sendo usados como ferramenta e arma de guerra", declarou a diretora regional da Iniciativa Estratégica para M...