domingo, 27 de agosto de 2017

Achados arqueológicos comprovam relatos bíblicos de Êxodo


Entre os estudiosos não há um consenso sobre por que não há provas inequívocas de registros arqueológicos mostrando como foi o período em que os judeus foram escravos no Egito. Mais ainda, por que não há relatos sobre a saída deles e as pragas que antecederam o Êxodo.

Em geral, argumenta-se que os povos antigos não costumavam registrar suas derrotas, apenas as vitórias. Contudo, o doutor John H. Taylor, curador do Departamento do Egito no Museu Britânico em Londres, afirma que existem várias evidências que o relato bíblico é historicamente consistente.

No museu, por exemplo, há cerca de 20 tijolos de barro gravados com um selo real que diz “casa de Ramsés II”. Com três milênios de idade, eles ficam conservadas nos cofres subterrâneos do museu e não são exibidos ao público. Submetido a um teste de datação de carbono, ele pertence ao período de escravidão judaica no Egito.

Taylor lembra que os israelitas não construíram as pirâmides, como normalmente se pensa. As pirâmides foram construídas cerca de 100 anos após a saída dos israelitas do Egito. Mas há indícios que eles construíram cidades, com esses mesmos tijolos de barro misturados com palha. Isso ecoa os relatos dos primeiros capítulos de Êxodo.
Mural egípcio de trabalho.

No museu há ainda um mural mostrando como era a vida dos escravos no Egito, que embora não use a palavra “judeus”, mostra que o processo de manufatura dos tijolos coincide com o período que os israelitas ali viveram.

O curador apresenta outra peça curiosa. Trata-se de uma barra de ferro de quatro metros de comprimento, em forma de cobra, encontrada em um túmulo numa pirâmide. A ponta do bastão tem forma da cabeça de uma naja, serpente comum no país. Possivelmente eram assim os bastões dos “encantadores egípcios”, mencionados em Êxodo 7:11-12.

Vara com cabeça de cobra.

Outra peça em exibição no museu é um “espelho de bronze”, que eram usados ​​pelas mulheres egípcias para embelezar-se. Sua existência é mencionada em Êxodo 38: 8, quando as judias entregaram todos os seus espelhos para que fossem feitas peças para o Tabernáculo no deserto.

Igreja Episcopal da Escócia aprova casamento gay


A Igreja Episcopal da Escócia decidiu na última semana, reconhecer e oficializar casamentos entre pessoas do mesmo sexo. A medida foi aprovada pela maioria do sínodo interno e coloca os religiosos escoceses em confronto direto com o restante da Comunhão Anglicana.

As igrejas anglicanas de todo o mundo estão fortemente relacionadas com a conservadora Igreja da Inglaterra e com o arcebispo de Canterbury, Justin Welby. Esse grupo defende a cláusula que define o casamento como a união exclusiva entre homem e mulher. Eles acreditam que a lei é originária da Bíblia Sagrada.

Algo semelhante foi realizado pela Igreja Episcopal dos Estados Unidos que, ao liberar os casamentos homossexuais, gerou uma ruptura permanente com a Comunhão Anglicana, que a expulsou dos seus órgãos.

Reverendo doutor John Armes, bispo da Igreja Episcopal da Escócia, declarou-se feliz “pelos casais que agora podem ter suas relações reconhecidas pela Igreja e abençoadas por Deus”.

Ele também disse estar satisfeito pelo significado que a ação representou para a Igreja e pela maneira que tudo foi conduzido.
Mesmo sendo favorável a medida, o reverendo reconheceu a insatisfação que ela provocou em muitos fiéis. “Mas obviamente qualquer mudança como essa também cria dor e feridas em algumas pessoas, então, como um bispo da Igreja, eu sinto por elas”, concluiu.

As partes mais “liberais” do clero e dos fiéis comemoraram a votação favorável. Porém, a Igreja Anglicana da Escócia pode sofrer graves consequências, já que a lei canônica foi alterada com a exclusão da cláusula que rege o casamento heterossexual.

Turismo religioso pode aumentar

A decisão desta quinta, a primeira de uma igreja do Reino Unido, foi votada pelas sete dioceses escocesas, sendo que apenas a que une Aberdeen e as ilhas Orkney votou contra, e prevê que um religioso pode se recusar, por exemplo, a realizar uma cerimônia.

Mesmo assim acredita-se que a Escócia se tornará um destino bastante procurado para casais de gays e lésbicas de fé anglicana, principalmente provenientes do Reino Unido e de outros países da Europa.

Imã pede que muçulmanos matem judeus para "apressar o juízo final"


O imã Mundhir Abdallah é líder da mesquita Masjid Al Faruq, uma das maiores de Copenhague, capital da Dinamarca. É sabido que o local tinha vínculo com correntes do Islã radical no país.

Durante uma reunião de oração recente, o líder religioso citou uma hadith – tradição baseada em citações de Maomé – lembrando que “o Dia do Juízo não chegará até que os muçulmanos combatam e matem os judeus”.

Segundo a tradução do árabe para o inglês, divulgada pelo Instituto Americano Middle East Media Research (MEMRI), o hadith diz: “Os judeus se esconderão atrás de rochas e de árvores, mas as árvores e as rochas dirão: ‘Oh, muçulmano, Oh, servidor de Alá, há um judeu atrás de mim, venha matá-lo'”.
A comunidade judaica na Dinamarca, pediu à polícia a abertura de uma investigação por incitação ao ódio. Seu líder, Dan Rosenberg Asmussen, afirmou “Tememos que esse tipo de pregação seja visto como um chamado para se praticar atos de violência ou terror contra os judeus”.

No começo de maio, a Dinamarca publicou uma lista de estrangeiros expulsos do país acusados de incitação ao ódio, que incluía cinco pregadores muçulmanos.

"Meu Deus vai tocar na sua vida", diz Valdemiro Santiago a Marcelo Rezende


Valdomiro Santiago, líder da Igreja Mundial do Poder de Deus (IMPD), foi alvo de críticas após comentar, de forma negativa, a situação do apresentador Marcelo Rezende, da TV Record.

Depois das polêmicas, Santiago resolveu abordar novamente o assunto, enquanto, durante um culto, ouvia a história de uma membro da igreja, que afirmou ter sido curada mesmo desenganada pelos médicos.

Em seguida, Valdomiro utilizou o caso para mencionar Rezende. “Tá vendo Gil [Gomes], meu Deus vai tocar em sua vida…Tá vendo Marcelo Rezende, meu Deus vai tocar na sua vida… Leva pra ele a cura”, disse.
Entenda o caso

Em um vídeo que repercutiu neste mês de junho, o líder da Igreja Mundial do Poder de Deus causou polêmica ao comentar sobre Marcelo Rezende, afastado das telas desde que iniciou tratamento contra um câncer.

“Uma vez um malfeitor me maltratou tanto, que me deixou tão transtornado, tão triste. Toda hora chegava uma notícia: ‘Olha tão falando mal de você. Põe lá’. Eu botava lá e ele tava falando”, disse o pastor, em referência às matérias veiculadas sobre escândalos envolvendo Valdomiro em 2012.

“Ele tava falando: ‘Corta pra mim, o Valdemiro e pá pá pá, e pé pé pé e pi pi pi’. Valdemiro perdeu a paciência e falou: ‘A mão de Deus te pesa hoje’. Vocês sabiam o que está acontecendo com ele hoje?”, perguntou. “Deixa o malfeitor que ele vai murchar como uma erva verde”, concluiu.

Cristãos iraquianos ainda temem retornar aos seus locais de origem


O El País, em grande reportagem divulgada no último sábado (15), abordou a situação de cristãos iraquianos após a expulsão do Estado Islâmico (EI) em regiões como Qaraqosh e Mossul.

De acordo com o jornal, ainda existe um temor da população cristã em retornar aos seus locais de origem, mesmo com as ofensivas do Exército e as zonas recuperadas em Qaraqosh, a cidade mais cristã da região.

Em Qaraqosh a maioria das casas seguiram construídas, mas saqueadas e, muitas, queimadas. Não existem dados exatos da população existente da cidade antes da chegada do EI, mas estima-se que eram 50 mil pessoas.

De origem étnica assíria, 70% dos moradores eram seguidores da igreja católica síria, e o restante de católicos ortodoxos. Além disso, também existiam refugiados caldeus de tradição católica e membros da igreja assíria do Oriente. A minoria dos residentes em Qaraqosh eram muçulmanos.
“No total, retornaram aproximadamente 150 pessoas. Meu objetivo é ajudar as pessoas a voltar”, disse Nuri, de 52 anos, que observa os arredores e, antes da tomada do território, trabalhava com equipamentos sanitários.

Um dos moradores curdos, em Erbil, afirmou que a população não está segura ali. Já Qais Luis não concorda. “Há segurança. Desde que expulsamos o Estado Islâmico, está tudo tranquilo”.

Além das casas, templos também foram destruídos, incluindo construções existentes há séculos e que, hoje, fazem parte dos escombros. Parte do que foi mantido era utilizado como fábrica de explosivos.

“Sim, temos segurança nacional, mas precisamos de garantias internacionais. Com a expulsão do Estado Islâmico, não se resolveu o problema porque embora os combatentes tenham sido expulsos, suas ideias continuam presentes. É uma questão de cultura, de aceitar o outro, mesmo que ele seja diferente. A mudança virá pouco a pouco”, disse Nuri, que se preocupa com o futuro de sua família.


segunda-feira, 21 de agosto de 2017

JUANRIBE PAGLIARIN - QUEM É O SEU DOMINADOR?


Fome, seca e perseguição religiosa marcam países africanos


Stephen O’Brien, um dos líderes humanitários da Organização das Nações Unidas (ONG), afirmou que mais de 20 milhões de pessoas residentes em países como Sudão do Sul, Somália, Nigéria e Iêmen estão em risco de fome.

Uma de suas declarações foi destacada pela Portas Abertas, instituição que promove apoio a cristãos perseguidos pelo mundo. “Estamos vivendo um momento muito crítico nessas nações. Já no início do ano estamos enfrentando a maior crise humanitária desde a criação das Nações Unidas”, afirmou Stephen.

A Portas Abertas reconhece a situação de crise humanitária em países como a Nigéria, e também estuda as perseguições religiosas. “Logo, entre os projetos desenvolvidos está incluso também a ajuda de socorro extensiva e consta no orçamento para 2017. Os cristãos mais afetados recebem ajuda especial”, disse a instituição.

Túmulos de escravos no Egito podem confirmar relatos bíblicos


Akhenaton, que governou o Egito aproximadamente entre 1353 e 1336 a.C., não foi uma figura muito popular. Um dos maiores problemas que enfrentou foi a tentativa de abandonar o politeísmo e centrar a adoração apenas no deus-Sol Aton.

Essa atitude não foi bem aceita pelos sacerdotes da época. Após sua morte, seu filho Tutancâmon restaurou a religião antiga e tentou apagar qualquer vestígio de seu antecessor.

Agora, uma grande expedição arqueológica na antiga capital egípcia de Amarna, liderada pela doutora Mary Shepperson encontrou centenas de túmulos em dois locais distintos.

O local que ela denominou Cemitério dos Túmulos do Sul, está repleto de restos mortais de homens e mulheres de todas as idades. Eles pertenciam a uma espécie de elite, formada pelos egípcios.

Já os túmulos do Norte trouxeram uma surpresa. “Quando começamos a tirar os primeiros esqueletos do chão, ficou claro imediatamente que os enterros eram muito mais simples que os das Tumbas do Sul. Não havia nada enterrado junto com eles nas sepulturas, basicamente só uma espécie de tapete para envolver os corpos”, explica Shepperson.

“À medida que a escavação progrediu, percebemos que quase todos os esqueletos que exumámos eram crianças, adolescentes e jovens adultos, mas não havia bebês ou idosos… Isso certamente era incomum e até assustador”, continuou.

A doutora, que lidera uma equipe de pesquisadores da Universidade Universidade do Sul de Illinois, acredita que esse era o local onde eram enterrados os escravos. Uma das possibilidades é que sejam de hebreus que ali viviam na época, segundo o Livro de Êxodo.

Dentre os 105 esqueletos retirados do Cemitério dos Túmulos do Norte, os estudiosos comprovaram que 90% pertencem a pessoas que morreram na faixa etária entre 7 e 25 anos, a maioria deles tinha 15 anos.

Cristãos egípcios enfrentam dificuldades por causa do Ramadã


A celebração muçulmana do Ramadã costuma ser uma verdadeira luta para os cristãos. Um fiel egípcio decidiu compartilhar sua experiência durante esse período. Segundo ele, os desafios são diários. “Homens e mulheres cristãos sentem a presença do Ramadã não só pelos alto-falantes das mesquitas, mas também pelos olhares dos muçulmanos que estão em jejum”, disse. Segundo ele, ao contrário dos dias normais, nessa época é comum ver a maioria dos muçulmanos se dedicando à leitura do Alcorão, até mesmo em transportes públicos.

“Dentro do ônibus, muitas vezes, eles fazem a leitura em voz alta, principalmente quando são textos que se referem aos cristãos e judeus. Fazendo isto, eles acreditam que estão ganhando pontos com Deus. E os cristãos devem ouvir tudo calados, até chegar a sua parada”, explica. Ele também conta que, certo dia, uma cristã viajava entre os muçulmanos e, porque não estava coberta com o hijab (véu islâmico), ficou indefesa contra os olhares desprezíveis que recebeu. “Embora a cortesia comum dite que uma mulher geralmente é convidada por homens para se sentar no ônibus, essa cortesia foi negada a essa dama cristã”, observou.

Cristãos vivem tempo de restauração no Iraque


Centenas de iraquianos aguardavam em seus carros, impacientemente, até que os soldados saíssem do caminho para eles passarem. Em seus veículos havia móveis e colchões que estavam sendo levados para o reinício de suas vidas em Qaraqosh, de onde tiveram que fugir quando o Estado Islâmico (EI) chegou para dominar a cidade. George*, um líder cristão atuante dessa região está colaborando para que este recomeço aconteça da melhor maneira.

Ele guia os cristãos pelas ruas que já estão liberadas. Segundo ele, ainda é cedo para dizer que a cidade se levantou das cinzas, mas devagar isto vai acontecendo até que tudo volte ao seu lugar. Antes da invasão do EI, havia cerca de 50 mil cristãos vivendo ali. Ele explica que o recomeço não é fácil, pois a região ficou totalmente devastada. "Nós examinamos a situação, tivemos que desenhar novamente os mapas, já que todos desapareceram durante a ocupação dos jihadistas. Depois, utilizamos imagens de satélite e um arquiteto fez o plano da nossa cidade", explicou o líder.

Terroristas decapitam cristãos no Quênia


Membros pertencentes ao grupo terrorista Al Shabaab mataram 13 pessoas no último fim de semana de julho, na região litoral do Quênia. De acordo com um sobrevivente, várias das vítimas foram decapitadas.

Segundo o The Christian Post, o Associated Press divulgou que a ação se deu na vila de Jema, no condado de Lamu. Foram nove homens apreendidos antes de serem mortos.

“Eles foram abatidos como frango usando facas. Algo semelhante ao que aconteceu no Mpeketoni em 2014. Suspeitamos que haja muitos corpos não reconhecidos”, disse uma fonte da polícia.

Cerca de 130 sudanesas cometem suicídio em um dia diante da ameaça de estupro.

"Nossos corpos estão sendo usados como ferramenta e arma de guerra", declarou a diretora regional da Iniciativa Estratégica para M...