domingo, 10 de setembro de 2017

Paquistão cria atrito com China ao expulsar missionários chineses


O desejo da China em se abrir para novos negócios com o Ocidente e outras partes do mundo trouxe “problemas” ao país. É o caso de dois jovens chineses que viajaram para o Paquistão como professores de idiomas. Meng Lisi, de 26 anos, e Lee Zingyang, de 24, desapareceram em Quetta, capital da província paquistanesa de Baluchistão, em 24 de maio deste ano, segundo o ‘Portas Abertas’. O Estado Islâmico (EI) reivindicou a responsabilidade pelo sequestros e mortes deles em 8 de junho.

Depois disso, as autoridades paquistanesas os acusaram de serem pregadores e que eles abusaram do visto de negócio que possuíam. O sul-coreano que criou a escola de idiomas onde os missionários trabalhavam, Juan Won-seo, recebeu ordens para deixar o Paquistão, assim como outros 11 cidadãos chineses que também faziam parte do grupo missionário.

O incidente foi desconfortável para o governo da China.

Fenggang Yang, um especialista em religião chinesa da Universidade de Purdue nos EUA, disse à BBC: “(As autoridades chinesas) pensavam que o cristianismo era uma religião ocidental importada para a China, então, como você pode exportar o cristianismo da China? Isso é algo novo e as autoridades chinesas ainda estão pensando em como lidar com isso”.

Pequim precisa ser visto como capaz de proteger seus cidadãos à medida que se torna global. Em especial, porque empresários, trabalhadores e estudantes chineses estão viajando e se estabelecendo no Paquistão e em outros países. Um número cada vez maior de chineses viaja para Quetta, como parte do Corredor Econômico China-Paquistão (CPEC), projeto de 57 bilhões de dólares americanos, que visa restabelecer uma parceria econômica entre os dois países.

Pedidos de oração: Ore pelos cristãos chineses, que aceitaram o chamado de Deus para pregar o evangelho. Interceda pelos missionários, para que sejam protegidos pela mão do Senhor. Peça a Deus que toque o coração dos governantes dos dois países.

domingo, 27 de agosto de 2017

Mídia do Ocidente diz que ataques terroristas são o "novo normal"


Quando ocorrem ataques terroristas, está se tornando comum ouvir-se os políticos ocidentais tentando classificar isso como o “novo normal.” O mesmo é feito por grande parte da mídia, já que boa parte dela insiste em negar a ligação das mortes com a motivação religiosa.

Sadiq Khan, o prefeito de Londres, que é islâmico, tentou fazer isso recentemente, bem como o ex-presidente francês Nicolas Sarkozy no final do ano passado.

A ideia de que devemos aceitar os ataques terroristas como algo corriqueiro, como mortes causadas por acidentes de trânsito, é extremamente perigosa.

A doutrina islâmica da jihad, expansão e dawah (conversão ao Islã) dependem muito tanto do terrorismo quanto da targhib wal tarhib – doutrina islâmica que significa “seduzir e aterrorizar”.

Ela é usada como ferramenta para conquistar nações e forçar os cidadãos a se sujeitarem à sharia (Lei religiosa islâmica). A filosofia reinante é como uma manipulação das partes instintivas do cérebro, com pressões opostas extremas de prazer e dor – recompensadoras e punições exemplares. Isso gera uma espécie de lavagem cerebral para a aceitação do Islã.

Essa doutrina está presente nos livros islâmicos e no discurso dos principais sheiks como Salman Al Awda, que falou sobre o tema na TV Al Jazeera no programa “Sharia e Vida”. O clérigo recomendou o uso de extremos “para exagerar… recompensar e punir, moralmente e materialmente… nos dois sentidos”. “O uso do terrorismo segundo essa doutrina”, salientou “é uma obrigação legítima da sharia”.

Ora, a maioria das pessoas que vivem no Ocidente acreditam que o terrorismo é um ato perpetrado por jihadistas islâmicos contra não muçulmanos. Embora isso seja verdade, também é o mecanismo para garantir a obediência dentro do Islã. Segundo a lei islâmica, os fiéis que fogem do cumprimento da jihad devem ser mortos.
O terror acaba sendo, portanto, a ameaça que mantém os jihadistas em suas missões e ao mesmo tempo faz com que os muçulmanos comuns obedeçam a sharia.

O Islã tem usado essas técnicas de lavagem cerebral de “prazer e dor” e punições com requintes de crueldade desde seus primórdios. Enquanto a Bíblia nutre a bondade na natureza humana, o Islã faz o contrário: usa os instintos humanos de autopreservação e sobrevivência para eliminar a força de vontade das pessoas e usar da lavagem cerebral para submetê-las à obediência servil.

A doutrina islâmica de “sedução e terror” produziu uma cultura de extremos venenosos: desconfiança e medo, orgulho e vergonha, permissão para mentir (“Taqiyya”) e recusa em assumir a responsabilidade pelos seus atos.

Agora, a doutrina islâmica de targhib wal tarhib está chegando com força no Ocidente e pretende mudar sua cultura humanista. Seu objetivo declarado é substituir o respeito pelos direitos humanos, boa convivência e os valores da liberdade e da paz, por ideias como escravidão, terrorismo, tirania e medo.

O autor Nonie Darwish, um ex-muçulmano egípcio, lembrou ao Instituto Gastestone que a jihad islâmica “sempre contou com pessoas em terras conquistadas para que mais cedo ou mais tarde se rendessem, desistissem e aceitassem o terrorismo como parte da vida, como os desastres naturais, terremotos e inundações”.

Para ele, isso já está sendo defendido por líderes políticos e a mídia ocidental, que tentam convencer a população que devem viver com o terrorismo sendo o “novo normal”. Toda vez que pessoas ou organizações se levantam para denunciar são taxados de “islamofóbicos” e “xenófobos”. A falta de atitudes claras da maioria da nações ocident

Após igreja ser demolida, policiais espancam cristãos publicamente


A violência marcou o conflito da polícia com os fiéis de uma igreja em Shanggiu, na província chinesa de Henan. Cerca de 300 oficiais demoliram o templo da Igreja Cristã Shuangmiao, que ainda estava em construção.

Segundo testemunhas, cerca de 40 cristãos estavam dentro do prédio quando este foi invadido. Todos foram levados para fora e espancados publicamente, denuncia a Missão China Aid.

O templo tem uma frequência média de 100 pessoas, que agora estão impossibilitadas de exercer sua fé livremente.

Enquanto parte dos policiais demoliam o prédio, dezenas de membros foram agredidos e presos. Oito deles ainda estão sob custódia das autoridades. Os casos do pastor Zhang Di, e do vice-presidente da igreja, Lu Yuexia, são mais graves, sendo transferidos para a procuradoria, que decidirá se formaliza ou não suas prisões.
Oficialmente, o Partido Comunista ordenou a demolição do local depois de rotulá-lo de “estrutura ilegal”. Há registros que, além das agressões, foram confiscados os pertences dos cristãos, incluindo seus telefones e joias. Dentro do prédio, danificaram os armários, quebraram as caixas de oferta e roubaram laptops, assim como todo o dinheiro que encontraram.

De acordo com a China Aid, o governo também alega que a demolição foi consequência da recusa da igreja em pagar 4.000 yuans (cerca de R$ 2000) como parte da “taxa de uso de uma rodovia” que leva até a rua onde ficava o templo. Seria uma reivindicação de aldeões que invejam o dinheiro arrecadado pela igreja.

O pastor tentou negociar com os funcionários do governo em uma tentativa de remediar esse problema. No início de maio, Zhang foi chamado para um interrogatório e acabou sendo preso sob falsas acusações de agressão aos policiais, limitar a liberdade de outros e atacar um representante da aldeia.

A China Aid vem denunciando as constantes violações dos direitos humanos dos cristãos em solo chinês, como parte de uma tentativa dos comunistas em sufocar toda forma de manifestações religiosas no país.

Achados arqueológicos comprovam relatos bíblicos de Êxodo


Entre os estudiosos não há um consenso sobre por que não há provas inequívocas de registros arqueológicos mostrando como foi o período em que os judeus foram escravos no Egito. Mais ainda, por que não há relatos sobre a saída deles e as pragas que antecederam o Êxodo.

Em geral, argumenta-se que os povos antigos não costumavam registrar suas derrotas, apenas as vitórias. Contudo, o doutor John H. Taylor, curador do Departamento do Egito no Museu Britânico em Londres, afirma que existem várias evidências que o relato bíblico é historicamente consistente.

No museu, por exemplo, há cerca de 20 tijolos de barro gravados com um selo real que diz “casa de Ramsés II”. Com três milênios de idade, eles ficam conservadas nos cofres subterrâneos do museu e não são exibidos ao público. Submetido a um teste de datação de carbono, ele pertence ao período de escravidão judaica no Egito.

Taylor lembra que os israelitas não construíram as pirâmides, como normalmente se pensa. As pirâmides foram construídas cerca de 100 anos após a saída dos israelitas do Egito. Mas há indícios que eles construíram cidades, com esses mesmos tijolos de barro misturados com palha. Isso ecoa os relatos dos primeiros capítulos de Êxodo.
Mural egípcio de trabalho.

No museu há ainda um mural mostrando como era a vida dos escravos no Egito, que embora não use a palavra “judeus”, mostra que o processo de manufatura dos tijolos coincide com o período que os israelitas ali viveram.

O curador apresenta outra peça curiosa. Trata-se de uma barra de ferro de quatro metros de comprimento, em forma de cobra, encontrada em um túmulo numa pirâmide. A ponta do bastão tem forma da cabeça de uma naja, serpente comum no país. Possivelmente eram assim os bastões dos “encantadores egípcios”, mencionados em Êxodo 7:11-12.

Vara com cabeça de cobra.

Outra peça em exibição no museu é um “espelho de bronze”, que eram usados ​​pelas mulheres egípcias para embelezar-se. Sua existência é mencionada em Êxodo 38: 8, quando as judias entregaram todos os seus espelhos para que fossem feitas peças para o Tabernáculo no deserto.

Igreja Episcopal da Escócia aprova casamento gay


A Igreja Episcopal da Escócia decidiu na última semana, reconhecer e oficializar casamentos entre pessoas do mesmo sexo. A medida foi aprovada pela maioria do sínodo interno e coloca os religiosos escoceses em confronto direto com o restante da Comunhão Anglicana.

As igrejas anglicanas de todo o mundo estão fortemente relacionadas com a conservadora Igreja da Inglaterra e com o arcebispo de Canterbury, Justin Welby. Esse grupo defende a cláusula que define o casamento como a união exclusiva entre homem e mulher. Eles acreditam que a lei é originária da Bíblia Sagrada.

Algo semelhante foi realizado pela Igreja Episcopal dos Estados Unidos que, ao liberar os casamentos homossexuais, gerou uma ruptura permanente com a Comunhão Anglicana, que a expulsou dos seus órgãos.

Reverendo doutor John Armes, bispo da Igreja Episcopal da Escócia, declarou-se feliz “pelos casais que agora podem ter suas relações reconhecidas pela Igreja e abençoadas por Deus”.

Ele também disse estar satisfeito pelo significado que a ação representou para a Igreja e pela maneira que tudo foi conduzido.
Mesmo sendo favorável a medida, o reverendo reconheceu a insatisfação que ela provocou em muitos fiéis. “Mas obviamente qualquer mudança como essa também cria dor e feridas em algumas pessoas, então, como um bispo da Igreja, eu sinto por elas”, concluiu.

As partes mais “liberais” do clero e dos fiéis comemoraram a votação favorável. Porém, a Igreja Anglicana da Escócia pode sofrer graves consequências, já que a lei canônica foi alterada com a exclusão da cláusula que rege o casamento heterossexual.

Turismo religioso pode aumentar

A decisão desta quinta, a primeira de uma igreja do Reino Unido, foi votada pelas sete dioceses escocesas, sendo que apenas a que une Aberdeen e as ilhas Orkney votou contra, e prevê que um religioso pode se recusar, por exemplo, a realizar uma cerimônia.

Mesmo assim acredita-se que a Escócia se tornará um destino bastante procurado para casais de gays e lésbicas de fé anglicana, principalmente provenientes do Reino Unido e de outros países da Europa.

Imã pede que muçulmanos matem judeus para "apressar o juízo final"


O imã Mundhir Abdallah é líder da mesquita Masjid Al Faruq, uma das maiores de Copenhague, capital da Dinamarca. É sabido que o local tinha vínculo com correntes do Islã radical no país.

Durante uma reunião de oração recente, o líder religioso citou uma hadith – tradição baseada em citações de Maomé – lembrando que “o Dia do Juízo não chegará até que os muçulmanos combatam e matem os judeus”.

Segundo a tradução do árabe para o inglês, divulgada pelo Instituto Americano Middle East Media Research (MEMRI), o hadith diz: “Os judeus se esconderão atrás de rochas e de árvores, mas as árvores e as rochas dirão: ‘Oh, muçulmano, Oh, servidor de Alá, há um judeu atrás de mim, venha matá-lo'”.
A comunidade judaica na Dinamarca, pediu à polícia a abertura de uma investigação por incitação ao ódio. Seu líder, Dan Rosenberg Asmussen, afirmou “Tememos que esse tipo de pregação seja visto como um chamado para se praticar atos de violência ou terror contra os judeus”.

No começo de maio, a Dinamarca publicou uma lista de estrangeiros expulsos do país acusados de incitação ao ódio, que incluía cinco pregadores muçulmanos.

"Meu Deus vai tocar na sua vida", diz Valdemiro Santiago a Marcelo Rezende


Valdomiro Santiago, líder da Igreja Mundial do Poder de Deus (IMPD), foi alvo de críticas após comentar, de forma negativa, a situação do apresentador Marcelo Rezende, da TV Record.

Depois das polêmicas, Santiago resolveu abordar novamente o assunto, enquanto, durante um culto, ouvia a história de uma membro da igreja, que afirmou ter sido curada mesmo desenganada pelos médicos.

Em seguida, Valdomiro utilizou o caso para mencionar Rezende. “Tá vendo Gil [Gomes], meu Deus vai tocar em sua vida…Tá vendo Marcelo Rezende, meu Deus vai tocar na sua vida… Leva pra ele a cura”, disse.
Entenda o caso

Em um vídeo que repercutiu neste mês de junho, o líder da Igreja Mundial do Poder de Deus causou polêmica ao comentar sobre Marcelo Rezende, afastado das telas desde que iniciou tratamento contra um câncer.

“Uma vez um malfeitor me maltratou tanto, que me deixou tão transtornado, tão triste. Toda hora chegava uma notícia: ‘Olha tão falando mal de você. Põe lá’. Eu botava lá e ele tava falando”, disse o pastor, em referência às matérias veiculadas sobre escândalos envolvendo Valdomiro em 2012.

“Ele tava falando: ‘Corta pra mim, o Valdemiro e pá pá pá, e pé pé pé e pi pi pi’. Valdemiro perdeu a paciência e falou: ‘A mão de Deus te pesa hoje’. Vocês sabiam o que está acontecendo com ele hoje?”, perguntou. “Deixa o malfeitor que ele vai murchar como uma erva verde”, concluiu.

Cristãos iraquianos ainda temem retornar aos seus locais de origem


O El País, em grande reportagem divulgada no último sábado (15), abordou a situação de cristãos iraquianos após a expulsão do Estado Islâmico (EI) em regiões como Qaraqosh e Mossul.

De acordo com o jornal, ainda existe um temor da população cristã em retornar aos seus locais de origem, mesmo com as ofensivas do Exército e as zonas recuperadas em Qaraqosh, a cidade mais cristã da região.

Em Qaraqosh a maioria das casas seguiram construídas, mas saqueadas e, muitas, queimadas. Não existem dados exatos da população existente da cidade antes da chegada do EI, mas estima-se que eram 50 mil pessoas.

De origem étnica assíria, 70% dos moradores eram seguidores da igreja católica síria, e o restante de católicos ortodoxos. Além disso, também existiam refugiados caldeus de tradição católica e membros da igreja assíria do Oriente. A minoria dos residentes em Qaraqosh eram muçulmanos.
“No total, retornaram aproximadamente 150 pessoas. Meu objetivo é ajudar as pessoas a voltar”, disse Nuri, de 52 anos, que observa os arredores e, antes da tomada do território, trabalhava com equipamentos sanitários.

Um dos moradores curdos, em Erbil, afirmou que a população não está segura ali. Já Qais Luis não concorda. “Há segurança. Desde que expulsamos o Estado Islâmico, está tudo tranquilo”.

Além das casas, templos também foram destruídos, incluindo construções existentes há séculos e que, hoje, fazem parte dos escombros. Parte do que foi mantido era utilizado como fábrica de explosivos.

“Sim, temos segurança nacional, mas precisamos de garantias internacionais. Com a expulsão do Estado Islâmico, não se resolveu o problema porque embora os combatentes tenham sido expulsos, suas ideias continuam presentes. É uma questão de cultura, de aceitar o outro, mesmo que ele seja diferente. A mudança virá pouco a pouco”, disse Nuri, que se preocupa com o futuro de sua família.


segunda-feira, 21 de agosto de 2017

JUANRIBE PAGLIARIN - QUEM É O SEU DOMINADOR?


Fome, seca e perseguição religiosa marcam países africanos


Stephen O’Brien, um dos líderes humanitários da Organização das Nações Unidas (ONG), afirmou que mais de 20 milhões de pessoas residentes em países como Sudão do Sul, Somália, Nigéria e Iêmen estão em risco de fome.

Uma de suas declarações foi destacada pela Portas Abertas, instituição que promove apoio a cristãos perseguidos pelo mundo. “Estamos vivendo um momento muito crítico nessas nações. Já no início do ano estamos enfrentando a maior crise humanitária desde a criação das Nações Unidas”, afirmou Stephen.

A Portas Abertas reconhece a situação de crise humanitária em países como a Nigéria, e também estuda as perseguições religiosas. “Logo, entre os projetos desenvolvidos está incluso também a ajuda de socorro extensiva e consta no orçamento para 2017. Os cristãos mais afetados recebem ajuda especial”, disse a instituição.

Cerca de 130 sudanesas cometem suicídio em um dia diante da ameaça de estupro.

"Nossos corpos estão sendo usados como ferramenta e arma de guerra", declarou a diretora regional da Iniciativa Estratégica para M...