domingo, 8 de outubro de 2017

País permite discurso de ódio em documentos oficiais

Relatório dos Direitos Humanos diz que tom discriminatório pode influenciar decisões do governo
Um novo relatório do Observatório dos Direitos Humanos diz que estudiosos e líderes religiosos muçulmanos usam linguagem discriminatória contra minorias religiosas e as demonizam. O relatório, intitulado “Eles não são nossos irmãos – discurso de ódio de oficiais sauditas”, foi publicado na semana passada.

O documento diz: “A Arábia Saudita permite que estudiosos e líderes religiosos apontados pelo governo se refiram às minorias religiosas de modo depreciativo em documentos oficiais que influenciam a tomada de decisões do governo”. “Esse discurso de ódio prolonga a discriminação sistemática contra os xiitas e, o que é pior, é usado por grupos violentos que os atacam”, diz Sara Leah Whitson, diretora do Oriente Médio do Observatório dos Direitos Humanos.

O relatório também aponta que nos últimos anos os líderes religiosos no governo têm usado a internet e as redes sociais para demonizar e incitar o ódio contra os muçulmanos xiitas e outras religiões minoritárias. Em sua publicação anterior, a organização denunciou que as escolas da Arábia Saudita usam livros didáticos que contêm linguagem de ódio em relação a qualquer outra tradição muçulmana que não a sunita. Bem como severas críticas a judeus, cristãos e pessoas de outras crenças.

OS SONHOS DE NOEH

Noeh, é um cristão iraquiano. Ele mora em um campo de refugiados desde que sua cidade foi invadida pelo Estado Islâmico. Agora eles já podem voltar para casa, mas nada é como antes. Noeh sonha em voltar para casa e construir um futuro melhor para o Iraque juntamente com outras crianças.

sábado, 30 de setembro de 2017

JUANRIBE PAGLIARIN - TODOS CONTRA ISRAEL


Igreja é atacada por quase 2 mil pessoas


Ataques frequentes estão acontecendo em igrejas do Sri Lanka e cristãos pedem oração
No dia 23 de abril, às 9 da manhã, 30 monges budistas, juntamente com parte da população local, cercaram as instalações de uma igreja na cidade de Devinuwara, no distrito de Matara, no sul do Sri Lanka. A multidão ameaçou a vida dos cristãos, tomou as Bíblias das mulheres e avisou que ia destruir a igreja se as celebrações não fossem interrompidas. O pastor não estava presente no momento em que o ataque aconteceu.

Depois disso, o pastor recebeu informações confiáveis ​​de que havia outro ataque planejado. Em 18 de maio, cerca de 1.500 a 2.000 pessoas, lideradas por dezenas de monges budistas, realizaram uma grande manifestação na área: as lojas fecharam e bandeiras negras foram penduradas na cidade. Mais uma vez ameaçaram destruir a igreja. O protesto foi bem organizado e foi feito com o conhecimento da polícia local. O incidente foi gravado e colocado no Facebook. No dia 21 de maio, durante o culto dominical, cerca de 5 mulheres entraram na igreja e interromperam a celebração gritando e ameaçando a vida dos cristãos.

O Sri Lanka ocupa o 45º lugar na Lista Mundial da Perseguição 2017. Os grupos budistas radicais ainda estão muito presentes no país, mas atualmente pararam de atacar as minorias religiosas. No entanto, os mobs (grupos geralmente liderados por monges budistas) continuam interrompendo as atividades da igreja. Uma nova ênfase no budismo como religião predominante parece surgir na nova Constituição.

Pedidos de oração

· Ore pelas comunidades cristãs e pela Igreja Perseguida no Sri Lanka. Peça por proteção e consolo do Senhor.

· Interceda pelos perseguidores da região. Que eles conheçam o amor de Deus revelado em Jesus Cristo e sejam transformados pelo Espírito Santo.

· Coloque em oração os governantes do país para que sejam cheios da sabedoria que vem do verdadeiro Deus.

Vitória inesperada de islamistas nas eleições

Vitória de muçulmanos nas urnas pode aumentar pressão sobre cristãos
Nas eleições locais que aconteceram mês passado na Jordânia houve duas surpresas. A primeira foi o baixo número de eleitores – apenas 31% dos 4,1 milhões de eleitores foram às urnas. A outra foi o alto número de votos para os islâmicos. As eleições cobriram os mais de cem municípios e foram as primeiras eleições regionais da história do país.

Além do prefeito, os eleitores tinham que escolher também os membros dos doze conselhos provinciais recém-formados. O objetivo desses conselhos é descentralizar as decisões do governo e dar maior poder aos representantes locais para planejar e aprovar projetos e serviços. O braço político da Irmandade Muçulmana, a Frente de Ação Muçulmana (IAF, sigla em inglês), anunciou que ganhou 76 posições em todo o país, incluindo o governo de três municípios.

Henriette Kats, analista de perseguição da Portas Abertas, diz que há uma mudança impressionante em curso. “A sociedade jordaniana está ficando cada vez mais polarizada entre grupos liberais e radicais islâmicos”, observa. A IAF é conhecida por se opor a medidas que beneficiem as minorias religiosas, como os cristãos. Assim, “é provável que as vitórias das eleições de agosto aumentem a pressão sobre a comunidade cristã”, afirma.

Como vivem os cristãos no Tajiquistão

Minoria cristã enfrenta perseguição tanto por parte do governo comunista como da maioria muçulmana
O Tajiquistão é um dos países mais pobres da Ásia Central. Sua cultura assemelha-se muito a do Irã, inclusive a língua oficial, que é uma derivação do persa. A religião oficial é o islamismo. Por 800 anos, o cristianismo conviveu pacificamente com o islamismo no Tajiquistão, entre os séculos 6 e 14. Depois o cristianismo foi praticamente erradicado, e só voltou a partir de 1991, depois que o país se tornou independente da ex-União Soviética. Nesse ano, a igreja nativa que contava apenas com alguns poucos membros, cresceu para três mil, todos ex-muçulmanos.

Atualmente, contando com os cristãos ortodoxos russos, protestantes, cristãos históricos e várias denominações representadas, o número de cristãos no Tajiquistão chega a 62.200. Mas esse número representa menos de 1% da população total, que é de 8,8 milhões. Grande parte deles frequentam igrejas domésticas e são ativos na evangelização. No entanto, enfrentam pressão de dois lados. Tanto por parte da base comunista do governo, que não permite a presença de igrejas no país. Quanto da maioria muçulmana, que oprime qualquer muçulmano que se converte ao cristianismo.

Em relação ao ano de 2016, a pressão sobre os cristãos diminuiu ligeiramente, mas ainda é considerada alta, principalmente dentro do contexto familiar e da comunidade. O país passou de 31º lugar na Lista Mundial da Perseguição, em 2016, para a 35ª posição, em 2017.O ambiente social é tenso para quem decide seguir a Cristo. Atividades religiosas não são permitidas fora do contexto estatal e são totalmente controladas pelo governo. Casos de agressões contra a minoria cristã são comuns.

Pedidos de oração
Interceda pela igreja tajique, para que a fé dos cristãos seja cada vez mais fortalecida.
Peça para que tenham treinamento de liderança e assim sejam aptos a servir e edificar a igreja.
Clame para que a igreja continue crescendo e que haja muitas conversões.
Ore para que eles sejam livres de todo medo e permaneçam firmes mesmo em meio à perseguição.

Crianças são forçadas a fazer orações muçulmanas por comida


Nos campos de refugiados, quem não faz as orações muçulmanas não come

Nos campos de refugiados no Sudão, as crianças cristãs são obrigadas a fazer as orações muçulmanas para receber comida. De acordo com relatório da Ajuda para a Igreja em Necessidade publicado no início do mês, a prática é comum.

Yonas Dembele, analista de perseguição da Portas Abertas, diz que no Sudão a perseguição aos cristãos é sancionada pelo governo de várias formas. “Moralmente, forçar crianças a recitar orações para receber alimento é desumano”, afirma ele. Do ponto de vista dos direitos humanos internacionais, isso viola diretamente a liberdade de religião e a obrigação que a convenção de refugiados impõe aos estados.

O relator especial de Liberdade de Religião e Crença da ONU reforçou que os grupos mais vulneráveis, como refugiados, devem ser protegidos de toda forma de discriminação por sua fé. O Sudão é um dos dois países designados como “país de preocupação especial” pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos.

Pedidos de oração
Interceda pelas crianças cristãs nos campos de refugiados. Que Deus as guarde e transforme essa situação.
Ore para que o governo aja de acordo com os direitos humanos e com a liberdade de religião.
Peça para que os cristãos perseguidos sejam fortalecidos no Senhor.

Ameaça de extremistas demanda medidas de segurança


atacados por extremistas islâmicos.
Iniciativa do presidente das Filipinas visa aumentar a segurança da população da região contra ataques extremistas
Foi efetuada a prisão de oito suspeitos do grupo extremista Abu Sayyaf em Kuala Lumpur, dois deles das Filipinas e seis da Malásia, conforme relatado pela Benar News em 3 de setembro de 2017. Esse é outro sinal da crescente presença de grupos radicais islâmicos no Sudeste Asiático. Por isso, o presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, anunciou que planeja abrir fronteiras para permitir ações conjuntas para garantir segurança, como informou o Asian Correspondent em 6 de setembro de 2017.

Thomas Muller, analista de perseguição da Portas Abertas, dá mais detalhes: "A ameaça evidente nas prisões relatadas aponta para dois grandes desafios que todos os países do Sudeste Asiático estão enfrentando”. Segundo ele, o primeiro desafio é o fato de que extremistas islâmicos vêm de países muito diferentes (entre os 19 presos estão: três iraquianos, dois indonésios, um palestino, um bengali e dois maldivos). Isso mostra que o pedido do grupo Estado Islâmico para efetuar ataques no Sudeste da Ásia foi atendido.

Em segundo lugar, mostra que as fronteiras são um conceito bastante teórico na região, especialmente em torno do Mar de Sulu, que tem como vizinhas a Malásia, a Indonésia e as Filipinas. Thomas complementa que “as ações conjuntas planejadas pelo presidente Duterte são muito necessárias, mas provavelmente não são suficientes para diminuir a ameaça existente. Nem para as minorias cristãs na região e nem para a população em geral".

Pedidos de oração

· Interceda por paz e segurança no Sudeste Asiático.

· Ore pelos governantes, para que tomem boas decisões com sabedoria para cuidar da população.

· Coloque em oração os cristãos perseguidos nos países 

Irã publica fotos de material cristão apreendido

Apesar de dizer que há liberdade religiosa, governo publica fotos como evidência de crime
A Guarda Revolucionária do Irã publicou fotografias de grande quantidade de material cristão confiscado. A Guarda é uma organização militar responsável pela manutenção da segurança do estado. O defensor da liberdade religiosa, Mansour Borji, contou à Portas Abertas que as fotografias foram inicialmente publicadas em julho com a intenção de impedir que os cristãos se encontrassem nos meses de verão.

Segundo Borji, a divulgação das fotos é um desrespeito à liberdade religiosa que o governo diz garantir. “Por que um governo seguro e estável se incomodaria tanto com Novos Testamentos e livros de discipulado? Como eles podem dizer que respeitam os direitos das minorias religiosas e exibir literatura cristã como evidência de atividade criminosa?”, questiona.

Golpe publicitário

Para ele, a publicação das fotos agora foi um golpe publicitário. Porque na verdade a apreensão do material foi feita após a prisão de alguns cristãos na capital Teerã, e nas cidades próximas Rey e Pardis, em julho. E agora o assunto foi levantado de novo sem maiores explicações do contexto de quando o material foi confiscado.

“Um fator importante é que as fotografias não foram publicadas por autoridades judiciais ou pelo Ministério de Inteligência, mas pela Guarda Revolucionária. Então, por que uma instituição militar estaria encarregada de reprimir as igrejas nos lares e por que alardeiam a prisão de cristãos e confisco de material religoso?”, são os questionamentos levantados por Borji.

Ele acredita que o material apreendido tenha sido queimado, e cita um poeta alemão, Henrich Heine, que escreveu  na época do nazismo: “Onde queimam livros, queimarão também pessoas”.

O que pensa sobrevivente de um ataque suicida à igreja

A jovem recebe tratamento na Austrália e diz que as pessoas do Ocidente devem fazer mais pelos cristãos perseguidos no Paquistão


Kashmala Munawar é uma jovem paquistanesa que estava na igreja quando houve um atentado suicida duplo em 2013. A igreja em Peshawar foi atacada por radicais islâmicos num domingo de manhã, durante o horário de culto. Pelo menos 80 pessoas morreram no ataque mais mortal da história contra cristãos no país.

Na época com 17 anos, Kashmala teve que amputar a perna direita e a esquerda ficou totalmente prejudicada. Em 2014, a Associação Australiana de Cristãos Paquistaneses a levou para fazer tratamento em Melbourne, na Austrália. Com a ajuda de uma outra entidade filantrópica, ela conseguiu voltar a andar.

Ajuda contra a perseguição

Após três anos morando num país ocidental, ela sente que as pessoas do Ocidente ainda não reconhecem a perseguição a cristãos no Paquistão. Quando paquistaneses fogem para países ocidentais, eles ouvem que deveriam ter se mudado para outra cidade, deixando a vida e propriedades para trás. “Mas mesmo aqueles que fogem de uma cidade para outra vão ser inevitavelmente perseguidos de novo”, afirma a jovem cristã.

Segundo ela, a comunidade cristã em Peshawar vive em constante medo de muitas coisas. “Medo de ser atacada por vizinhos muçulmanos; medo da polícia, que não quer nos ajudar e, na verdade, gosta de nos prender. Medo das escolas onde enfrentamos bullying e somos tratados como páreas, e medo de ser pegos por blasfêmia”.

Kashmala disse que de certa forma é grata a Deus pelo que lhe aconteceu. “Se não fosse pela perda de uma perna, eu nunca teria escapado do ódio no Paquistão. Isso me deu uma liberdade que eu nunca tinha imaginado”. Ela continua na Austrália para um tratamento continuado e está inscrita num curso de serviço social. A jovem quer se envolver no trabalho humanitário para ajudar cristãos no Paquistão.

Pedidos de Oração
·         Agradeça a Deus pela vida de Kashmala e por sua perspectiva diante dos acontecimentos.
·         Ore para que a fé dela seja fortalecida e para que ela consiga ajudar os cristãos paquistaneses.
·         Clame para que os cristãos perseguidos tenham coragem para enfrentar o medo e a perseguição.
·         Peça a Deus que os países do Ocidente se envolvam em ajudar os cristãos no Paquistão

Nova resolução da ONU investigará Estado Islâmico

Os crimes do grupo extremista Estado Islâmico são alvo de investigação do grupo especial da Organização das Nações Unidas

Aqueles que apoiam as vítimas da violência religiosa praticada pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI) comemoram a votação de uma resolução que foi realizada na Organização das Nações Unidas (ONU) no dia 21 de setembro. A votação é considera um "marco" em esforços para levar os membros do EI à justiça. O Conselho de Segurança da ONU votou por unanimidade em favor a criar uma equipe de investigação para coletar provas de crimes de guerra cometidos contra civis pelos membros do EI.

A proposta da resolução foi feita pelo Reino Unido e é totalmente apoiada pelo Iraque. A votação tinha por fim solicitar ao secretário geral da ONU a criação de uma equipe de especialistas em investigação, liderada por um conselheiro especial. Ela tem o dever de coletar provas de "crimes de guerra e contra a humanidade", além de garantir a punição dos responsáveis pelos atos descobertos.

Além dos deveres mencionados acima, o conselheiro especial também deverá se comprometer em ser o porta-voz da causa e mostrar a importância de responsabilizar o EI pelos crimes cometidos em todo o mundo. Jan Figel, representante de assuntos sobre liberdade religiosa da União Europeia, postou a notícia da resolução em uma rede social, acrescentando que a justiça é importante para as minorias religiosas que enfrentam perseguição.

Os ativistas das vítimas do EI desejam garantias de que os extremistas de cidadania europeia que já tenham deixado o Oriente Médio serão processados ​​adequadamente por crimes cometidos no Iraque e na Síria.

Pedidos de oração

· Interceda pelos responsáveis por essa nova resolução da ONU. Que tenham sabedoria vindo do alto para realizar seu trabalho.

· Coloque em oração os membros e ativistas do Estado Islâmico. Peça que o Espírito Santo revele a verdade a eles.

· Ore pelos cristãos perseguidos que foram atacados de alguma forma pelo EI. Que Deus os conforte e os cure.

Cerca de 130 sudanesas cometem suicídio em um dia diante da ameaça de estupro.

"Nossos corpos estão sendo usados como ferramenta e arma de guerra", declarou a diretora regional da Iniciativa Estratégica para M...