quarta-feira, 11 de maio de 2022

Salvação: o que é e para que serve?

 Texto básico: Efésios 2.1-10


Leitura diária


D – Cl 1.13-23 Das trevas para a luz

S – 1Pe 2.1-10 O glorioso chamado

T – Rm 3.21-26 Todos pecaram

Q – Rm 5.12-21 Consequência trágica

Q – Rm 6.15-23 O salário do pecado

S – Mt 5.27-32 Alerta contra o inferno

S – Mt 10.24-33 Corpo e alma no inferno


Introdução

Hoje iniciamos um trimestre de estudos so­bre a salvação. Embora esse seja um dos temas centrais de toda a Bíblia, vários cristãos têm muitas dúvidas sobre o assunto. No intuito de apresentar com fidelidade e clareza o ensino bíblico sobre a obra da salvação, esmiuçamos o tema e vamos apresentá-lo detalhadamente ao longo das lições, mostrando cada um dos aspectos desta importante doutrina bíblica. Você sabe dizer o que é a salvação? Sabe como ela é adquirida? Aliás, você sabe dizer por que precisamos dela?


1. O que é a salvação?

A salvação é a maior de todas as bênçãos espirituais que o ser humano pode receber de Deus. Apesar disso, muitas pessoas não sabem o que ela é. Isso se deve, em parte, ao caráter simplório e superficial de boa parte da educação cristã ministrada em algumas denominações evangélicas e, em parte, pela ampla divulgação de algumas doutrinas massificantes que não chegam à essência da questão. Por isso, antes de vermos o que a salvação é, veremos o que ela não é. 


Salvação não é a mesma coisa que filiação a uma denominação religiosa. Este é um pensamento popular muito comum. Muitas pessoas pensam que ser salvo significa perten­cer a uma igreja. Uma coisa não tem nada a ver com a outra. É perfeitamente possível que uma pessoa seja membro de uma denominação religiosa por muitos anos e não tenha um rela­cionamento com Jesus baseado na graça.

Salvação não é a mesma coisa que pros­peridade material. As denominações adeptas da chamada “teologia da prosperidade” falam tanto sobre a prosperidade financeira que se esquecem de anunciar o perdão de pecados e da salvação em Cristo. Assim acabam trans­mitindo a falsa noção de que Jesus morreu na cruz para nos dar boa saúde, um bom carro, uma boa casa e para salvar nosso negócio. A mensagem da cruz fica totalmente perdida em meio às questões materiais. Jesus não morreu para nos dar bênçãos materiais e sim para nos trazer a salvação. É certo que Deus nos abençoa financeira e materialmente, dando-nos o suficiente para nossa peregrinação neste mundo, mas o cerne das boas-novas não é um carro possante, mas a salvação eterna.

Salvação não é a mesma coisa que par­ticipação em eventos religiosos. Este também é um pensamento comum. Muitas pessoas pensam que o fato de fazerem peregrinações e romarias é sinônimo de salvação. A ver­são evangélica mais comum deste engano é pensar que a participação em incontáveis atividades realizadas na igreja é sinônimo de salvação. Algumas atividades eclesiásticas são realmente proveitosas e edificantes. Ou­tras consistem apenas em um ativismo vazio. Salvação é um relacionamento piedoso com Deus baseado na graça mediante a fé e não em um ativismo religioso.

A esta altura, você deve estar se perguntan­do: mas afinal, o que é a salvação? Salvação é a mudança do estado de condenação em que o pecador se encontra, por causa do pecado, para o estado de bem-aventurança, para o qual é conduzido pela graça de Deus. O apóstolo Paulo menciona esta mudança de estado em sua carta aos crentes de Colossos: “Ele [Deus] nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor, no qual temos a redenção, a remissão dos pecados” (Cl 1.13-14).


De acordo com a Escritura, a pessoa que não é redimida, que chamaremos de homem natural, vive em trevas espirituais e é mere­cedor da condenação de Deus por causa de seu próprio pecado (Rm 3.23; 6.23). O apóstolo Pedro menciona esta mudança de estado ao dizer que “vós sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1Pe 2.9). Nós éramos trevas, porém, agora, somos luz no Senhor (Ef 5.8).


2. Por que o ser humano precisa de salvação?

Outra pergunta que precisa ser respondida no início de nossos estudos sobre a salvação diz respeito à sua necessidade: por que pre­cisamos ser salvos? A resposta é simples: precisamos desesperadamente de salvação porque esta é a única maneira de termos nossa comunhão com Deus restaurada e, também, de escaparmos da condenação do inferno.


A Escritura afirma com muita clareza que todos os seres humanos são pecadores (Rm 3.23; 5.12). Portanto, todos nós somos igual­mente merecedores da retribuição correspon­dente ao pecado. De acordo com a Escritura, esta justa retribuição é a morte (Rm 6.23) no seu sentido mais profundo e abrangente: morte física, morte espiritual e morte eterna. Isso implica no total rompimento de nossa comunhão com Deus.


Morte física. Desde tempos imemoriais, as pessoas nascem, crescem e morrem. Devi­do à regularidade desse processo, já devíamos estar acostumados com a morte física. No entanto, ela continua sendo motivo de tristeza e dor. Ela sempre nos abate, causando o mais profundo pesar. Isso se explica pelo fato de o ser humano ter sido criado para viver, não para morrer. A morte é uma invasora em nosso sistema, por isso sempre a vemos com estranheza e dor. O ser humano foi criado para desfrutar da vida abundante que Deus havia preparado para ele no jardim, em plena comunhão com seu Criador. O pecado, po­rém, fez com que ele se tornasse merecedor da morte, que era o castigo previsto no caso de desobediência. Pela sua misericórdia, o Senhor não tirou a vida física de Adão e Eva imediatamente depois da realização do pri­meiro pecado. Ele permitiu que aquele casal vivesse por muitos anos depois disso e visse seus filhos e netos. Contudo, no momento em que o primeiro pecado foi cometido, a morte entrou no mundo (Gn 3.1-19).

Morte espiritual. Paulo começa o re­lato de nosso texto básico dizendo que “ele [Cristo] vos deu vida, estando vós mortos em vossos delitos e pecados” (Ef 2.1). O pecado provoca uma separação entre nós e Deus. Morte espiritual é exatamente isso: separação de Deus (Is 59.2). Certamente essa é a mais terrível de todas as consequências. Deus é a única fonte de toda luz, de todo bem e de toda vida. Por isso, quando nos separamos dele por causa do nosso pecado, entramos em um estado de morte espiritual. A reversão deste estado de morte para a vida que há em Cristo Jesus é o que chamamos de salvação.

Morte eterna. Este é um dos ensinos bíblicos mais combatidos em nossa época. A mentalidade pós-moderna de nossos dias não suporta a ideia de um castigo eterno. No entanto, a existência do inferno é um claro ensino bíblico. A pessoa que permanece es­piritualmente morta durante toda a sua vida, isto é, o pecador que não recebe a salvação, vai para o inferno. A condenação ao inferno é o modo como a Escritura descreve a realidade além-túmulo daqueles que morrem sem se renderem ao amor e à justiça de Deus. Para descrever esta realidade terrível, a Escritura usa uma linguagem figurada, termos simbó­licos, que retratam os horrores da punição mais severa que se pode imaginar. No entanto, embora a linguagem seja figurada (ranger de dentes, lago de fogo e enxofre, etc.), o fato que ela descreve é real. O inferno é um lugar real onde os que não forem salvos estarão eternamente separados de Deus. O próprio Jesus fala sobre a realidade do inferno muitas vezes (Mt 5.22,29-30; 10.28; 11.23; 16.18; 18.9; 23.15,33).

3. A salvação é um dom de Deus

Outra pergunta que surge imediatamente quando abordamos o tema da salvação é: Como a salvação acontece? A salvação é um dom de Deus, algo que ele dá de graça. Aqui também precisamos mencionar algumas opiniões bem populares que não encontram fundamento na Bíblia.


A salvação é uma recompensa que recebemos de Deus pelas boas obras que praticamos. Esta é uma opinião muito co­mum, especialmente entre os espíritas. Ela se baseia em uma ideia de mérito entre a pessoa que pratica as obras e o oferecimento da salvação. No entanto, quando Deus nos dá o que merecemos, ele nos dá a punição eterna, afinal de contas, todos nós somos pecadores. Ao nos dar a salvação, Deus não nos trata como merecedores dela, mas nos concede uma bênção à qual não temos direito. Esse é exatamente o conceito de “graça de Deus”. Paulo afirma isso ao dizer: “pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie” (Ef 2.8-9).

A salvação pode ser comprada. Esta tam­bém é outra opinião muito comum. Ela se ba­seia na ideia, consciente ou não, de que quem dá a salvação não é Deus, mas uma instituição chamada igreja. Ninguém pensaria em com­prar de Deus a salvação, pois ele já tem tudo, mas comprar da igreja. Essa prática foi muito comum na Idade Média, quando vendedores de indulgências saíam pela Europa vendendo documentos eclesiásticos que supostamente asseguravam o perdão de pecados em troca de uma quantidade de dinheiro. A ideia era pagar na terra por uma bênção celestial a ser desfrutada depois da morte.

João Tetzel, um monge dominicano que se destacou como o maior vendedor de indulgên­cias da Europa, tem uma frase famosa que diz: “Assim que a moeda bate no fundo do cofre, uma alma sai do purgatório”. Esta prática de trocar dinheiro por bênçãos tem suas rami­ficações também nas igrejas evangélicas de nossos dias. Não se trata mais de pagar pelo perdão e pela salvação, mas por bênçãos terrenas. A prática é pagar aqui para que, do céu, sejam enviadas bênçãos temporais. É essa ideia que está por trás, por exemplo, das “banquinhas de oração”. O cliente/fiel paga uma quantia em dinheiro (geralmente de 5 a 10 reais) e a pessoa faz uma oração por ela e ainda anota o nome dela para orar depois, na companhia de outros membros da igreja ou dos pastores. Isto é venda de orações!


De acordo com nosso texto básico, a salvação é um dom de Deus (Ef 2.8). Ela é oferecida graciosamente, é de graça. Não podemos merecê-la com nossas obras nem pagar por ela com nossos recursos financeiros. Ela é dada graciosamente por Deus. Tudo o que precisamos fazer é aceitá-la pela fé, que também é dada por Deus.


Conclusão

A salvação é a ação de Deus que nos tira do império das trevas e nos conduz gracio­samente ao reino de seu Filho. Esta salvação oferecida graciosamente por Deus em Cristo é a única solução para o problema do pecado e o único recurso dado por Deus para que o homem não seja condenado ao inferno, mas desfrute da eterna e gloriosa comunhão com seu Senhor.


Aplicação

Agradeça a Deus pela salvação que ele nos concede, gratuitamente, em Cristo. Esforce-se para manter comunhão com o seu Senhor e Salvador.


>> Autor: Vagner Barbosa


>> Estudo publicado originalmente pela  Editora Cultura Cristã. Usado com permissão.

Pedido de proteção para cristãos perseguidos na Índia é adiado


O arcebispo de Bangalore, doutor Peter Machado, junto ao Fórum de Solidariedade Nacional e a Comunidade Evangélica da Índia, enviou para a Suprema Corte, no dia 4 de março, uma petição judicial por medidas de proteção aos cristãos. Na lei indiana, essa petição é uma solicitação a um tribunal superior que orienta o tribunal inferior e as autoridades.

No entanto, a petição para adiantar a audiência foi recusada em 26 de abril. “Sem data. Não há urgência. Nada acontecerá, os céus não cairão”, disse o chefe de justiça da Índia. O tribunal da Índia enfrenta um acúmulo de casos e essa solicitação não é uma prioridade. 

No pedido, os requerentes pedem à Suprema Corte, entre outras solicitações, a criação de uma “equipe de investigação para registrar crimes e processar os grupos responsáveis pelos ataques aos cristãos”. Também solicitam “providenciar proteção policial aos cristãos que estão sob ameaça de ataque por multidões violentas”, e “identificar e processar grupos políticos e sociais responsáveis por violência contra cristãos”.


Altos níveis de violência 


O número de casos de agressão a cristãos na Índia aumentou nitidamente nos últimos anos, 2021 foi o “ano mais violento para cristãos na Índia” de acordo com o Forum United Christian. Ele afirma que 486 casos de violência contra cristãos foram reportados em 2021, um aumento de 75% em comparação com 2020. Contudo, como denunciar um crime na Índia é um desafio, o número atual deve ser maior. 

“Nos últimos meses, mais estados na Índia adotaram leis anticonversão, totalizando 11 estados com essas leis. A falta de definição apropriada de crimes como fraude, incitação e difamação, faz com que elas sejam oportunas para abusos”, disse um porta-voz da Portas Abertas no começo deste ano.

“Além disso, o fardo de provar está completamente sobre a pessoa acusada. Essas leis passaram a ser usadas por vigilantes das minorias para atacá-las e por grupos marginalizados que podem agir impunemente”, ele diz.

A Índia é o 10º país na Lista Mundial da Perseguição (LMP), que apresenta os 50 países com maior perseguição aos cristãos. Ambos os níveis de violência e pressão em todas as esferas da vida são altos ou extremos segundo dados coletados pela pesquisa da Portas Abertas. 

Jesus Está Voltando e Ninguém Liga! Ezra Ma

sexta-feira, 15 de abril de 2022

Páscoa Judaica

A Páscoa judaica, conhecida pelos judeus como Pessach, significa “passagem” e relembra a libertação do povo hebreu da escravidão no Egito há cerca de 3500 anos. Uma das festas mais tradicionais do cristianismo é a Páscoa, comemorada sempre no primeiro domingo após a lua cheia ocorrida com o fim do equinócio de primavera/outono. Essa festa, por sua vez, não é originária do cristianismo, e sim do judaísmo, religião tradicional dos hebreus. A Páscoa judaica é uma tradição milenar que relembra a libertação do povo hebreu. Acesse também: História de Jerusalém, cidade sagrada para judeus, cristãos e muçulmanos Páscoa (Pessach) A Páscoa judaica é conhecida pelos judeus como Pessach, palavra do hebraico que significa passagem. A Páscoa comemorada pelos judeus também é uma de suas festas religiosas mais importantes, assim como é a Páscoa para os cristãos. A Páscoa judaica é celebrada de acordo com o calendário próprio dos judeus. O calendário judeu (ou calendário hebraico) é conhecido por ser um calendário lunissolar, isto é, que se baseia nos ciclos da Lua e do Sol. A Páscoa judaica é comemorada anualmente no dia 14 de nissan (ou nisã), pelo fato de que a primeira Páscoa comemorada pelos judeus, enquanto eram escravos no Egito, aconteceu nos dias 14 e 15 de nissan, há cerca de 3500 anos. A primeira Páscoa aconteceu no contexto da escravidão dos hebreus no Egito. Esses, originários de Abraão, estabeleceram-se em Canaã e, depois de um tempo de seca e falta de alimentos, mudaram-se para o Egito, local no qual acabaram sendo escravizados. A libertação dos hebreus foi realizada por Moisés, logo após a execução das dez pragas no Egito, segundo a narrativa judaica. A Páscoa judaica aconteceu pouco antes da execução da décima praga, na qual o anjo da morte desceu ao Egito e matou todos os primogênitos daquela terra. O anjo da morte só não passou pelas casas daqueles que haviam seguido as ordens de Javé realizando a festa, da forma conforme havia sido ordenada, e passando o sangue do cordeiro nos umbrais de suas portas. Após a décima praga, os hebreus foram libertos da escravidão e autorizados a retornarem para Canaã. Como os judeus celebravam a Páscoa? A primeira Páscoa celebrada pelos judeus, ainda no período do cativeiro no Egito, é descrita na narrativa bíblica da seguinte maneira: Os hebreus sacrificaram um cordeiro sadio, de um ano, no dia 14 de nissan. O animal foi assado inteiro e então consumido (o que não foi consumido, foi queimado). Os hebreus também consumiram pão sem fermento e ervas amargas. O sangue do animal foi utilizado para marcar os umbrais das portas das residências dos judeus. A comemoração da Páscoa, conforme posterior tradição judaica, estendeu-se por sete dias, nos quais o consumo de alimentos com fermento era e continua terminantemente proibido. Essa festa é conhecida como Festa de Pães Asmos (ou pães ázimos). Nos tempos antigos, a Páscoa era utilizada pelos hebreus para contarem sobre Jeová para as crianças, e muitos costumavam ir a Jerusalém para celebrarem a Páscoa. O vinho (não fermentado) também era utilizado na celebração da Páscoa pelos hebreus. Como os judeus comemoram a Páscoa hoje? Judeus realizando orações no Muro das Lamentações, em Jerusalém, durante a Pessach.* Judeus realizando orações no Muro das Lamentações, em Jerusalém, durante a Pessach.* A Pessach é uma festa que é comemorada até hoje em obediência à ordem de Javé transcrita na narrativa, que fala: “Comemorem esse dia como festa religiosa para lembrar que eu, o Senhor, fiz isso. Vocês e os seus descendentes devem comemorar a Festa da Páscoa para sempre.”|1| Sendo assim, a Pessach será comemorada pelos judeus, nos próximos anos, nas seguintes datas: 2019: 19 e 20 de abril 2020: 8 e 9 de abril 2021: 27 e 28 de março 2022: 15 e 16 de abril A Páscoa judaica, em determinados anos, pode coincidir com a mesma data em que se comemora a Páscoa cristã, mas o significado das duas difere. Enquanto a comemoração judaica relembra a passagem do anjo da morte durante a décima praga que possibilitou a libertação dos judeus da escravidão, a Páscoa cristã relembra o sacrifício de Cristo e sua ressurreição, isto é, sua passagem da morte para a vida. A Páscoa judaica é inaugurada com o Sêder, isto é, um jantar no qual as famílias judaicas reúnem-se para relembrar e celebrar a libertação do povo hebreu. O jantar é realizado dentro de uma estrutura litúrgica que inclui: a leitura do Hagadá, um livro que contém a história de libertação dos hebreus; e o consumo dos alimentos, cada qual com sua ordem específica. Ilustração de um Hagadá, livro que narra a história da libertação dos hebreus do Egito e que é lido durante o Sêder. Ilustração de um Hagadá, livro que narra a história da libertação dos hebreus do Egito e que é lido durante o Sêder. Os judeus, durante a Pessach, não comem nada fermentado, e a celebração inclui uma série de alimentos que possuem, cada qual, uma simbologia diferente. Uma tradição comum da Páscoa judaica é conhecida como Afikoman, nela o matsá (pão sem fermento) é dividido em dois, e o maior pedaço é escondido. Depois do jantar, as crianças partem à procura do pedaço de matsá, e aquela que o encontrar, ganhará um prêmio. Acesse também: Veja mais detalhes sobre a criação do Estado de Israel O que os judeus comem na Páscoa? Pão não fermentado (pão ázimo) que é utilizado pelos hebreus durante o Sêder. Pão não fermentado (pão ázimo) que é utilizado pelos hebreus durante o Sêder. Como mencionado, durante a Pessach, os judeus não consomem nada que possua fermento, e, assim, todos os alimentos do tipo são vetados. Durante o jantar, uma série de alimentos é consumida, e cada um deles possui uma simbologia distinta. Vejamos o que cada alimento significa: Matsá: é um pão sem fermento. Na tradição hebraica, os judeus, quando foram autorizados a sairem do Egito, não conseguiram esperar o pão fermentar, e, por isso, ele é feito de uma massa bem fina. Vinho: é um vinho especial para Pessach e que também não é fermentado. São servidas quatro taças de vinho durante o Sêder. Zeroá: é pedaço de osso com carne que foi tostado e simboliza o sacrifício. Maror: é uma raiz amarga que simboliza a amargura do tempo da escravidão. A alface (chazeret) também é utilizada para simbolizar essa amargura. Charósset: é uma pasta que mistura maça, uva e nozes (pode ter também tâmaras, canela e vinho). Simboliza a argamassa que era usada pelos judeus para fazer tijolos. Água salgada: simboliza as lágrimas e o suor derramado pelos judeus durante a escravidão. É usada para o consumo de batatas cozidas. Beitzá: é o ovo cozido que simboliza a esperança pela recuperação do Templo de Salomão. Simboliza também o luto pela destruição do templo. Esses são os alimentos consumidos durante o jantar que inaugura a Páscoa judaica, mas os judeus cozinham e consomem outros pratos também, como o Guelfite fish, um bolinho de peixe com uma cenoura em cima. O Sêder é tão relevante na história judaica que a Última Ceia, momento marcante da história e vida de Cristo, foi celebrada durante um desses jantares típicos da Pessach. |1| Êxodo 12. Para acessar, clique aqui. *Créditos da imagem: Mikhail e Shutterstock Por Daniel Neves Graduado em História Fonte: Brasil Escola - https://brasilescola.uol.com.br/pascoa/pascoa-judaica.htm

quarta-feira, 13 de abril de 2022

Jeremiah 1.5

Cerca de 130 sudanesas cometem suicídio em um dia diante da ameaça de estupro.

"Nossos corpos estão sendo usados como ferramenta e arma de guerra", declarou a diretora regional da Iniciativa Estratégica para M...