segunda-feira, 8 de maio de 2023

Chibok são libertas na Nigéria

O exército encontrou as jovens na floresta de Sambisa

Duas vítimas tiveram filhos no cativeiro (foto representativa)

Recebemos boas notícias da 

Nigéria. O exército confirmou o resgate de 14 meninas de Chibok. Elas fazem parte do grupo de 275 jovens que foram raptadas por extremistas do Boko Haram em 2014 


O nome das vítimas resgatadas são: Hauwa Maltha, Esther, Aisha, Hannatu, Sera, Ruth, Mary, Falmata, Hauwa Joseph, Asabe, Jankai, Yana, Rejoice e Hassana. Segundo o exército, as jovens foram encontradas no dia 21 de abril enquanto buscavam água na floresta de Sambisa, Nordeste da Nigéria. 
 


Em entrevista à impressa, eles disseram que as meninas foram 
forçadas a se casarem com militantes do Boko Haram. Quando o marido morria ou desaparecia, elas eram dadas para outros militantes. Algumas chegaram a ser forçadas a se casar com três extremistas.

Casamento forçado 


A jovem Hauwa teve três filhos e Esther teve um bebê também durante o cativeiro. Em entrevista ao jornal Daily Trust, Hauwa disse: “Shekau [o último líder do Boko Haram] era quem realizava os casamentos. Meu primeiro marido deixou o grupo. Shekau disse que o casamento acabou porque meu primeiro marido ter escolhido ser infiel”.
 


Todas as vítimas estão sob os cuidados do governo. Não se sabe muito sobre o estado delas, mas nossos parceiros locais estão trabalhando para descobrir detalhes e compartilhar novidades assim que possível. 
 


O porta-voz da Portas Abertas na África Subsaariana comentou: “Recebemos essa excelente notícia com grande alegria. 
Os pais dessas meninas estão esperando o retorno das filhas para casa há nove anos. Ore para que elas recebam o cuidado médico e a assistência de que precisam agora”.  


sexta-feira, 27 de janeiro de 2023

Uma tragédia na África.

Na África, estamos assistindo a um massacre de cristãos nas mãos do terrorismo islâmico do ISCAP, um ramo do ISIS que opera na África central. Existem mais de 360 ​​milhões de cristãos perseguidos no mundo por sua fé e isso acontece sob o pesado manto do silêncio. ( aqui ) O que aconteceu no último domingo (15 de janeiro de 2023), na igreja de São Pedro e São Paulo de Kafin Koro, diocese de Minna, estado de Paikoro, na Nigéria, é apenas o enésimo ato de violência contra cristãos no noroeste da Nigéria, de maioria muçulmana ( aqui ). Com a aproximação das eleições presidenciais no mês que vem, as forças de segurança temem novos ataques. Os terroristas, que atacaram a paróquia na noite de sábado para domingo, não tinham acesso a diocese bem fortificada onde vivia o padre Isaac Achi, por isso atearam fogo – a igreja foi tomada pelas chamas. O corpo carbonizado do padre Isaac foi encontrado pela polícia junto com o que sobrou da diocese. Segundo o porta-voz da polícia estadual nigeriana, Wadi Abiodun, outro padre que também se encontrava na igreja, Collins Omeh, conseguiu escapar, mas foi baleado pelos terroristas e se encontra hospitalizado. Achi, sacerdote católico muito querido pela comunidade cristã da região onde também ocupou o cargo de presidente da seção local da “Associação Cristã da Nigéria”, morreu queimado vivo, como mártir. A violência motivada pela religião não é incomum, ela existe como meio de afirmar o poder entre as tribos muçulmanas nigerianas e do chieftaincy, conhecido como sistema de chefia nativo da Nigéria. Consistindo de tudo, desde os monarcas do país até os anciãos da família, a chefia como um todo – é uma das mais antigas instituições existentes continuamente na Nigéria e é legalmente reconhecida por seu governo. Os terroristas, em sua maioria milícias jihadistas Fulani, chegam às aldeias se passando por pastores nômades para esconder suas intenções, depois atacam cometendo atrocidades indescritíveis para forçar os cristãos a deixar suas terras.

Os conflitos entre pastores nômades e fazendeiros assentados existem há séculos, mas nos últimos anos os ataques se mostraram cada vez mais destrutivos. Como na República Democrática do Congo, onde no mesmo dia do assassinato do padre Isaac Achi pelo menos 17 pessoas morreram em um outro ataque e cerca de sessenta ficaram feridos.

Cerca de 130 sudanesas cometem suicídio em um dia diante da ameaça de estupro.

"Nossos corpos estão sendo usados como ferramenta e arma de guerra", declarou a diretora regional da Iniciativa Estratégica para M...