segunda-feira, 14 de novembro de 2022

Estudantes cristãos são discriminados na Indonésia

 

Escolas públicas exigem práticas muçulmanas dos alunos



A escola não reconheceu as denúncias de discriminação feitas por um professor e alunos (foto representativa)
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No dia 11 de outubro, alunos de uma escola pública no estado de Java do Oeste,

Indonésia, enfrentaram discriminação por serem cristãos. Charles*, um professor que trabalha na escola onde o incidente aconteceu afirmou que os jovens apenas buscavam um lugar onde pudessem fazer a devocional matinal. Apesar de terem o pedido da sala negado, os estudantes continuam se reunindo toda terça-feira nos corredores da escola. 


Antes, eles usavam a sala multiuso para os encontros, mas, repentinamente, o espaço foi interditado para ser usado como depósito de uniformes. O docente, que também 
é cristão, relatou que está sendo intimidado para manter o caso em segredo e não divulgar aos jornais locais. Já o diretor da escola nega as denúncias e diz que não há discriminação na instituição. 


No entanto, o caso tem se repetido diariamente e outros estudantes começaram a observar a situação. Fotos circularam na internet mostrando os jovens sentados no chão sem o espaço que o diretor afirmou existir. Diversos alunos enfrentam situações parecidas em outras escolas públicas. 
 


Pressão aos estudantes cristãos
 


Outro incidente envolveu Endang*, um professor cristão em Java do Leste, que também atua nas escolas públicas. Ele afirmou que louvores a Alá são anunciados nos autofalantes diariamente, sem qualquer discrição e, 
caso não participem, os alunos perdem nota no boletim. 


“Antes, todos os alunos eram obrigados a participar dos ritos islâmicos, mas recentemente chegou um novo diretor mais flexível, que permite a saída dos estudantes cristãos para se reunirem nos corredores enquanto as práticas muçulmanas são feitas”, disse Endang. 
 


Dado esse contexto, durante os treinamentos oferecidos pela Portas Abertas para a comunidade local, os discipuladores pretendem dedicar-se a uma conversa especial com os professores e alunos perseguidos para ajudá-los a enfrentar a situação com sabedoria e segundo princípios bíblicos.


Fonte: Portas Abertas

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