sexta-feira, 16 de julho de 2021

Cristãos são atacados com falsa informação na Índia

 


Cristãos indianos enfrentam a hostilidade de extremistas hindus nas redes sociais

Cristãos indianos enfrentam a hostilidade de extremistas hindus nas redes sociais.



A perseguição aos cristãos na Índia não se resume à pressão e a violência contra as pessoas comuns que vivem no interior do país. Líderes cristãos como Sonia Ghandi, presidente do partido do Congresso, são acusados falsamente de “conversão desenfreada, apaziguamento e lavagem cerebral [da] geração jovem”. Em um dos vídeos feitos pela parlamentar, fizeram uma montagem em um dos livros aparente atrás dela. Na alteração, colocaram o título “Como converter a Índia em uma nação cristã”.


Mesmo com erros gramaticais, a imagem alterada foi publicada na conta do Twitter @noconversion e provocou o ódio de hindus extremistas contra Sonia e outros cristãos que vivem na Índia. O canal opera sobre a bandeira: “Pare as conversões hindus por missionários cristãos” e tem 200 mil seguidores, o que equivale a uma pessoa em 88 usuários da rede social.


Cristãos são culpados pela COVID-19

Em outra conta no Twitter, em que Acharya Balkrishna promovia o tratamento ayurvédico para COVID-19 e refutava as informações da Associação Médica Indiana (IMA, da sigla em inglês), os cristãos foram responsabilizados pela pandemia. O autor do tweet disse que o vírus é “uma conspiração para converter todo o país ao cristianismo e torná-lo contra a ioga e a Ayurveda”. Além disso, publicou a foto do presidente da IMA e comentou: “Doutor ou pastor?”. Essa comunicação foi curtida mais de 3 mil vezes e compartilhada por cerca de 1.700 usuários.


A desinformação e a propaganda falsa contra os cristãos e outras minorias religiosas são utilizadas pelos extremistas hindus para propagar a filosofia “Hindutva”. “A ideologia busca fazer da Índia uma nação hindu, forçando as minorias, como muçulmanos, cristãos e sikhs, a se converterem ao hinduísmo. Caso isso não ocorra, serão consideradas como cidadãos de segunda classe ou podem ser expulsas do país”, justifica um parceiro local da Portas Abertas.


A relatora especial da ONU para a promoção e proteção do direito à liberdade de opinião e expressão, Irene Khan, confirmou que as notícias falsas são ameaças reais. “A desinformação ideológica e baseada na identidade fomentou a discriminação e o ódio contra minorias, migrantes e outras comunidades marginalizadas, gerando tensões étnicas ou religiosas que culminaram, às vezes, em violência off-line”, explicou.


Apesar da Índia ter assinado um pacto internacional que obriga a proibição de “qualquer defesa do ódio nacional, racial ou religioso que constitua incitamento à discriminação, hostilidade ou violência”, as pessoas que perseguem os cristãos ficam impunes. “Os perpetradores de atos horríveis de violência contra cristãos, muçulmanos e outras minorias agem com impunidade e muitas vezes com a cumplicidade da polícia e das autoridades locais”, conclui um porta-voz da Portas Abertas.


#StandforTruthIndia

Diante das informações falsas, a pressão e a violência enfrentada pelos cristãos na Índia, a Portas Abertas criou uma campanha nas mídias sociais com a hashtag #StandforTruthIndia (Defenda a verdade Índia). Por meio dela desejamos criar conscientização quanto à situação real vivida pelos nossos irmãos e irmãs indianas.

terça-feira, 22 de junho de 2021

Pastor leva a palavra de aldeia em aldeia no México.

 


O pastor Rafael Jacinto García lembra sobre o incidente de perseguição que sofreu durante os anos 1970 em San Agustin Loxicha, em Oaxaca, ao sul do México. Ele pregava o evangelho aos moradores da comunidade, quando um grupo de homens apareceu do nada e começou a agredir o líder. Mais tarde, ele foi levado para a praça principal para ser julgado publicamente. Depois do julgamento, eles colocaram García e outros quatro cristãos na cadeia, acusados de alterar a paz da comunidade compartilhando as crenças cristãs. 

“Fomos arrastados para a praça da cidade por uma multidão de pessoas que se reuniram lá seguindo ordens do agente municipal da cidade. Nos pediram para dar explicações sobre por que, supostamente, queríamos quebrar a paz da comunidade com outra religião, que não a oficial”, disse o pastor Garcia aos parceiros da Portas Abertas em Oaxaca.

Horas depois, o pastor Garcia e os companheiros foram soltos. Eles foram para a casa de um homem cristão que tinham conhecido na primeira visita à cidade de San Agustín Loxicha e o homem ofereceu a eles refúgio em sua casa. Eles foram alimentados e tiveram as feridas devidamente curadas. O pastor García decidiu deixar Loxicha e foi para a Cidade do México. Ele deixou para trás um voluntário cristão que era padeiro para pregar o evangelho na comunidade enquanto ensinava as pessoas a fazer pão.

Ele voltou para Loxicha seguindo o chamado de Deus. “Voltei da Cidade do México para minha cidade natal. Nunca pensei que voltaria. Eu tinha outros planos, mas Deus me trouxe de volta para pregar aqui em Oaxaca. Preguei para as pessoas em mais de 100 aldeias, sofri perseguição: fui baleado e preso por fazer o que Deus me pediu para fazer. Mas tudo valeu a pena; muitas pessoas aceitaram Cristo e agora estão salvas”, disse ele.

Fonte: Portas Abertas.

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