quinta-feira, 26 de outubro de 2017

O Mistério dos Bolaines do Mar Morto 2 (HD) - Pr Juanribe Pagliarin


Novos incidentes de agressão a cristãos


Homens e mulheres são presos e agredidos por seguir a Cristo
Dois novos incidentes de agressão a cristãos aconteceram na Índia recentemente. No último dia 15 de outubro, duas mulheres (Basanti e Sangita) e três homens (Makka, Ganga e Rahul) foram agredidos brutalmente por moradores locais. O ataque foi motivado pelo fato de eles terem deixado sua religião tradicional e se convertido ao cristianismo.

Todos tiveram que receber tratamento médico. Sangita teve um corte profundo na cabeça e levou três pontos. Os moradores do vilarejo também vandalizaram a igreja e queimaram os instrumentos musicais.

O outro incidente foi em Tukupani, no distrito de Simdega Jharkhand, onde a polícia prendeu seis cristãos, acusadas de converter pessoas ao cristianismo por meios fraudulentos.

As prisões ocorreram em setembro. Um mês depois, quatro deles foram resgatados, mas dois ainda estão na prisão. Ore para que eles sejam libertados e interceda também contra toda essa onda de violência contra cristãos no país. Clame por proteção, força e sabedoria para nossos irmãos indianos.

Jovem é trancado em casa por se converter a Jesus


Harun é pressionado pela família muçulmana a voltar para o islã Em meados de agosto, ouvimos a história de Harun. Recém-convertido do cristianismo, o jovem passou pela ira e perseguição vindas de sua própria família. O pai o trancou em casa após questionar sua conversão. A mãe de Harun já havia sido expulsa de casa por se converter a Jesus e mora em outra cidade. Ela diz que está surpreendentemente bem com sua nova fé e assumiu a responsabilidade de pagar a escola de Harun, que seu pai se negou a continuar pagando, por causa de sua conversão. Ela ainda perguntou se Harun queria morar com ela, mas o jovem disse que preferia ficar com pai, apesar da hostilidade dele para com o evangelho. “Quer ser benção para o meu pai e, assim, ele pode acreditar em Isa (Jesus)”, afirma o jovem. O pai de Harun continua a pressioná-lo a voltar para o islã. “Um muçulmano é muçulmano. Você não pode acreditar em Isa!”, esbraveja. Apesar de cansado com a pressão diária de seu pai, Harun está crescendo forte em sua fé, determinado a ser uma testemunha de Jesus. Nessa semana, o pai o liberou para voltar à escola e Harun já está feliz por essa decisão do pai, tendo isso como resposta de oração a Cristo e como o mover de Deus no coração do pai. Em certos lugares na Indonésia, deixar o islã e converter-se ao cristianismo pode levar a uma sentença de morte. Portanto, esses novos convertidos declararão que ainda são muçulmanos, embora acreditem em Jesus. Eles continuarão a usar o véu, manter o islã em sua identidade ou ir para a mesquita, até estarem prontos e espiritualmente fortes o suficiente para revelar suas verdadeiras crenças. Pedidos de oração Peça a Deus para que as pressões sobre Haran diminuam e que ele possa continuar em casa, demonstrando o amor de Deus à sua família Ore para que ele continue forte e fiel a Jesus. E que o Espírito Santo mostre maneiras de responder às pressões e questionamentos de sua família, sem comprometer sua fé. Harun está sendo acompanhado por um discipulador, que teve de manter distância por questões de segurança. Ore por essa situação.

Ore por irmã abatida diante da perseguição


Esposa de um dos pastores que ficaram 15 dias presos em abril teme novas retaliações
Em abril deste ano, quatro pastores de uma igreja subterrânea foram presos em um país da Ásia Central. Eles ficaram na prisão por quinze dias, durante os quais não se teve notícias deles nem oportunidade de vê-los. Um deles escapou e se escondeu, sem que pudesse ser encontrado. Um outro, chamado Mahmut*, foi ameaçado e depois liberado. Ele foi considerado um “caso fácil” entre os quatro.

A esposa de Mahmut*, a cristã Zania*, está muito desgastada diante de todas as pressões que eles têm suportado nos últimos meses, sempre esperando o momento em que “vão bater à sua porta”. Ou seja, vivendo nessa situação de insegurança, sabendo que correm o risco de ser presos novamente. Zania quase tentou suicídio alguns meses atrás e há relatos de que ela está extremamente abalada. Ela precisa de ajuda. Você pode orar por essa irmã, por sua situação emocional e espiritual. Clame por segurança e paz para a família do pastor Mahmut.

Os outros dois pastores foram gravemente agredidos durante a prisão e mantidos em condições sub-humanas. Eles não podiam nem ficar de pé, porque o teto da cela era muito baixo, com cerca de 1,3 a 1,5 metros. No solo havia uma substância química. Eles foram forçados a negar Jesus e depois liberados. Ambos estão profundamente debilitados espiritualmente. Ore também por esses dois pastores, assim como pelo que conseguiu escapar.

Pedidos de oração

Interceda pela vida de Zania, para que o Senhor a envolva em seus braços de amor e ela se sinta amparada, fortalecida e cuidada por ele.
Clame por paz e equilíbrio emocional, para que Zania possa cuidar de seus três filhos.
Ore pelos quatro pastores que foram presos, para que sejam restaurados pelo Senhor.
Peça por proteção e segurança para essas famílias e por todas as famílias cristãs da região. 

Relato de batismo de uma igreja secreta no Sul da Ásia


Evento em dia chuvoso foi provisão de Deus para evitar olhares curiosos de vizinhos muçulmanos Uma equipe internacional da Portas Abertas foi fazer uma visita de campo a certo país fechado ao evangelho no Sul da Ásia. Ali, colaboradores teriam o grande privilégio de participar do batismo de alguns novos convertidos da igreja secreta. Um dia antes do evento, um líder orava: “Senhor, faça com que o tempo esteja bom para que possamos visitar nossos irmãos e irmãs que serão batizados. Leve-nos em segurança”, e todos os outros disseram “amém”. A reunião, a ser realizada numa pequena igreja, contaria com mais de trinta cristãos ex-muçulmanos. Seria um marco na jornada espiritual deles. A equipe foi advertida a não chamar atenção, porque “o simples fato de levar esses irmãos à igreja era ilegal e o pastor corria o risco de ser preso por isso”, avisou um dos líderes da igreja local. Quando chegou o dia do batismo, o bom tempo pelo qual haviam orado não veio. Ao invés disso, houve uma incessante chuva forte desde a manhã, formando muitas poças de lama no chão. “Saímos da van, passamos pela chuva e chegamos ao local do batismo em dois pequenos grupos para não chamar a atenção”, diz um dos participantes. Ele compartilha: “Quando sentamos, nosso coordenador local disse: ‘É bom que esteja chovendo’”. Com a chuva, não haveria muitos olhos curiosos de vizinhos muçulmanos do lado de fora. “Oramos por tempo bom, mas Deus nos deu chuva por um propósito maior: segurança”, conclui. Refugiados são inseridos ao corpo de Cristo Nos 45 minutos seguintes, homens, mulheres e crianças encheram a igreja. Eram pessoas que foram rejeitadas por seu próprio país por pertencer a uma minoria étnica e religiosa. Por causa disso, alguns anos atrás eles cruzaram o mar para o país vizinho em busca de uma vida melhor. Na nova terra, o governo não os aceitou totalmente e até hoje têm que se virar com a vida num campo de refugiados, com limitada infraestrutura básica, como eletricidade e água limpa. Quando alguns deles se converteram a Cristo, novamente foram rejeitados por sua comunidade. Mas Jesus não os rejeita, ele os quer. E, naquele dia, conforme desciam às águas do batismo, os novos convertidos finalmente entenderam que pertenciam a uma família espiritual que os ama e acolhe, e está comprometida em estimular sua fé e seu bem-estar. “Agora vocês fazem parte de uma nova família, o corpo de Cristo”, afirmou o pastor antes de eles tomarem a ceia pela primeira vez. “Depois do culto, voltamos para o carro debaixo da chuva com a certeza de que Deus tinha ouvido nossa oração no dia anterior, mesmo tendo ‘negligenciado’ nossa oração por tempo bom. Entendemos que ele tinha um propósito maior, de proteger seus preciosos filhos”, afirma um dos participantes da equipe. Pedidos de oração Louve a Deus por esse grupo de ex-muçulmanos que se batizou Ore para que permaneçam firmados no amor de Jesus, seguros de sua identidade como filhos de Deus. Agradeça a Deus pela coragem do pastor local que os acolheu e batizou. Clame para que a igreja cresça e seja fortalecida entre este grupo étnico-religioso.

Igrejas estatais veem com bons olhos nova lei de religião


Alguns líderes religiosos e analistas acham que a nova lei pode significar mais restrições para os cristãos
Mês passado, a China aprovou novas regulações sobre assuntos religiosos, que devem vigorar a partir de 1 de fevereiro de 2018. Essas novas regulações são vistas positivamente pelas duas organizações (o Conselho Cristão da China e o Movimento Patriótico das Três Autonomias) que compõem a igreja sancionada pelo Estado na China. Juntas elas formam o lianghui, que afirma que as novas regulações “esclarecem o papel do cristianismo na sociedade e fortalecem suas construções”.

Em um blog de sua revista oficial, o lianghui diz que a nova lei oferece garantias para a nacionalização do cristianismo, já que seus princípios gerais são no sentido de: salvaguardar a liberdade de religião dos cidadãos, defender a harmonia religiosa e social, regular assuntos religiosos, e melhorar o nível de atividade religiosa legal”.

O artigo cita o presidente do país, Xi Jinping, que disse que “os grupos religiosos são uma ponte que conecta o Partido e o governo com as figuras da comunidade religiosa e suas massas religiosas”. Em seu discurso no congresso do Partido Comunista na última quarta-feira (18 de outubro), Xi Jinping reiterou a importância do nacionalismo chinês (ou sinicização). Ele disse que o governo apoia “o princípio de que as religiões na China devem ter uma orientação chinesa” e também providencia orientação “para que as religiões possam se adaptar à sociedade socialista”.

Opiniões sobre nova lei divergem

Nos últimos meses, líderes da igreja chinesa manifestaram diferentes perspectivas sobre as novas regulações. Alguns disseram que o foco é inibir o aumento do extremismo islâmico e que não afetará muito os cristãos. Para outros, as autoridades relutam em impor regulações sobre as igrejas por medo de criar conflito e instabilidade.

Mas alguns veem nas regulações um estreitamento das restrições, principalmente no que diz respeito ao trabalho com jovens e estudantes. Eles também acham que às vezes as autoridades locais deliberam punições para evitarem ser criticados por seus superiores.

O analista da Portas Abertas Thomas Muller disse que a nova lei faz parte de uma tentativa do governo de nacionalizar todo aspecto da vida chinesa, seja na cultura, na mídia ou religião. “O fato de que o Estado não apenas depende de confiabilidade política, mas também de credibilidade religiosa, é um forte sinal de que se torna cada vez mais totalitário sob o pretexto de benevolência, proteção e patriotismo”, afirma.

O professor associado da Univerdade de New Hampshire, Lawrence Reardon, diz que “para controlar os fiéis religiosos, o presidente continuará a fortalecer o controle do Partido sobre as religiões não-governamentais”. Muller conclui: “As implicações para a igreja chinesa estão por vir, e pode ser que essas leis se desenvolvam em novas regulações que afetem mais a igreja. A liberdade em todos os setores da sociedade tem encolhido desde que Xi Jinping assumiu o poder”. 

Como Deus ajudou Thao Apao*, do Vietnã, a perdoar


Ele não negou a fé e perdoou o irmão que tanto sofrimento infligiu a ele e sua família
Thao Apao é um homem da etnia Hmong que se converteu a Cristo em abril de 2016 através da ajuda de Vang Atu*, o primeiro convertido de sua aldeia. Ele decidiu render sua vida a Jesus e segui-lo a qualquer preço.

Um dia depois de aceitar Jesus, ele, seu filho e nora foram a uma reunião de oração na casa de Vang Atu pela manhã. No caminho, pararam na casa do irmão mais novo de Thao Apao para convidá-lo para a reunião. Ele recusou o convite, mas ficou furioso ao saber que os três haviam se voltado contra suas crenças animistas, entregando-se a Cristo. Isso o levou a denunciá-los às autoridades locais.

Ao voltar para casa, Thao Apao encontrou os moradores da tribo e autoridades esperando por ele, prontos para atacá-lo. Sob o comando de seu irmão, eles o amarraram com uma corda, com a qual também o açoitaram seis vezes. “Depois de me baterem, eles me levaram para o centro cultural e me forçaram a assinar um papel. Mas no meio do grupo, uma mulher que eu não conhecia e estava atrás de mim puxou meu braço e sussurrou: ‘Não perca sua esperança em Jesus’”, conta o cristão.

A ajuda de outros cristãos fez a diferença

Isso o encorajou a não assinar o documento negando sua fé em Jesus. O secretário do vilarejo o ameaçou dizendo que se ele não assinasse, seria levado a autoridades mais altas e expulso de sua tribo. Ao que nosso irmão respondeu: “Eu nunca negarei minha fé em Jesus, porque ele é a minha salvação e já me redimiu”.

Depois desse episódio, todos os dias Thao Apao e sua família eram insultados e zombados por parentes e vizinhos. Chegou ao ponto de seu irmão abusar de sua nora. “Ele fez isso porque queria que nós ficássemos com raiva dele e revidássemos. Mas meu filho, minha nora e eu não revidamos. Nós o perdoamos e decidimos abandonar nosso vilarejo”, diz o cristão com os olhos marejados.

Semanas depois do incidente, eles ouviram falar de uma igreja na região central do Vietnã que poderia ajudá-los. Foi então que Thao Apao, esposa e quatro filhos (inclusive o mais velho, casado, cuja esposa havia sido violentada) se mudaram para essa província, junto com a família de Vang Atu. O pastor dessa igreja os conectou à Portas Abertas e, em julho deste ano, pudemos providenciar casas para ambas as famílias no vilarejo do Pastor Trang*.

*Nomes alterados por motivos de segurança

Pedidos de oração

Ore por Thao Apao, seu filho e nora. Que seu coração perdoador inspire a muitos.
Peça pela salvação do irmão dele, que ele tenha um encontro com o Senhor Jesus.
Agradeça a Deus pela comunidade do Pastor Trang, que os acolheu. Que eles sejam recompensados por isso.
Ore pela igreja no Vietnã, que seja fortalecida com uma fé que ultrapassa barreiras. 

Evangelista ganhou 18 pessoas de sua etnia para Cristo



Agora, tem a alegria de vê-los se batizar, conforme a comunidade de fé cresce entre seu povo
Em um dia chuvoso, 18 novos convertidos foram batizados e tomaram sua primeira ceia num vilarejo em um dos países do sul da Ásia. Uma equipe da Portas Abertas estava lá para acompanhar esse momento grandioso. “Foi um grande privilégio estar lá para vê-los dar esse passo de obediência”, comenta um dos participantes da equipe.

O pastor da pequena comunidade agradeceu a Deus pela chuva, pois ela ajudava a evitar os olhos curiosos dos vizinhos muçulmanos, proporcionando mais segurança para os irmãos. Familiares e amigos dos que se batizavam também presenciaram o evento. Todos estavam muito felizes, especialmente um irmão: o evangelista que compartilhou o evangelho com eles. Ele estava cheio de alegria porque Deus havia respondido seu sonho de ver seu povo chegar à fé em Jesus.

O evangelista relatou como duas vezes extremistas muçulmanos armaram emboscadas para ele. Em uma das vezes, ele foi pego com material cristão quando voltava de um treinamento. Amarraram-no a uma pilastra e começaram a bater nele. Enquanto isso, ele orava: “Senhor, eles não sabem o que fazem, porque se soubessem não fariam isso comigo. Perdoe-os, Deus”.

Depois a polícia o prendeu. Ele diz que estava com muito medo, pois não sabia o que fazer, nem onde buscar ajuda. “Graças a Deus, vocês da Portas Abertas vieram. Eu fiquei tão feliz e aliviado quando vocês vieram me ajudar”, relembra. Na época, a Portas Abertas providenciou assistência jurídica para tirá-lo da prisão.

No entanto, a notícia de que ele era um cristão se espalhou. “Agora todo mundo sabe. Ainda que seja mais aberto e tranquilo para mim, continua difícil compartilhar o evangelho. Mas eu não tenho medo, eu vou continuar fazendo isso”, declara o corajoso cristão. O que o motiva é a alegria que isso traz a ele. Nosso irmão diz: “Nossa família está crescendo em número, o que me dá grande alegria quando nos reunimos para ler a Bíblia e adorar a Deus. Meu sonho é que mais pessoas da minha etnia conheçam a Cristo”.

Essa comunidade e seus novos convertidos fazem parte de um grupo de refugiados. Eles fugiram de sua terra natal onde eram perseguidos por pertencer a uma minoria étnica e religiosa.

Pedidos de oração

Ore para que a família de Deus cresça entre eles, apesar da perseguição.
Peça para que as crianças cristãs não sejam excluídas do direito de ir à escola.
Clame para que este povo tenha um lugar para ficar, um lugar que possam chamar de casa.

Mais um pastor é agredido na Índia


Agressões têm acontecido em estados onde a lei anti-conversão foi aprovada
O Pastor Seviya, que apoiava igrejas de dez vilarejos no estado de Telangana, no sul da Índia, foi agredido por extremistas hindus no começo desse mês. Ele foi atacado com pedaços de madeira por cinco homens até ficar inconsciente, relatou uma fonte local à Portas Abertas. O líder cristão ficou no hospital em estado crítico por muitos dias, devido a lesões na cabeça. “Ele tinha coágulos de sangue no cérebro e seus ouvidos sangravam”, acrescentou a fonte.

Esse mês, outro pastor, chamado Khel Prasad Kurre, também foi atacado por fundamentalistas hindus no estado de Chhattisgarh. Esse é um dos oito estados indianos onde a assim chamada “lei anti-conversão” foi aprovada. Teoricamente, a lei pretende acabar com a conversão forçada de um sistema de crenças para outro; mas na realidade ela proíbe qualquer conversão. Cinco dos estados onde a lei foi aprovada estão sob a liderança do BJP, que é o partido nacionalista hindu, presidido pelo primeiro-ministro Narendra Modi.

Em Jharkhand, o último estado a aprovar a lei, líderes da igreja chamaram o primeiro-ministro a ajudar a controlar o “ódio ideológico” do ministro-chefe do BJP. Um dia antes de a lei ser aprovada, ele havia publicado anúncios nos jornais usando figuras de Mahatma Gandhi e uma citação ridicularizando missionários que executavam “conversões fraudulentas”. Em dois dos estados, as leis ainda não entraram em vigor. E, no estado de Himachal Pradesh, partes da lei foram repelidas após apelo judicial por parte da Associação Evangélica da Índia.

sábado, 14 de outubro de 2017

JUANRIBE PAGLIARIN - O QUE DEUS NÃO PODE FAZER?


Juanribe Pagliarin


JUSTIÇA DETERMINA EXCLUSÃO DE MATÉRIA OFENSIVA CONTRA O PASTOR JUANRIBE PAGLIARIN
Google foi condenado a pagar multa de R$ 1.000,00 por dia em caso de descumprimento
Os sites Fuxico Gospel e Buxixo Gospel foram condenados em conjunto com o Google a retirar do ar, sob pena de pena de multa diária de R$ 1.000,00, notícia difamatória veiculada contra o Pastor Juanribe Pagliarin, fundador e presidente da Comunidade Cristã Paz e Vida.
A decisão liminar contra o Google e os sites foi tomada pelo juiz de Direito Rogério Marrone de Castro Sampaio, juiz titular da 27ª Vara Cível do Fórum Central de São Paulo João Mendes Junior.
“A aguerrida atuação do juiz Dr. Rogério Marrone ao proferir a decisão é tecnicamente perfeita e não deixa margem para que boatos e mentiras sejam espelhados. Ao determinar que o Google retire dos seus resultados de buscas notícias mentirosas, o magistrado cortou o mal pela raiz” – disse o eminente advogado Dr. João Belucci, que ainda explica:
“Uma das teses discutidas no processo é de que o Google é parte envolvida, pois por mais que seja somente o buscador, nos tempos modernos sua atuação se assemelha muito mais a um veículo de comunicação. Sites de fofocas e sem responsabilidade são frequentemente visitados por uma única razão: quando pesquisamos o nome de alguém no Google aparece de tudo: verdades e mentiras”, conclui o Dr. João Belucci.
Sobre as mentiras e calúnias que espalharam contra a sua vida, o Pastor Juanribe Pagliarin diz:
“Eu francamente não me importo com esses ataques. Há anos que os meus perseguidores fazem isto. Desde a época do falecido Orkut. Tentam me denegrir o tempo todo, seja em particular ou através de perfis falsos e sites criminosos como estes. Acham que assim obterão algum sucesso e trarão o povo para si. Esses meus perseguidores são pessoas frustradas e sem vida própria, satélites sem luz, corpos obscuros que gravitam na escuridão do anonimato e querem brilhar um pouquinho às custas de lasquinhas que tiram dos que verdadeiramente brilham e trabalham. Enquanto eles deixam um rastro de fracassos e dívidas por onde passam, envergonhando o Evangelho, Deus tem nos honrado grandemente, tanto no Brasil como no exterior. Imagino o quanto isso deve doer para os meus inimigos.”
Juanribe Pagliarin nunca respondeu aos ataques virtuais e boatos espalhados por seus inimigos: “Estou muito ocupado fazendo a Obra”, afirma. E conclui:
“Se eles não respeitam a Deus, que diz: ‘Não andarás como mexeriqueiro entre o teu povo; Não te porás contra o sangue de teu irmão. Eu sou o Senhor’, respeitarão a mim que não sou nada? Se eles não ouvem a Deus, que diz: ‘Não dirás falso testemunho contra o teu irmão’, porventura me ouvirão? Eu tenho a minha consciência tranquila e caminho calmamente para o Tribunal de Cristo, onde receberei o meu galardão. Posso olhar qualquer um dos meus difamadores nos olhos. Já eles não conseguem olhar nem para uma fotografia minha, sem sentirem vergonha. Por isso que estão doentes e com depressão profunda. A consciência do culpado é o pior cárcere. Só o arrependimento sincero pode curar suas almas atormentadas”.
Porém o Dr João Belucci não suportou ver tanta covardia e resolveu agir: “A liberdade de expressão não pode ser confundida com a libertinagem geral, em que se fala o que bem entender, ofender, atacar e ficar tudo por isso mesmo, como se não existissem regras”, destaca. E avisa aos difamadores:
“O Pr Juanribe Pagliarin pode continuar dando a outra face, mas eu agirei para condenar esses perseguidores. Se eles não respeitam a Espada de Deus – que é a Sua Palavra – aprenderão a respeitar a Espada da Justiça. Aviso também aos sites e perfis que vivem de espalhar boatos e mentiras, usando indevidamente o nome do Pr Juanribe Pagliarin, para ganharem cliques e visualizações, que sofrerão duras condenações. Serei implacável e incansável contra os perseguidores”.
Reproduzindo Jesus, o Pr Juanribe Pagliarin sempre diz que um verdadeiro servo de Deus é conhecido pelos frutos que produz. E os seus estão aí, por toda parte. “Vamos ganhar almas, minha gente! Jesus está voltando. Não vamos perder o foco. Estou descansando nesta promessa que Ele me fez: ‘O chamado que Eu tenho para a sua vida é maior que tudo. Vá em frente, porque Eu vou levantar o povo”, diz com o mesmo ânimo de sempre.
Lamentamos pelas pessoas que acreditam nessas notícias fantasiosas e se escandalizam. Mas os que criam esses tropeços é que tropeçarão e não prevalecerão: Jeremias 20:11-12. O JUSTO JUÍZ LHES DARÁ O QUE MERECEM.
Juanribe Pagliarin é advogado, publicitário, conferencista, escritor, teólogo e ministro do Evangelho. É fundador e presidente da Comunidade Cristã Paz e Vida e também do Ministério Pregadores do Telhado, da Rede Feliz de Rádios – líder de audiência em dez capitais - e da TV FELIZ, emissora de televisão do Grupo Feliz de Comunicação, presente no Nordeste e em ritmo de expansão. É autor de diversos livros e centenas de artigos, além de disponibilizar gratuitamente milhares de pregações e Ilustrações do Reino de Deus, que é o maior acervo de mensagens em língua portuguesa existente no mundo.
Recentemente, a Paz e Vida adquiriu o terreno de um posto de combustível ao lado de sua Sede Internacional, na Avenida Cruzeiro do Sul, em São Paulo, local que irá se juntar ao terreno da atual Sede e onde serão erguidas as novas edificações do novo templo.
João Belucci é advogado, diretor executivo do Grupo Feliz de Comunicação; criador e apresentador do quadro MINUTO LEGAL na rádio FELIZ-FM, no qual esclarece gratuitamente dúvidas jurídicas enviadas pelos ouvintes. Também é apresentador do Jornal de Notícias FELIZ NEWS da TV FELIZ.

Cristã ex-muçulmana ainda é hostilizada por marido


Mesmo tendo assinado acordo pela liberdade religiosa da esposa, ele ainda a ameaça e pressiona
Hoje vamos nos lembrar da nossa irmã Hamida*, do Quirguistão. Há quinze anos, ela abandonou o islamismo para seguir a Cristo; mas seu marido, Amrid*, é muçulmano. Após sua peregrinação a Meca esse ano, em cumprimento a um dos cinco pilares do islamismo, ele começou a hostilizar sua esposa cristã. Ele chegou a prendê-la no celeiro por quatro dias, mas ela conseguiu fugir e foi acolhida pelos irmãos da igreja.

Quando Hamida já estava na Casa Segura (um abrigo apoiado pela Portas Abertas, que oferece reabilitação emocional e espiritual para cristãos perseguidos), a família armou um esquema com a polícia para descobrir onde ela estava. Ela foi, então, forçada a voltar para casa. Nesta ocasião, a família assinou um documento na qual concordava em não bater nela, nem oprimi-la de forma alguma, e também em permitir que ela praticasse sua fé.

Amrid não pode agredir Hamida, mas continua pressionando-a, trancando-a dentro de casa e escondendo seus documentos, de forma que ela não pode sair. Ela enfrenta bullying e ameaças, e não pode ir à igreja e nenhum irmão pode visitá-la, o que a faz se sentir muito sozinha e isolada.

É muito difícil para nossa irmã viver nesse ambiente. Continue orando por esta corajosa mulher de fé. Clame para que ela permaneça firme diante de todas as dificuldades. Peça por segurança e paz, e para que ela seja livre dessa situação. Interceda também pela salvação de Amrid e pelos três filhos do casal.

*Nomes alterados por motivos de segurança.

Como foi a última Tarde de Oração de 2017


Cristãs de São Paulo se reuniram para interceder pela Igreja Perseguida
Durante a tarde de ontem (10), cristãs de São Paulo se reuniram para louvar e interceder pela Igreja Perseguida. O ministério de mulheres da Portas Abertas, Mulheres do Caminho, organiza os encontros durante o ano para que as mulheres se encontrem, compartilhem um tempo de qualidade e, principalmente, lembrem-se da parcela da família da fé que enfrenta a perseguição todos os dias.

Em um tempo de edificação, as cristãs aprenderam mais sobre a situação das crianças cristãs do Iraque e da Síria, que são bastante atingidas pela perseguição. Também puderam orar por elas e clamar ao Senhor por misericórdia e graça por essas nações, onde o cristianismo existe há quase dois mil anos e os cristãos lutam para sobreviver.

Áurea, parceira da Portas Abertas, esteve na Tarde de Oração e compartilha sua experiência: “Cada vez que eu venho aqui, eu me emociono. Eu me sinto privilegiada de poder estar aqui e conhecer essa realidade que parece tão distante, mas está muito perto”. A jovem cristã Michele esteve pela primeira vez no evento. “Antes de conhecer a Portas Abertas, eu não sabia que os cristãos eram perseguidos. Estou muito feliz de estar aqui e quero voltar”, compartilha ela.

Pedidos de oração

Agradeça ao Senhor pela oportunidade que a igreja brasileira tem de orar e louvar em alta voz, sem preocupar-se com a perseguição.
Peça a Deus que abençoe e cuide dos cristãos e de seus filhos no Iraque e na Síria.
Ore pelo Mulheres do Caminho, ministério que leva a causa da Igreja Perseguida a cada vez mais cristãs brasileiras.

Aprovada lei que regula construção e reforma de igrejas


Após um ano da aprovação da lei, governo pretende começar a trabalhar na legalização de igrejas sem licença
Um comitê do gabinete do governo se reuniu na última segunda-feira para começar a trabalhar na legalização de igrejas sem licença. A reunião seguiu-se à aprovação de uma lei que regula a construção e reforma de igrejas pelo parlamento egípcio em agosto de 2016.

Andrea Zaki, presidente da Comunidade Protestante do Egito, é otimista e disse que havia uma disposição de “cooperar na análise dos pedidos e agilizar os procedimentos”. No entanto, a lei foi uma questão polêmica tanto para a minoria cristã quanto para os islamistas do país.

Algumas alas da sociedade não estão felizes com a nova lei
Deputados cristãos, pessoas dos direitos humanos e pesquisadores condenaram a lei como uma tentativa de pacificar os cristãos em nome da ordem pública, mas sem oferecer mudanças reais. A Igreja Copta Ortodoxa também protestou, chamando a lei de “perigo para a unidade nacional do Egito” porque não removeu certas restrições e, portanto, “não considerou os direitos iguais dos cidadãos cristãos egípcios”.

Em preparação para essa reunião do comitê, a Igreja Copta coletou 2.650 pedidos de paróquias que esperam por uma permissão para reformar ou construir. De acordo com fontes da igreja, o papa copta Tawadros II “estava disposto a estabelecer um comitê permanente da igreja para examinar os casos de igrejas esperando por uma licença”.

Espera-se que a nova lei remova uma série de obstáculos que sempre impossibilitaram a construção de igrejas. A Portas Abertas sempre reporta sobre comunidades que tiveram o direito de construir um templo negado. Outro fato comum é que nas áreas rurais, quando há rumores de construção de uma nova igreja, algumas vezes os muçulmanos fazem manifestações contrárias.

O dia dos pequeninos

A Bíblia mostra que Deus se importa e cuida das crianças. Devemos voltar nossos olhos para elas também Comemoramos hoje o Dia das Crianças. Para Jesus, elas são um modelo de dependência de Deus e de um coração aberto para a fé; e isso alegra o Senhor. Sabemos que ele cuida e protege as crianças, inclusive aquelas que são atingidas diretamente pela perseguição aos cristãos. Neste mês, a construção de um futuro melhor para as crianças de comunidades cristãs do Iraque e da Síria são o foco da revista Portas Abertas. Muitas delas foram afetadas com os ataques de extremistas e precisaram fugir com a família para um lugar mais seguro. É certo dizer que, além de tratar os traumas, é preciso dar esperança a elas. Assista ao vídeo abaixo e conheça a história de Noeh, menino de 12 anos que está retornando à casa depois de três anos vivendo como refugiado. Por meio de parceiros comprometidos como você, é possível dar uma nova perspectiva de vida a crianças cristãs como Noeh. Se você deseja ajudá-los a recomeçarem suas vidas no Iraque e na Síria, conheça o projeto da Portas Abertas na região e contribua para fortalecer e formar essa parcela do corpo de Cristo que anseia por um futuro melhor.

Pastor americano está preso há um ano na Turquia


O presidente Erdoğan admite motivos políticos para a prisão, pois não há provas contra o pastor
O pastor americano Andrew Brunson está há um ano preso na Turquia. As acusações contra ele não são claras, mas recentemente o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdoğan, confirmou publicamente que ele está sendo mantido refém como preso político. Em seu primeiro ano de prisão, Brunson escreveu uma canção de adoração.

 Brunson é um dos 50 mil suspeitos (entre jornalistas, acadêmicos, ativistas e outros) presos numa política de repressão adotada pelo governo nos últimos 15 meses. A medida é uma tentativa de identificar e punir a autodenominada Organização de Terror Fethullah (FETO, sigla em inglês) que o governo acusa de ter se infiltrado nas forças armadas e no governo do país, com o objetivo de realizar um golpe. Com isso, Erdoğan espera que os Estados Unidos extraditem o líder muçulmano exilado, Fethullah Gullen, que é acusado de orquestrar a tentativa de golpe.


Brunson vive na Turquia há 23 anos, onde trabalhava em ministérios relacionados à igreja. Recentemente, uma delegação da Comissão de Liberdade Religiosa Internacional dos Estados Unidos (USCIRF, sigla em inglês) o visitou na prisão e reportou que Brunson está confinado em uma cela 24 horas por dia e já perdeu mais de 22 quilos desde que foi preso.


O que as autoridades americanas pensam sobre o caso


Após a visita, a vice-presidente da USCIRF, Kristina Arriaga, disse: “O governo da Turquia fabricou acusações contra o pastor Brunson, supostamente baseadas em um ‘testemunho secreto’. Ele deveria ser libertado imediatamente”. Arriaga também reportou que Brunson agradeceu a todos que estão orando por ele. “Saber que não fui esquecido é muito importante para mim”, disse.

O senador americano James Lankford escreveu: “Se é assim que a Turquia trata um americano como Brunson, outros americanos deveriam hesitar em levar seus negócios à Turquia. Não vale a pena correr o risco. O Congresso concedeu ao poder executivo a autoridade de sanções contra oficiais do governo responsáveis por violações dos direitos humanos, principalmente liberdade religiosa. Está na hora de o governo dos Estados Unidos usar essa autoridade para assegurar a libertação de americanos presos injustamente em todo o mundo, incluindo Brunson”.

A história do cristão perseguido Vang Atu*, do Vietnã

Mesmo com casa destruída e sendo expulso de sua tribo, seu desejo é evangelizar e mostrar o amor de Cristo
Vang Atu foi o primeiro cristão convertido em seu vilarejo. Ele pertence à tribo Hmong, tem 28 anos, é casado e pai de dois filhos. Antes, ele adorava vários espíritos, pedindo sorte, riqueza, saúde, comida etc. Mas quando entregou sua vida a Jesus, ele abandonou totalmente as crenças animistas. Vang Atu começou a evangelizar e ganhou pelo menos quatro famílias de seu vilarejo para Jesus. A casa dele se tornou local de adoração e comunhão.

 Em abril de 2016, um novo convertido, Thao Apao* e seu filho foram à casa de Vang Atu para uma reunião de oração de manhã. Logo após a reunião, Thao Apao foi renegado por seu irmão e perseguido pela comunidade por acreditar em Jesus. Eles bateram nele e o expulsaram da comunidade e depois, sob o comando do irmão de Thao Apao, também atacaram Vang Atu.

Foi nesse mesmo dia, por volta da hora do almoço, que a casa de Vang Atu foi destruída por pessoas da comunidade e autoridades. O objetivo do ataque não era apenas envergonhar a ele e sua família, mas também mostrar aos outros moradores do vilarejo que o mesmo aconteceria com aqueles que decidissem seguir a Jesus.

Nosso irmão diz que no começo sentiu raiva e que o governo estava sendo injusto, mas depois percebeu que não deveria buscar vingança. “Eu percebi que, como filho de Deus, eu não deveria revidar, para que um dia eu pudesse testemunhar ao meu irmão a bondade de Deus em minha vida”, diz sobre a ocasião em que seu irmão quebrou seu braço com um taco.



Forçados a mudar para outra província por causa da perseguição

Na verdade, assim que recebeu a ordem de despejo para sair imediatamente do vilarejo, Vang Atu não pôde cumprir por falta de finanças. Ele possui uma propriedade e algum gado, mas não conseguia vendê-los. Ele explica: “Eu acredito que é porque eu sou cristão. Porque sei de alguém não-cristão que também vendeu sua propriedade para se mudar para outro vilarejo e tudo foi permitido. Depois, o governo me disse que tomaria minha terra e meus animais por eu acreditar em Jesus. Mas Deus proverá para nós”.

Algumas semanas depois do incidente, levando nada além de fé, Vang Atu e Thao Apao pegaram suas famílias e foram em direção ao centro do país, onde ouviram que havia cristãos que poderiam ajudá-los. Lá encontraram o Pastor Trang*, que os recebeu em sua casa. Quando participou do curso Permanecendo Firme Através da Tempestade (PFAT), da Portas Abertas, em maio desse ano, o Pastor Trang compartilhou sobre a situação desses dois irmãos na fé. Em julho, a Portas Abertas providenciou uma casa para eles no vilarejo. Vang Atu expressa sua gratidão: “Eu agradeço a Deus e a todos vocês por arranjarem uma casa para mim e minha família. Agora tenho um lugar para onde posso ir quando estou cansado, e encontrar segurança e descanso”.

Ele mantém o desejo de voltar à sua tribo para compartilhar o evangelho e conta com nossas orações por seu crescimento espiritual. “Ore para que eu nunca deixe de seguir a Jesus, até encontrá-lo no céu”, é o seu pedido. Como é bom saber que no Brasil há centenas de grupos que são liderados por dirigentes de oração que são pessoas de fé. Assim como Vang Atu, pessoas que creem no poder da oração.

*Nomes alterados por motivo de segurança.

domingo, 8 de outubro de 2017

JUANRIBE PAGLIARIN - FÉ EM DEUS E CRIATIVIDADE


ONGs muçulmanas acusam cristã de proselitismo


Em autobiografia, a política cristã fala sobre edificar o Reino de Deus, e explica o que quer dizer com isso
Quinze organizações não-governamentais (ONGs) fizeram uma denúncia contra a oradora da Assembleia Estadual de Selangor, Hannah Yeoh, por tentar pregar o cristianismo através de sua autobiografia. O livro, intitulado “Tornando-se Hannah – uma jornada pessoal” (livre tradução), é vendido nas livrarias de todo o país desde 2014.

“Ela chama os cristãos a edificar o Reino de Deus. O que ela quer dizer com isso? A que Deus ela se refere? Acreditamos que isso seja uma tentativa de espalhar as crenças cristãs. As autoridades têm que fazer alguma coisa”, afirma o presidente de uma das ONGs muçulmanas, Mohamed Hafiz Mohamed Nordin.

Em resposta, Hannah Yeoh disse: “O Reino de Deus é mencionado muitas vezes na Bíblia, e diz respeito à justiça de Deus governando nosso coração e mente. Ele diz para amá-lo e amar o nosso próximo como a nós mesmos, para rejeitar corrupção, andar em humildade, fazer justiça e cuidar dos órfãos e das viúvas. Isso, meu amigo, é o Reino de Deus”.

Outros episódios e reações da comunidade

Isso surge entre outros episódios de intolerância religiosa, que têm se tornado mais e mais frequentes no país. Outro caso aconteceu num condomínio de maioria muçulmana, onde muçulmanos insistiram que todos os moradores deveriam observar o código de vestimenta islâmico. Houve também um post no Facebook que mostrava uma placa numa lavanderia self-service. A placa dizia: “Esta loja só aceita clientes muçulmanos por motivos de santidade”.

Tudo isso resulta numa comunidade dividida, colocando um grupo contra o outro. Até mesmo alguns cristãos estão condenando o outro lado. Ore pelos pastores e líderes cristãos, para que enfatizem o ensinamento de Jesus sobre amar e orar pelos inimigos. Embora seja um tópico difícil de ser pregado, é muito necessário diante da atual situação.

Uma atitude admirável foi a do líder muçulmano do estado de Johor, onde fica a lavanderia mencionada. Ele mostrou uma posição muito firme contra o dono da lavanderia e lhe ordenou que se desculpasse por sua política discriminatória. Louve a Deus por esse sultão e ore para que outros líderes muçulmanos façam como ele e se levantem contra toda intolerância religiosa.

Cristão é proibido de trabalhar em sua fazenda


Sem explicações, autoridades do Quirguistão proíbem a atividade da única fonte de renda de um pastor
O pastor quirguiz Kimil* mora em uma pequena cidade do Quirguistão, onde vivem também muitas pessoas do Uzbequistão. Durante vários anos, o ex-muçulmano Kimil, sua esposa e os quatro filhos tinham seu próprio negócio, uma pequena fazenda de frangos. Ele também é pastor de uma igreja cristã local.

Além dessas atividades, o pastor dedicava-se a pregar o evangelho entre os muçulmanos uzbeques e quirguizes em sua cidade. As autoridades muçulmanas locais não gostaram dessa atitude, já que muitos muçulmanos decidiram seguir a Cristo por meio das pregações de Kimil. Por muitas vezes, tentaram prendê-lo, acabar com seu negócio e expulsá-lo da cidade.

Em 2017, o governo do país realizou diversas vistorias no país, e inspecionaram a fazenda de Kimil. Apesar de ter montado seu negócio de acordo com as leis e códigos do Estado, a fazenda recebeu muitas multas. Kimil as pagou e continuou trabalhando, mas neste mês autoridades proibiram a fazenda de funcionar, sem dar explicações. A criação de galinhas era a única fonte de renda da família. Hoje, a família vive um dilema: ficar e lutar ou deixar o ministério e ir para uma cidade grande a fim de sobreviver.

*Nome alterado por motivo de segurança.

Pedidos de oração

· Ore pelo pastor Kimil e sua família, peça pela proteção de Deus sobre eles.

· Interceda pela oportunidade de continuar o negócio e para que esta proibição seja desfeita.

· Coloque em oração as autoridades muçulmanas locais, para que conheçam a Jesus Cristo por meio da vida íntegra de Kimil.

Cristãos presos no Irã apelam à justiça hoje

Quatro iranianos convertidos ao cristianismo terão hoje uma audiência de recurso junto à 36º sessão do Tribunal Revolucionário em Teerã
Os homens são Yousef Nadarkhani, Mohammadreza Omidi, Yasser Mossayebzadeh e Saheb Fadaie. O advogado deles recorre contra a sentença de dez anos de prisão que os quatro cristãos receberam por implementar igrejas em casas e promover o “sionismo cristão”. O veredito foi dado no dia 24 de junho, mas recebido apenas no dia 6 de julho.

Yousef e Mohammadreza também foram sentenciados a dois anos de exílio; Yousef na cidade de Nik Shahr e Mohammadreza em Borazjan, ambas localizadas no sul do país, longe de suas famílias, que vivem em Rasht.

A história do pastor Yousef Nadarkhani começou em 2006, quando foi acusado de apostasia. Ele evangelizava os muçulmanos e, desde então, passou a ser perseguido pela justiça do país. Na ocasião, os juízes pediram para que ele se “arrependesse” diante do tribunal, mas Nadarkhani respondeu: “Arrependimento significa voltar atrás, e eu voltaria para quê? Para a blasfêmia que eu vivia antes de conhecer a Cristo?”. Os juízes retrucaram: “Você deve voltar para a religião dos seus antepassados, deve voltar ao islamismo”. Então ele decidiu: “Eu não posso fazer isso”. E desde então, a perseguição continua.

Em um caso separado, Yasser, Saheb e Mohammadreza também são acusados de consumo de álcool por participarem da ceia do Senhor no dia 13 de maio de 2016, quando foram presos. Em 10 de setembro de 2016, eles foram condenados a 80 chibatadas cada. O recurso contra essa sentença continua pendente.


A prática da injustiça
Mansour Borji, do grupo de direitos humanos Artigo 18, diz que o aumento de sentenças em um período de tempo tão curto - nos casos que aconteceram há semanas, meses e, em alguns casos, anos - mostra o “medo” das autoridades iranianas em ver o crescimento do cristianismo no país.

Ele acrescentou que é preocupante o fato de, apesar da reeleição do “moderado” presidente Hassan Rouhani e seu governo, “ainda vemos o mesmo tratamento dado aos cristãos: intolerância e sentença sem precedentes sobre acusações infundadas”, complementa.

Pedidos de oração

Ore para que o pedido contra o veredito seja bem-sucedido, e que os quatro cristãos sejam absolvidos.
Clame para que a sentença das 80 chibatadas também seja anulada.
Interceda para que as autoridades e juízes parem de intimidar cristãos convertidos ao cristianismo e passem a respeitar os direitos de liberdade de religião de todos no Irã.
Ore para que o próprio Deus se revele a todas as autoridades envolvidas no caso, e que eles venham a conhecer e a amar Jesus.

Equipe leva ajuda aos refugiados rohingya em Bangladesh

Nas últimas semanas, pelo menos 430 mil rohingya fugiram de Mianmar para Bangladesh. Cerca de 60% dos refugiados são crianças e 80% apresenta febre e doenças transmitidas pela água. Eles enfrentam grande necessidade de comida e medicamentos. Alguns estão vivendo às margens das estradas enquanto outros fizeram barracas improvisadas, que mal os abrigam das chuvas e tempestades.

Uma equipe da Portas Abertas foi até eles para levar ajuda. Um dos nossos parceiros reporta: “Quando estávamos lá, choveu muito e muitas áreas ficaram inundadas com mais de meio metro de água. Foi difícil levar o material até o acampamento, porque estava muito cheio de lama”. Eles enfrentaram alguns problemas com as autoridades, mas tudo foi resolvido amigavelmente. Puderam, então, distribuir arroz, lentilha, sal, óleo, batata, roupas e plástico (para servir de cobertura para as barracas).

Mil famílias foram atendidas. Entre elas estava Johura Khatun, que chorava alto, pedindo comida. Depois de receber as provisões, ela disse: “Eu não sei quantos dias vamos sobreviver desse jeito, mas sua ajuda significou muito”. Outro refugiado, chamado Yunus, também agradeceu: “Muito obrigado por sua ajuda. Eu estava muito angustiado por não ter comida para alimentar meus filhos. Que Allah os abençoe”.

Os rohingya são uma minoria muçulmana e considerados um dos povos mais perseguidos em todo o mundo, segundo as Nações Unidas. A perseguição é orquestrada pelo extremismo budista.

Motivos de oração:
Agradeça a Deus por sua direção e proteção sobre a equipe na distribuição das provisões.
Ore para que o governo providencie um lugar apropriado para os refugiados, de modo que eles não precisem ficar espalhados por todo o país, vivendo sob péssimas condições.
Peça que Deus levante mais organizações humanitárias para levar ajuda, porque o número de refugiados é muito grande.
Interceda para que a ONU e nações poderosas negociem um acordo com todas as partes envolvidas para pôr um fim nesta crise. 

Cristã venezuelana é ameaçada e foge com a família


Conflitos políticos na Venezuela geram discordâncias e perseguição aos cristãos
“Eles me chamam de ‘a evangélica’ e desdenham de mim porque sou cristã. Dizem que nós, cristãos, somos enganadores e mentirosos”, desabafa Anabel*, professora em uma escola pública na Venezuela. Em sua caminhada como cristã, ela nunca antes havia experimentado abusos verbais como esses. Porém, nos últimos anos, ela e alguns de seus colegas foram assediados e ameaçados pelas autoridades escolares, por outros professores que apoiam abertamente o governo de Nicolás Maduro e por grupos armados ligados a células de guerrilha e paramilitares na Colômbia.

Nos últimos meses, as ameaças e intimidações contra ela e alguns de seus colegas aumentaram. “Pediram ao diretor da escola e à autoridade educacional regional que nos expulsassem em até 15 dias, acrescentando que, se isso não fosse feito, eles matariam todo mundo", explicou Anabel. "Isso foi em junho deste ano. O prazo já passou e vivemos com medo do que pode acontecer conosco e com nossas famílias”, acrescenta a cristã.

Segundo Anabel, há pessoas rondando sua casa com armas e uma atitude ameaçadora. “Eu precisei sair de lá. Mudei com meus filhos para a casa de meus pais, em busca de um lugar mais seguro. Eu tive que abandonar tudo, só tive tempo de levar alguns pertences pessoais comigo”, desabafa.

Pedidos de oração

·         Ore pela vida de Anabel e de sua família. Peça a proteção e provisão do Senhor sobre eles.
·         Interceda pela Venezuela e clame por liberdade a todos, independentemente da visão política de cada um.
·         Coloque em oração o governo venezuelano, para que a sabedoria de Deus chegue até eles.

*Nome alterado por motivos de segurança.

ONU determina fim da pena de morte por blasfêmia

O Conselho de Direitos Humanos da ONU aprovou uma resolução que determina a abolição da pena de morte por apostasia e blasfêmia. A resolução foi aprovada por 27 votos a 13, com 7 abstenções. O objetivo da resolução é “assegurar que a pena de morte não seja imposta como uma sanção por formas específicas de conduta, como apostasia, blasfêmia, adultério e relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo com mútuo consentimento”. Os Estados Unidos votaram contra a resolução. Uma das abstenções veio da Indonésia, país que adota a pena de morte. A Indonésia é desafiada a aceitar 225 recomendações da ONU, 58 das quais tratam de abolição da pena de morte, lidar com a violação dos direitos humanos e pôr fim a acusações sob a lei de blasfêmia. O país diz que tomou nota de tais recomendações, mas que elas não estão entre as prioridades na agenda de direitos humanos da Indonésia. Embora blasfêmia não seja punida com morte na Indonésia, pode levar à prisão, como mostrado no caso do ex-governador de Jacarta. Basuki Tjahaja Purnama (mais conhecido como “Ahok”) era um cristão, e em abril foi condenado a dois anos de prisão. As minorias religiosas temem que a reputação de ser um país de maioria muçulmana tolerante seja enfraquecida pela crescente influência de grupos radicais islâmicos na política. Blasfêmia pelo mundo De acordo com a Comissão de Liberdade Religiosa Internacional dos Estados Unidos, 71 países (mais de um terço do total) têm leis de blasfêmia que violam pelo menos um dos princípios dos direitos humanos internacionais. Dentre eles, 86% determinam a prisão para os condenados, enquanto outros, como Paquistão e Irã, determinam a pena de morte. No Paquistão, em setembro, um jovem cristão, de 24 anos, foi condenado à morte por uma mensagem de celular considerada blasfêmia. Um outro, de 16 anos, também foi acusado de blasfêmia por falar sobre sua fé em Jesus. A cristã paquistanesa Asia Bibi foi condenada por blasfêmia em 2010 e está até hoje no corredor da morte. A sudanesa Mariam Ibrahim foi libertada três anos atrás, após quase ter sido enforcada por apostasia. Amim Afshar-Naderi, um iraniano convertido ao cristianismo, ficou preso por 15 anos, dos quais 5 foram por “insultar o sagrado”.

Cristãos são perseguidos por não pagar taxas abusivas

Comunidade cristã enfrenta retaliação e agressões por não ceder à proposta de autoridades locais e pede ajuda para a Portas Abertas
Trinta e três cristãos na pequena comunidade de Yaltzi Tres Lagunas, pertencente ao município de Comitán de Domingues, no estado mexicano de Chiapas, pediram auxílio da Portas Abertas após enfrentar violência e perseguição por parte de agentes da polícia e outras autoridades locais. Em agosto passado, o grupo de cristãos foi privado de água e eletricidade em suas casas. Essa foi uma medida de retaliação solicitada pelo tesoureiro local.

Há alguns meses, ele pediu às famílias cristãs que contribuíssem com valores que não estavam em um acordo firmado entre as autoridades locais e a comunidade cristã. Os cristãos se recusaram a fazer o pagamento, argumentando que, nesse acordo assinado, o tipo de pagamento solicitado não estava incluso. As autoridades não reagiram bem, e em uma assembleia geral, os cristãos foram agredidos e atacados por uma multidão de residentes da comunidade.

O agente da polícia municipal, José Pablo Martínez Pérez, ordenou uma série de ações contra o grupo de cristãos e suas famílias. Ele definiu fianças de alto valor após prender jovens e crianças, manteve famílias sem permissão para sair e comprar mantimentos, e ameaçou a vida de alguns líderes cristãos.

O socorro da família da fé
A estratégia inicial da Portas Abertas foi garantir a integridade física dos perseguidos, ajudando-os a deixar a comunidade e se mudar para outras áreas. Essas famílias cristãs vivem agora em duas casas em Comitán de Domínguez, cidade onde fica Yaltzi Tres Lagunas. Além disso, um colaborador local com experiência em cuidados pastorais foi até os cristãos para oferecer apoio e ajuda espiritual às famílias.


Pedidos de oração

Ore pela vida dos cristãos perseguidos de Yaltzi Tres Lagunas. Que sejam confortados e supridos pelas mãos de Deus.
Interceda para que os governantes locais tenham o coração tocado por Deus e ajam com justiça.
Clame pela nação mexicana, que está em 41º lugar na Lista Mundial da Perseguição 2017.

País permite discurso de ódio em documentos oficiais

Relatório dos Direitos Humanos diz que tom discriminatório pode influenciar decisões do governo
Um novo relatório do Observatório dos Direitos Humanos diz que estudiosos e líderes religiosos muçulmanos usam linguagem discriminatória contra minorias religiosas e as demonizam. O relatório, intitulado “Eles não são nossos irmãos – discurso de ódio de oficiais sauditas”, foi publicado na semana passada.

O documento diz: “A Arábia Saudita permite que estudiosos e líderes religiosos apontados pelo governo se refiram às minorias religiosas de modo depreciativo em documentos oficiais que influenciam a tomada de decisões do governo”. “Esse discurso de ódio prolonga a discriminação sistemática contra os xiitas e, o que é pior, é usado por grupos violentos que os atacam”, diz Sara Leah Whitson, diretora do Oriente Médio do Observatório dos Direitos Humanos.

O relatório também aponta que nos últimos anos os líderes religiosos no governo têm usado a internet e as redes sociais para demonizar e incitar o ódio contra os muçulmanos xiitas e outras religiões minoritárias. Em sua publicação anterior, a organização denunciou que as escolas da Arábia Saudita usam livros didáticos que contêm linguagem de ódio em relação a qualquer outra tradição muçulmana que não a sunita. Bem como severas críticas a judeus, cristãos e pessoas de outras crenças.

OS SONHOS DE NOEH

Noeh, é um cristão iraquiano. Ele mora em um campo de refugiados desde que sua cidade foi invadida pelo Estado Islâmico. Agora eles já podem voltar para casa, mas nada é como antes. Noeh sonha em voltar para casa e construir um futuro melhor para o Iraque juntamente com outras crianças.

Apocalipse 16