terça-feira, 31 de maio de 2016

Nigéria: filha de pastor sequestrada pelo Boko Haram é resgatada


De acordo com informações da BBC News, esta semana o exército nigeriano conseguiu resgatar mais uma das estudantes que foram sequestradas em abril de 2014. Serah Luka estava entre um grupo de 97 mulheres e crianças que foram resgatadas pelos soldados do nordeste do país. Embora tenha havido algumas controvérsias porque o nome da garota não estava na “lista de desaparecidos”, conforme o porta-voz dos “pais das meninas do Chibok”, já foi confirmado que ela era o número 157 de outra lista e que possivelmente seja a filha do líder cristão Luka.

Segundo matéria do ministério Portas Abertas, “a confusão da identidade da menina será desfeita assim que houver uma confirmação por parte dos pais, que estão espalhados pelo Chibok, e muitos vivem em áreas remotas”, disse o editor da ‘BBC’, Hausa Mansur Liman. Além disso, ele comentou que nem todos possuem acesso à internet, daí a dificuldade da comunicação. Mas o que realmente importa é que houve mais um resgate. O grupo militante islâmico Boko Haram já raptou muitas outras jovens nos últimos anos, conforme estimativas de diversas associações de direitos humanos.

Amina Ali Darsha Nkek, a primeira estudante que foi resgatada no dia 17 de maio, disse que pelo menos seis das meninas sequestradas já morreram e que as demais estão vivendo na floresta Sambisa, local onde ela foi encontrada.

Até o momento, sabe-se que Amina foi levada até o presidente Buhari, de acordo com informações do ‘O Globo’, que se mostrou muito feliz pelo seu retorno, motivo que fez crescer a esperança no país de que ela possa dar importantes pistas sobre as demais reféns. Sobre o paradeiro de Serah Luka, a segunda estudante resgatada, a Portas Abertas está aguardando por mais informações.

Deixe o seu comentário:

Idosa cristã é arrastada nua pelas ruas por muçulmanos no Egito


Uma mulher cristã de 70 anos foi despida, espancada e exibida publicamente pelas ruas de uma aldeia no sul Egito por um grupo de 300 homens muçulmanos. A multidão também incendiou sete casas pertencentes a famílias cristãs, de acordo com um comunicado da Igreja Ortodoxa Copta local.

O ataque na aldeia de Al Karam foi motivado por boatos na região de que um homem cristão chamado Ashraf Abdu Atiya estaria envolvido em um relacionamento com uma mulher muçulmana. A idosa vítima do linchamento seria mãe de Atiya, de acordo com o jornal britânico ‘Independent’, e o homem precisou abandonar a cidade perante as ameaças, que foram denunciadas por seus pais na quinta-feira, dia 19, em uma delegacia.

Pelo menos três pessoas foram detidas até o momento e a polícia procura outras dez por envolvimento no ataque, que aconteceu na sexta-feira passada (20). Segundo a diocese, a violência começou às oito da noite, no horário local, e a polícia só respondeu ao chamado duas horas depois, quando o grupo já havia dispersado. Os responsáveis pelo atentado estavam armados e saquearam as residências, antes de atear fogo.

Perseguição

Os cristãos coptas são de uma ordem religiosa originária no Egito e representam 10% da população do país, porém, são tratados como cidadãos de segunda classe pela maioria muçulmana. O episódio de violência representa as tensões entre as duas religiões na província ao sul do Cairo, onde casos extraconjugais entre cristãos e muçulmanos são tratados como tabu.

Pela primeira vez, a igreja copta criticou as autoridades do país pela negligência com tais ocorrências. Em uma entrevista na noite de quarta, o membro do clero mais importante da província de Minia – onde a aldeia está localizada -, Anba Makarios, disse que se um homem muçulmano estivesse com uma mulher cristã “nada parecido com isso teria acontecido”.

O governador da província de Minia, Tareq Nasr, disse à agência oficial de notícias egípcia Mena que “o Estado não vai aceitar que ocorram estas violações e serão castigados todos os envolvidos”. Já o primeiro-ministro do país, Sherif Ismail, qualificou o fato como “lamentável” e garantiu que tratará o assunto conforme a lei. Por sua parte, o presidente Abdul Fatah al Sisi, ordenou que se reparem os danos causados, estimados em 350 mil libras egípcias (mais de 140 mil reais), em um prazo de um mês e prometeu que o Estado assumirá as despesas.

Deixe o seu comentário

Japão está em alerta por possível lançamento de míssil da Coreia do Norte


O Japão colocou os militares do país em estado de alerta nesta segunda-feira (30) devido ao possível lançamento de um míssil balístico pela Coreia do Norte, ordenando que navios destróieres e baterias antimísseis fiquem de prontidão para abater qualquer projétil direcionado ao Japão.

Uma autoridade do governo japonês confirmou que a ordem foi emitida, mas não quis se identificar por não estar autorizada a falar com a imprensa. A ordem foi noticiada primeiramente pela televisão estatal NHK.

Saiba mais: Japão mobiliza tropas para possível derrubada de míssil norte-coreano

O Japão colocou suas forças antimísseis em alerta pelo menos duas vezes este ano, depois de detectar sinais de lançamentos de Pyongyang.

A Coreia do Norte realizou seu quarto teste nuclear em janeiro, e deu sequência ao evento com uma série de testes de mísseis.

Leia também: Após novas sanções, Kim Jong-un faz ameaça com bomba atômica

No Mar do Japão, Tóquio acionou embarcações Aegis que são capazes de rastrear alvos múltiplos e estão armadas com mísseis SM-3, concebidos para destruir ogivas no espaço antes de elas reentrarem na atmosfera e mergulharem na direção de seus alvos.

As baterias de mísseis Patriot PAC-3, que visam ogivas próximas do solo, estão instaladas ao redor de Tóquio e de outras localidades como uma segunda e última linha de defesa.

Deixe o seu comentário

Ação inédita: entidade judaica acolhe refugiados sírios muçulmanos em SP


Em iniciativa inédita, a família do sírio muçulmano Talal al-Tinawi e outros refugiados foram recebidos pela comunidade judaica na sinagoga Beth El, na semana passada, em São Paulo, dentro de ação da ONG Migraflix, que tem por objetivo a inclusão social e econômica dos refugiados e a integração entre diversas culturas.

Dentro dos depoimentos que a família deu para a comunidade, a esposa de al-Tinawi, Gazhal, disse que o acolhimento no Brasil a surpreendeu. Ela viveu momentos traumáticos ao ter de deixar parte da família, inclusive o pai, de 80 anos, na Síria. Mesmo estabelecida, a distância faz a saudade não parar de latejar. Segundo ela, seus trajes típicos muçulmanos ainda causam certa estranheza no País. Mas ela demonstra estar conseguindo superar qualquer tipo de desconfiança.

“O hijab (véu islâmico) é um item religioso. Não somos terroristas. Somos defensores da integração entre os povos. Meu hijab é um símbolo da paz. No começo eu tinha receio em viver no Brasil. Pensava até que as mulheres iriam ficar olhando para o meu marido. Hoje, já tenho mais amigas aqui do que tinha na Síria”, diz Gazhal.

No fim de 2013, a família de al-Tinawi, um bem-sucedido engenheiro mecânico muçulmano, de origem síria, foi abalada por um verdadeiro furacão. De uma vida próspera na bela Damasco, se viu diante do barulho ensurdecedor de bombas que cada vez chegaram mais perto de seus apartamentos na capital síria. Hoje, seus integrantes poderiam estar entre as milhares de vítimas da guerra.

Al-Tinawi chegou até a ser preso, confundido com um inimigo do ditador Bashar al-Assad. Meses depois, porém, a família conseguiu chegar ao Brasil, o único país que aceitou recebê-los após muita insistência, e iniciar uma nova vida.

Auxílio e integração

Além dos depoimentos do casal, o evento contou com uma apresentação da banda Mazeej, composta por cristãos, judeus e muçulmanos, no projeto coordenado pela ONG, em parceria com o grupo de jovens Conecta. A reunião possibilitou até auxílio em relação à formalização de documentos de alguns refugiados, por meio de orientação de advogado presente na plateia.

Um dos componentes da banda é o sírio de origem palestina Salam al-Sayed, que viveu muito tempo na cidade de Rosh Pina, perto de Safed, no norte de Israel. Ele toca alaúde. “Cresci brincando com meninos judeus. Sempre tive um bom relacionamento. Acho que as questões políticas são outra situação, complexa, mas que têm solução”.

Outro integrante do grupo musical, também sírio, é Wessam al-Kourdi, violonista e professor de inglês. Ele deixou a Síria, com sua mulher e filho, após um intenso tiroteio ao lado de sua casa, e se tornou refugiado no Brasil. “Vi que era o momento de sair, senão poderíamos morrer. Estou pessimista em relação a uma solução para o conflito lá. Nem sei se conseguirei voltar ao meu país. Acho importante sermos acolhidos e fico contente com a receptividade da comunidade judaica. É um exemplo para o mundo e uma demonstração clara de que nossas religiões têm um forte parentesco e podemos conviver muito bem”.

O diretor-musical do grupo, Daniel Szafran, disse que a iniciativa não tem relação direta com a identidade do Estado de Israel. “Neste trabalho, amo Israel como judeu, amo a terra de Israel, mas a iniciativa é independente da política. Dentro do território musical o conflito não existe e a ação serve para somar ideias e criatividade em prol da paz”.

Para um público que lotou a sinagoga, al-Tinawi contou que, após três meses morando na casa de um sírio no Brasil, conseguiu se estabelecer. Trabalhou como engenheiro durante alguns meses, mas, segundo ele, o projeto da empresa não deu certo. Foi demitido e resolveu abrir um restaurante de culinária árabe. Conseguiu mudar de sede, indo para o bairro nobre do Brooklin, graças a um crowdfunding (arrecadação de fundos pela internet) no qual arrecadou cerca de R$ 70 mil. Bom negociante, sabe fazer propaganda de seu produto.

Seu filho, Riad, de 13 anos, tem na professora Cristina Catalina Charnis, de origem judaica, uma de suas principais referências. Ele ganhou bolsa de uma escola particular até o fim do Ensino Médio. Al-Tinawi considerou “ruim” a escola pública em que os filhos (ele ainda tem uma menina, Yara, de 10 anos e um bebê de 1 ano e três meses) estudaram antes.

Com estilo extrovertido, al-Tinawi já conhece alguns segredos para se obter sucesso no Brasil. E dá a receita com um sotaque ainda arrastado, de como o país em crise econômica pode voltar a ser uma terra de oportunidades: “O primeiro passo é trabalhar muito e dormir pouco. Há muitas oportunidades mas tem de ficar de olho. O segundo passo é se adaptar à demanda. São Paulo tem muitas culturas. Cada um quer a comida de um jeito, é diferente de Damasco. E o terceiro passo é saber lidar com a burocracia”.

Deixe o seu comentário

quarta-feira, 4 de maio de 2016

Israel bombardeia posições palestinas no sul da Faixa de Gaza


As forças israelenses abriram fogo nesta quarta-feira (4) contra posições palestinas no sul da Faixa de Gaza. A ação, segundo Israel, seria uma resposta a um disparo de morteiro lançado a partir do território palestino.

“As forças receberam um disparo de morteiro durante atividades operacionais perto da barreira de segurança, no sul da Faixa de Gaza”, afirma o exército israelense em um comunicado.

Em nota, Israel afirma que um tanque do exército israelense respondeu e abriu fogo contra as posições de onde partiu a ameaça”. O comunicado também diz que ação  não deixou vítimas.

Os dois projéteis israelenses foram disparados contra uma base na Faixa de Gaza vinculada ao ministério do Interior, segundo fontes palestinas. Os disparos provocaram danos, mas não vítimas, segundo as mesmas fontes.

Sobreviventes do Holocausto celebram Bar Mitzvah em Israel


Sobreviventes do Holocausto que não puderam realizar a cerimônia judaica de passagem para a idade adulta por estarem em campos de concentração finalmente realizaram o seu Bar Mitzvah nesta segunda-feira (2) durante uma emocionante cerimônia no Muro das Lamentações, em Jerusalém.

Em uma cerimônia conjunta no Muro das Lamentações, os sobreviventes, já septuagenários e octogenários, realizaram o rito de passagem para a idade adulta, geralmente realizado entre 12 e 13 anos.

Durante a guerra, os homenageados, 13 homens e 37 mulheres, foram deportados, muitos perderam seus pais e depois da guerra viveram na pobreza.

A cerimônia organizada pelo governo israelense foi realizada no local sagrado para os judeus, nos local do antigo Templo, em que homens e mulheres permanecem separados.

Na área masculina, os homens leram as escrituras da Torá, carregando em suas cabeças o ‘tefilin’ de couro contendo as escrituras.

Também se dirigiram a um memorial onde foi realizado um rito fúnebre para os judeus mortos na Europa durante o Holocausto, na véspera do dia em que Israel presta homenagem às vítimas.

“A parte do memorial me comoveu, especialmente porque eu pensei em minha família e em minha mãe. Comecei, literalmente, a lamentar”, relatou Gal Moshe, que veio para Israel vindo da Polônia, depois da Segunda Guerra Mundial.

Moshe, de 80 anos, lembrou que depois de chegar a Israel a situação econômica era tão difícil que nem mesmo cogitou fazer o Bar Mitzvah.

“Quando eu soube que eu poderia fazer o Bar Mitzvah fiquei muito feliz, então pedi aos meus dois netos para que viessem comigo. Eu estive em seu Bar Mitzvah e agora eles estão no meu”, disse o sobrevivente, que se recusou a falar sobre sua experiência no campo de concentração.

Rito de transição

Para os judeus, este é o rito de passagem para a idade adulta, quando adquirem novas funções e responsabilidades.

Robert Rozett, diretor dos arquivos do Centro de Memória do Holocausto Yad Vashem, explicou que muitos judeus deixaram de observar a religião durante a guerra.

“Para muitas pessoas isso era algo que não podiam pagar ou praticar, ou porque estavam em um lugar onde não havia nenhuma observância ou era proibido, ou porque eles estavam em um campo” de concentração, disse ele.

Depois, também não puderam fazer a passagem por causa da pobreza ou porque viviam em lugares como a União Soviética, onde a religião era mal vista.

Yitzhak Rezink sobreviveu ao gueto de Kovno, na Lituânia, mas seus pais foram mortos.

“Quando os russos assumiram o controle no final da guerra não pudemos deixar o país até 1970″, disse ele.

De acordo com um estudo publicado em 2015, cerca de 45.000 sobreviventes do Holocausto que vivem em Israel sofrem com a pobreza, uma situação que também é reproduzida nos Estados Unidos e em outros países.

Estima-se que seis milhões de judeus morreram em campos de concentração nazistas durante a Segunda Guerra Mundial.

Deixe o seu comentário no Blog Deus de Fogo 7.

Fonte: Verdade Gospel

Apocalipse 16