domingo, 9 de março de 2014

Obama e Putin falam ao telefone durante uma hora sobre crise na Ucrânia

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Os presidentes dos Estados Unidos, Barack Obama, e da Rússia, Vladimir Putin, mantiveram conversa telefônica durante cerca de uma hora nesta sexta-feira (07) sobre a situação na Ucrânia. A conversa ocorreu horas depois de os EUA terem começado a impor sanções a dirigentes russos.

Em nota, a Casa Branca informou que “o presidente Obama disse que as ações da Rússia eram uma violação à soberania e integridade territorial da Ucrânia”, que provocaram várias “ações de resposta” dos Estados Unidos, “em coordenação com os parceiros europeus”.

Também em nota, o Kremlin informou que Putin disse a Obama que as relações entre os dois países não deveriam ser prejudicadas pelos desacordos sobre a Ucrânia. O presidente da Rússia destacou a importância das relações entre os dois países para garantir a estabilidade e segurança no mundo. Essas relações não devem ser prejudicadas por desacordos sobre problemas internacionais – mesmo que extremamente importantes –, acrescentaram os serviços da Presidência russa.

EUA acusam a Rússia de buscar pretexto para invadir Ucrânia

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O secretário de Estado americano, John Kerry, afirmou na terça-feira (4), em Kiev, que a Rússia está buscando um pretexto para invadir a Ucrânia e advertiu que Moscou corre o risco de se isolar, se não puser fim a sua escalada no país vizinho.

“Acho que está claro que a Rússia faz todo o possível para criar um pretexto para poder invadir a Ucrânia ainda mais”, denunciou o chefe da diplomacia de Washington.

Kerry garantiu, no entanto, que seu país não busca o “confronto” com Moscou.

“A Rússia fala de minorias russófonas em estado de sítio. Isso não está certo”, declarou Kerry, que elogiou a atitude “notavelmente responsável” das novas autoridades ucranianas, que “pedem a calma e se recusam a qualquer provocação”.

Moscou continua considerando Viktor Yanukovych o chefe de Estado legítimo da Ucrânia. Ele foi destituído pelo Parlamento em 22 de fevereiro, depois da sangrenta repressão dos protestos em Kiev. Desde essa data, a tensão é particularmente alta na região ucraniana da Crimeia, de maioria russa.

Provocação: Coreia do Norte dispara quatro mísseis de curto alcance

A Coreia do Norte lançou nesta quinta-feira (27) quatro mísseis de curto alcance no Mar do Leste, desde sua costa oriental, informou o Ministério da Defesa sul-coreano. Embora Pyongyang costume realizar teste de mísseis como parte de exercícios militares, os disparos desta quinta ocorrem no momento em que Seul e Washington realizam manobras conjuntas na região, que são consideradas pelo regime de Kim Jong-un como “provocações” e um “teste para a invasão” de seu território.

Há pouco mais de um ano, a Coreia do Norte realizou um teste nuclear afirmando ser uma resposta à “hostilidade” dos Estados Unidos. A ação ocorreu depois que o Conselho de Segurança da ONU ampliou as sanções contra o país, que havia realizado um teste com um míssil de longo alcance, no final de 2012.

Nesta quinta, os projéteis foram disparados pouco antes das 18 horas, pelo horário local, e o Ministério da Defesa sul-coreano acredita que o Norte utilizou mísseis do tipo Scud, desenvolvidos pela extinta União Soviética. A agência de notícias sul-coreana Yonhap afirmou que os mísseis teriam um alcance de cerca de 200 quilômetros, incapazes, portanto, de atingir o Japão.
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‘Confissão’

Também nesta quinta, um missionário sul-coreano detido no Norte leu uma declaração pedindo desculpas por “crimes contra o estado”. Em um vídeo divulgado pelas agências estatais, Kim Jong-uk, de 50 anos, diz ter sido detido ao entrar no país vindo da China, com material religioso, em outubro do ano passado. Atividades religiosas são restritas na ditadura de Kim Jong-un. O missionário disse ter agido segundo orientações do serviço nacional de inteligência da Coreia do Sul, para criar uma igreja clandestina em Dandong, China, e coletar informações sobre a vida no Norte. “Eu pensava em transformar a Coreia do Norte em um país religioso e destruir o atual governo e o sistema político do país”, disse.

Estrangeiros presos na Coreia do Norte costumam fazer confissões públicas que depois afirmam ter sido resultado de pressão do regime comunista. O norte-americano Merrill Newman, de 85 anos, detido por mais de um mês no ano passado, foi libertado depois de confessar crimes cometidos durante a Guerra da Coreia – o que ele afirmou ter feito sob pressão.

Austrália

Outro missionário, o australiano John Short, de 75 anos, foi detido em seu hotel em Pyongyang. O Ministério de Relações Exteriores da Austrália afirma que ainda não recebeu nenhuma informação sobre o cidadão que vive em Hong Kong e viajou à Coreia do Norte com um grupo. Ele teria sido detido depois de deixar panfletos religiosos em um local turístico.

“Não sabemos nada sobre as condições em que ele está sendo mantido”, disse o chefe da seção consular Justin Brown a parlamentares australianos, segundo declarações reproduzidas pela rede britânica BBC.

O regime do Norte também mantém em um campo de trabalhos forçados Kenneth Bae, cidadão norte-americano condenado a quinze anos de prisão por tentativa de derrubar o governo. As tentativas dos Estados Unidos de libertar o missionário não surtiram efeito.

Jornalista relata que famílias inteiras estão se convertendo na Arábia Saudita

Segundo o jornalista Greg Kernaghan, correspondente cristão no Oriente Médio, famílias inteiras estão se convertendo ao cristianismo na Arábia Saudita.

Em artigo publicado no portal Charisma News ele relatou testemunhos de conversão. Ele explicou ainda que, como a unidade familiar é um quesito importantíssimo na cultura local, quando o chefe da família aceita a Jesus, todo o restante se converte também.

“Uma jovem veio a Cristo através da mídia. Quando seus pais descobriram, eles ficaram furiosos e fizeram tentativas de casá-la com um muçulmano fanático. As pessoas começaram a orar por ela, e as suas preces
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foram atendidas quando o casamento com este homem foi cancelado. O abuso emocional da família cessou, e sua irmã, tendo visto seu grande sofrimento, se converteu ao Evangelho”, escreveu Kernaghan.

Os sonhos parecem ser uma importante forma usada pelo Espírito Santo para apresentar a Palavra de Deus aos muçulmanos. São inúmeros os casos de religiosos islâmicos que se convertem ao Evangelho e relatam ter tido um encontro com Deus enquanto dormiam. Dentre os testemunhos contados por Kernaghan, está o de Yazid (nome fictício por questão de segurança), que também se tornou cristão através dos sonhos.

“Ele estava navegando na Internet no trabalho quando o Espírito Santo falou claramente para ele ler o Injil e aprender mais sobre Cristo. Ele baixou-o e começou a ler as Escrituras. Toda vez que ele voltava à sua mesa, Deus dizia que lesse mais. No início, era como uma nuvem escura, quando ele começou em Gênesis, mas ele ler até que o Evangelho quando a escuridão levantou e ele entendeu. Mais tarde, ele começou a seguir o ensino da Bíblia através de uma vídeo-aula on-line. O professor acompanhou-o por meio do Evangelho e conduziu-o a Cristo, em seguida, colocou-o em contato com a gente e nós começamos a se reunir. Ele logo foi batizado, mas ainda tinha dúvidas sobre seus pecados serem perdoados. Em uma visão, Deus lhe disse que ele estava totalmente perdoado. Desde então, ele foi dizendo a amigos, familiares e colegas sobre a sua fé, sabendo muito bem o custo possível. Sua família colocou suas coisas na rua e trancou a porta, mas poucos dias depois cedeu”, relatou Kernaghan em seu artigo.

Em outro caso, o jornalista conta sobre a conversão de uma mãe, que se achegou a Jesus através da enfermidade de seu filho: “Um jovem saudita teve um sonho sobre Jesus, começou a ler a Escritura e confiou em Cristo. Ele então se casou, mas sua esposa não aceitou sua fé. Mais tarde, eles tiveram um filho, que se tornou muito doente. O marido disse à esposa que eles iriam orar a Jesus e que somente Ele poderia curar a criança. A criança foi então curada, e sua esposa e sua mãe se tornaram cristãs”, testemunhou.

No final do artigo, o jornalista declarou que o medo é um dos grandes fatores a serem superados no caminho da conversão nos países árabes.

“O medo é um grande fator a ser superado para os árabes, seja em confiar no Evangelho ou em compartilhá-lo entre seus pares. Isso pode ser feito tanto pelo testemunho aos ouvintes quanto através da oração”, conclui Greg Kernaghan.

Apocalipse 16