Submetido em Terça, 27/04/2010 - 11:11 por jfilipe
Com o tema:
Olá amigos !
Concerteza, cada 1 de vós tendes a vossa história de vida, e hoje decidi partilhar a minha !! looool
Acho q é bom nos conheçermos melhor .... fazermos amizades ... !
Espero q gostem .... ! loool
Acho q é bom nos conheçermos melhor .... fazermos amizades ... !
Espero q gostem .... ! loool
Eu chamo-me José Filipe, tenho 38 anos, sou solteiro e tenho deficiência físico - motora desde nascença.
Só comecei a andar aos 3 anos, e desde cedo andei em consultas e exames de rotina.
Eu até aos 15 anos não crescia em altura, e tive que tomar ampolas de crescimento 3 vezes por semana, que custavam cerca de 14 contos cada uma. Passamos por tempos muito difíceis, o meu pai esteve quase para vender o carro, mas passado algum tempo as ampolas passaram a ser comparticipadas 100% pelo estado.
Aos 7 anos entrei na escola primária, tinha sempre boas notas e era bastante aplicado. No entanto, chumbei 2 anos porque os meus pais tinham receio que eu não me adaptasse bem no ciclo.
Quando entrei para o ciclo, nos primeiros tempos os meus pais continuavam a ter receio que eu não me adaptasse bem quer no ciclo quer nos transportes. No entanto, eu ia tornando-me cada vez mais independente, e tirando boas notas, fazendo com que eles acreditassem mais em mim.
Mais tarde, entrei na escola secundária, e consegui adaptar-me bem. Já só a partir do 10º ano do curso Técnico Profissional de Contabilidade é que usufrui do ensino especial, mas sem qualquer tipo de discriminação. Foi, através de uma cadeira do curso, que descobri o gosto pela informática.
Findo o 12º ano, estagiei e procurei emprego e nada. Algum tempo depois sugiram vagas para um curso de informática no CESAE em Guimarães, eu inscrevi-me e tirava boas notas e ainda ajudava os meus colegas. Nas viagens de comboio, fiz muitas amizades com os estudantes da universidade do minho. Eles vendo as minhas capacidades, aconselharam-me a tirar um curso superior na área de informática.
Após ter tirado o curso em Guimarães, fui estagiar, e embora gostassem do meu trabalho não fiquei na empresa. Procurei trabalho ... mas nos classificados só encontrava precisa-se de licenciado ... então ganhei coragem e fiz as provas para entrar no ensino superior. Os meus pais diziam-me: - tu não vais conseguir, a tua irmã também tentou e não conseguiu. Passado algum tempo, saíram as notas finais, eu fui lá ver e tinha sido colocado, que grande alegria eu senti naquele momento. Quando cheguei a casa, contei o sucedido aos meus pais e irmã, mas estes não acreditaram. No dia seguinte, o meu pai foi lá comigo confirmar e ficou radiante de alegria. Eles, cada vez mais, percebiam que eu era capaz de ultrapassar todas as barreiras, e ficavam contentes por eu conseguir ir cada vez mais longe.
Na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, estive a tirar a Licenciatura em Ciência de Computadores. No 1º ano tive que ultrapassar algumas dificuldades para me adaptar ao ensino superior. Mas a partir daí, ultrapassei as minhas dificuldades e consegui terminar o curso com sucesso, onde fiz imensas amizades.
Finda a licenciatura, estagiei no Serviço de Bioestatística e Informática Médica da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. Eles gostaram do meu trabalho de estágio, e lá fiquei até hoje a trabalhar. Actualmente, trabalho no Centro de Informática, estou efectivo e tenho uma vida profissional estável.
Só comecei a andar aos 3 anos, e desde cedo andei em consultas e exames de rotina.
Eu até aos 15 anos não crescia em altura, e tive que tomar ampolas de crescimento 3 vezes por semana, que custavam cerca de 14 contos cada uma. Passamos por tempos muito difíceis, o meu pai esteve quase para vender o carro, mas passado algum tempo as ampolas passaram a ser comparticipadas 100% pelo estado.
Aos 7 anos entrei na escola primária, tinha sempre boas notas e era bastante aplicado. No entanto, chumbei 2 anos porque os meus pais tinham receio que eu não me adaptasse bem no ciclo.
Quando entrei para o ciclo, nos primeiros tempos os meus pais continuavam a ter receio que eu não me adaptasse bem quer no ciclo quer nos transportes. No entanto, eu ia tornando-me cada vez mais independente, e tirando boas notas, fazendo com que eles acreditassem mais em mim.
Mais tarde, entrei na escola secundária, e consegui adaptar-me bem. Já só a partir do 10º ano do curso Técnico Profissional de Contabilidade é que usufrui do ensino especial, mas sem qualquer tipo de discriminação. Foi, através de uma cadeira do curso, que descobri o gosto pela informática.
Findo o 12º ano, estagiei e procurei emprego e nada. Algum tempo depois sugiram vagas para um curso de informática no CESAE em Guimarães, eu inscrevi-me e tirava boas notas e ainda ajudava os meus colegas. Nas viagens de comboio, fiz muitas amizades com os estudantes da universidade do minho. Eles vendo as minhas capacidades, aconselharam-me a tirar um curso superior na área de informática.
Após ter tirado o curso em Guimarães, fui estagiar, e embora gostassem do meu trabalho não fiquei na empresa. Procurei trabalho ... mas nos classificados só encontrava precisa-se de licenciado ... então ganhei coragem e fiz as provas para entrar no ensino superior. Os meus pais diziam-me: - tu não vais conseguir, a tua irmã também tentou e não conseguiu. Passado algum tempo, saíram as notas finais, eu fui lá ver e tinha sido colocado, que grande alegria eu senti naquele momento. Quando cheguei a casa, contei o sucedido aos meus pais e irmã, mas estes não acreditaram. No dia seguinte, o meu pai foi lá comigo confirmar e ficou radiante de alegria. Eles, cada vez mais, percebiam que eu era capaz de ultrapassar todas as barreiras, e ficavam contentes por eu conseguir ir cada vez mais longe.
Na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, estive a tirar a Licenciatura em Ciência de Computadores. No 1º ano tive que ultrapassar algumas dificuldades para me adaptar ao ensino superior. Mas a partir daí, ultrapassei as minhas dificuldades e consegui terminar o curso com sucesso, onde fiz imensas amizades.
Finda a licenciatura, estagiei no Serviço de Bioestatística e Informática Médica da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. Eles gostaram do meu trabalho de estágio, e lá fiquei até hoje a trabalhar. Actualmente, trabalho no Centro de Informática, estou efectivo e tenho uma vida profissional estável.
Agora, para o conseguir temos que: lutar muito, derrubar as barreiras que vão aparecendo pela frente, ser persistente e ter objectivos concretos a alcançar em cada etapa da nossa vida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário