O Museu de Israel, sediado em Jerusalém, anunciou que vai
estrear em fevereiro uma exposição que, segundo a instituição, é a primeira do
mundo dedicada ao legado arquitetônico do rei Herodes, o poderoso e controverso
monarca judeu que governou Jerusalém e a Terra Santa há dois milênios.
A exposição gerou controvérsia entre Israel e Palestina,
já que muitas das peças que serão exibidas foram encontradas na Cisjordânia, um
ponto de disputa.
Hamdan Taha, vice-ministro encarregado de antiguidades da
Autoridade Palestina, disse que a escavação e a exposição não foram combinadas
com funcionários palestinos. O museu israelense afirma que devolverá as peças
quando a mostra terminar, em outubro.
Herodes é mostrado no Novo Testamento como um tirano
sedento de sangue que massacrou as crianças de Belém em uma tentativa de evitar
o profetizado nascimento de Jesus. Também se afirma que ele mandou matar sua
esposa e seus filhos.
Cerca de 30 toneladas de objetos (entre eles, centenas de
pequenos fragmentos unidos novamente) vão formar parte da exposição do Museu de
Israel em Jerusalém, que será inaugurada no dia 12 de fevereiro e dura até 5 de
outubro.
Entre eles, estão o túmulo e o sarcófago reconstruídos de
Herodes – que, para os curadores da exposição, foi “um dos personagens mais
importantes e desprezados da antiguidade”.
O diretor do museu, James Snyder, disse que a exposição
“Herodes, o Grande: A Jornada Final do Rei” é o maior e mais custoso projeto
arqueológico do museu até hoje.
“É um nome que está na boca de todos e ainda assim nunca
houve uma exposição dedicada a seu material”, disse.
Em 2007, o arqueólogo israelense Ehud Netzer atraiu a
atenção internacional ao anunciar que havia encontrado o túmulo do rei no
Herodium, o palácio do monarca localizado em uma colina perto da cidade de
Belém.
Fonte: verdade Gospel
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