A Coreia do Norte lançou nesta quinta-feira (27) quatro mísseis de curto alcance no Mar do Leste, desde sua costa oriental, informou o Ministério da Defesa sul-coreano. Embora Pyongyang costume realizar teste de mísseis como parte de exercícios militares, os disparos desta quinta ocorrem no momento em que Seul e Washington realizam manobras conjuntas na região, que são consideradas pelo regime de Kim Jong-un como “provocações” e um “teste para a invasão” de seu território.
Há pouco mais de um ano, a Coreia do Norte realizou um teste nuclear afirmando ser uma resposta à “hostilidade” dos Estados Unidos. A ação ocorreu depois que o Conselho de Segurança da ONU ampliou as sanções contra o país, que havia realizado um teste com um míssil de longo alcance, no final de 2012.
Nesta quinta, os projéteis foram disparados pouco antes das 18 horas, pelo horário local, e o Ministério da Defesa sul-coreano acredita que o Norte utilizou mísseis do tipo Scud, desenvolvidos pela extinta União Soviética. A agência de notícias sul-coreana Yonhap afirmou que os mísseis teriam um alcance de cerca de 200 quilômetros, incapazes, portanto, de atingir o Japão.
‘Confissão’
Também nesta quinta, um missionário sul-coreano detido no Norte leu uma declaração pedindo desculpas por “crimes contra o estado”. Em um vídeo divulgado pelas agências estatais, Kim Jong-uk, de 50 anos, diz ter sido detido ao entrar no país vindo da China, com material religioso, em outubro do ano passado. Atividades religiosas são restritas na ditadura de Kim Jong-un. O missionário disse ter agido segundo orientações do serviço nacional de inteligência da Coreia do Sul, para criar uma igreja clandestina em Dandong, China, e coletar informações sobre a vida no Norte. “Eu pensava em transformar a Coreia do Norte em um país religioso e destruir o atual governo e o sistema político do país”, disse.
Estrangeiros presos na Coreia do Norte costumam fazer confissões públicas que depois afirmam ter sido resultado de pressão do regime comunista. O norte-americano Merrill Newman, de 85 anos, detido por mais de um mês no ano passado, foi libertado depois de confessar crimes cometidos durante a Guerra da Coreia – o que ele afirmou ter feito sob pressão.
Austrália
Outro missionário, o australiano John Short, de 75 anos, foi detido em seu hotel em Pyongyang. O Ministério de Relações Exteriores da Austrália afirma que ainda não recebeu nenhuma informação sobre o cidadão que vive em Hong Kong e viajou à Coreia do Norte com um grupo. Ele teria sido detido depois de deixar panfletos religiosos em um local turístico.
“Não sabemos nada sobre as condições em que ele está sendo mantido”, disse o chefe da seção consular Justin Brown a parlamentares australianos, segundo declarações reproduzidas pela rede britânica BBC.
O regime do Norte também mantém em um campo de trabalhos forçados Kenneth Bae, cidadão norte-americano condenado a quinze anos de prisão por tentativa de derrubar o governo. As tentativas dos Estados Unidos de libertar o missionário não surtiram efeito.
Há pouco mais de um ano, a Coreia do Norte realizou um teste nuclear afirmando ser uma resposta à “hostilidade” dos Estados Unidos. A ação ocorreu depois que o Conselho de Segurança da ONU ampliou as sanções contra o país, que havia realizado um teste com um míssil de longo alcance, no final de 2012.
Nesta quinta, os projéteis foram disparados pouco antes das 18 horas, pelo horário local, e o Ministério da Defesa sul-coreano acredita que o Norte utilizou mísseis do tipo Scud, desenvolvidos pela extinta União Soviética. A agência de notícias sul-coreana Yonhap afirmou que os mísseis teriam um alcance de cerca de 200 quilômetros, incapazes, portanto, de atingir o Japão.
‘Confissão’
Também nesta quinta, um missionário sul-coreano detido no Norte leu uma declaração pedindo desculpas por “crimes contra o estado”. Em um vídeo divulgado pelas agências estatais, Kim Jong-uk, de 50 anos, diz ter sido detido ao entrar no país vindo da China, com material religioso, em outubro do ano passado. Atividades religiosas são restritas na ditadura de Kim Jong-un. O missionário disse ter agido segundo orientações do serviço nacional de inteligência da Coreia do Sul, para criar uma igreja clandestina em Dandong, China, e coletar informações sobre a vida no Norte. “Eu pensava em transformar a Coreia do Norte em um país religioso e destruir o atual governo e o sistema político do país”, disse.
Estrangeiros presos na Coreia do Norte costumam fazer confissões públicas que depois afirmam ter sido resultado de pressão do regime comunista. O norte-americano Merrill Newman, de 85 anos, detido por mais de um mês no ano passado, foi libertado depois de confessar crimes cometidos durante a Guerra da Coreia – o que ele afirmou ter feito sob pressão.
Austrália
Outro missionário, o australiano John Short, de 75 anos, foi detido em seu hotel em Pyongyang. O Ministério de Relações Exteriores da Austrália afirma que ainda não recebeu nenhuma informação sobre o cidadão que vive em Hong Kong e viajou à Coreia do Norte com um grupo. Ele teria sido detido depois de deixar panfletos religiosos em um local turístico.
“Não sabemos nada sobre as condições em que ele está sendo mantido”, disse o chefe da seção consular Justin Brown a parlamentares australianos, segundo declarações reproduzidas pela rede britânica BBC.
O regime do Norte também mantém em um campo de trabalhos forçados Kenneth Bae, cidadão norte-americano condenado a quinze anos de prisão por tentativa de derrubar o governo. As tentativas dos Estados Unidos de libertar o missionário não surtiram efeito.
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