A cidade de Beni enfrentou repetidos incidentes de violência no final de outubro
Em 26 de outubro deste ano, radicais das Forças Democráticas Aliadas, também conhecidos como Defesa Internacional Muçulmana (ADF/MDI) invadiram o bairro Masiani da cidade congolesa Beni. Fontes locais dizem que os extremistas estavam escondidos na região, esperando a chegada da noite para atacar a população local. Porém, um soldado os descobriu e imediatamente alertou as forças de segurança. Os rebeldes imediatamente entraram em ação e atacaram a cidade. Os confrontos com os militares causaram pelo menos seis mortes (1 soldado e 5 civis).
Um missionário na região descreveu o caos que o incidente causou: "Rebeldes muçulmanos atacaram nossa casa e nossos vizinhos. Três homens armados pularam o muro e o portão do complexo onde vivemos. Um dos nossos cães latiu e eles pularam de volta, através do arame farpado. Eles são radicais islâmicos que desejam implantar a sharia (conjunto de leis islâmicas) no leste do Congo. Foi um verdadeiro campo de batalha. Bombas, tiroteio e pessoas correndo. Mais de mil pessoas fugiram da área de Beni”.
Nas primeiras horas da sexta-feira, 27 de outubro, homens armados não identificados também atacaram um hospital cristão que é sustentado por sete igrejas locais. Fontes dizem que os agressores "acordaram o diretor do hospital por volta de uma da manhã, o forçaram a deitar no chão e exigiram dinheiro”. Os homens causaram graves ferimentos em alguns enfermeiros e pacientes do hospital, mas deixaram o local assim que as forças de segurança chegaram. No começo de outubro, a cidade de Beni já havia sido atacada e muitos civis foram mortos. Acredita-se que os ataques sejam um ato de protesto contra o atual presidente, Joseph Kabila.
Ore pelos cristãos e pelas vítimas da região de Beni. Peça a proteção e a cura do Senhor na vida deles e na comunidade.
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