Jorina é uma cristã que vive em Bangladesh. Ela e o marido eram muçulmanos. Porém, quando descobriu que o marido aprendeu sobre Jesus, também quis saber mais. Após dois anos, o casal recebeu a Jesus como seu salvador e foi batizado. Eles estavam animados para compartilhar a alegria de sua nova fé com outros. Mas, quando disseram que eram cristãos, a atitude da comunidade mudou instantaneamente.
Mesmo em meio à perseguição, Jorina e o marido continuam compartilhando o evangelho com vizinhos muçulmanos e, como resultado, pessoas têm conhecido a Jesus. “Nós recebemos apoio para construir essa igreja doméstica. Além disso, durante qualquer perseguição, ligamos para os parceiros locais da Portas Abertas, que vêm até nós e nos oferecem apoio em questões legais e assistência financeira”, explica.
A vida de Jorina se tornou um testemunho da fidelidade de Deus. Por meio dela e de sua família, pessoas estão conhecendo a Jesus. Pessoas na vizinhança sabem que eles lideram uma igreja doméstica, o que os coloca em grande risco. Mas Jorina não tem medo – sabe que o Senhor está com eles.
A perseguição em Bangladesh
Em Bangladesh, dos 170 milhões de habitantes, mais de 50% são mulheres. Elas são vulneráveis em cada aspecto da vida. Apesar de, na última década, o governo tentar melhorar sua vida, elas são consideradas como tendo menor valor. Além disso, apesar de a Constituição garantir liberdade religiosa, mais de 90% dos cidadãos são muçulmanos. O último censo mostrou que os cristãos são apenas 0,3% no país. Sendo assim, mulheres cristãs são especialmente vulneráveis.
Além das dificuldades diárias, as mulheres cristãs em Bangladesh também sofrem pela fé, o que afeta toda a família. Um marido amoroso será pressionado a deixar a esposa e usar de violência física para forçá-la a renunciar à fé em Jesus. Crianças enfrentam dificuldades principalmente nas escolas.
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