segunda-feira, 7 de abril de 2014

Jean Wyllys acusa cristãos de não se importarem com abusos sexuais cometidos em igrejas; Assista

Jean Wyllys acusa cristãos de não se importarem com abusos sexuais cometidos em igrejas; AssistaO deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) voltou a causar polêmica ao afirmar que os cristãos não se importam com os abusos sexuais que acontecem na comunidade. A declaração foi feita durante uma sessão da Comissão Especial que discute o Plano Nacional de Educação (PNE).

“Na comunidade cristã existem os fundamentalistas – não são todos os cristãos que são fundamentalistas – mas a expressão aqui nesta Casa, neste momento, é dos fundamentalismos cristãos. Então eu acho curioso que o fundamentalismo cristão queira influenciar retirando a identidade de gênero do texto do PNE, mas esteja muito pouco preocupado, por exemplo, com a prática de abusos sexuais no seio da igreja. A gente lê todos os dias notícias de abuso sexual praticado por líderes religiosos. As pessoas não estão preocupadas com isso, e isso é violência de gênero”, discursou Wyllys.

No meio de seu discurso, Wyllys foi vaiado e ouviu um “cala a boca” de alguma parlamentar que estava presente na sessão, mas não pôde ser identificada.

A proposta de inclusão do ensino da ideologia de gênero é uma bandeira dos partidos de esquerda, como o PT, que atualmente ocupa o poder. Ela se baseia no princípio de que para haver igualdade, não deve haver distinção entre homem e mulher, assim como as já estabelecidas igualdades racial e social.

Os cristãos evangélicos e católicos do país se posicionam contra o projeto porque entendem que, uma vez aprovado, o PNE tornará a educação sexual obrigatória nas escolas, “sem direito a objeções de consciência por parte dos pais, conforme já faz parte das orientações internacionais da ONU a este respeito”, diz Alberto Monteiro, um dos ativistas contrários ao projeto.

“O sistema educacional brasileiro será transformado em uma máquina armada para a demolição e a destruição da família natural”, acrescenta Monteiro, demonstrando preocupação com um dos principais pilares dos princípios cristãos.

Na sessão da Comissão Especial sobre o PNE, houve tumulto e reclamações dos ativistas que estiveram presentes quanto ao teor do discurso de Wyllys, que retrucou: “Essas pessoas levantaram faixas aqui ofensivas à dignidade humana de diversos grupos deste país. Eu li todas as estupidezes escritas nessas faixas, e não falei nada contra elas. Eu espero que as pessoas respeitem o meu direito de fazer a minha avaliação do relatório, e nela, eu digo que num Estado laico democrático de direito, numa República federativa, dogmas religiosos não devem influenciar políticas públicas, e que fundamentalismos estão preocupados em proibir e vetar uma legislação que vai trazer cidadania a todos, mas não estão preocupados com abusos sexuais no seio de suas próprias comunidades”, insistiu Wyllys, demonstrando bastante irritação.

Assista ao discurso de Jean Wyllys:

domingo, 9 de março de 2014

Obama e Putin falam ao telefone durante uma hora sobre crise na Ucrânia

Imagem: Divulgação
Os presidentes dos Estados Unidos, Barack Obama, e da Rússia, Vladimir Putin, mantiveram conversa telefônica durante cerca de uma hora nesta sexta-feira (07) sobre a situação na Ucrânia. A conversa ocorreu horas depois de os EUA terem começado a impor sanções a dirigentes russos.

Em nota, a Casa Branca informou que “o presidente Obama disse que as ações da Rússia eram uma violação à soberania e integridade territorial da Ucrânia”, que provocaram várias “ações de resposta” dos Estados Unidos, “em coordenação com os parceiros europeus”.

Também em nota, o Kremlin informou que Putin disse a Obama que as relações entre os dois países não deveriam ser prejudicadas pelos desacordos sobre a Ucrânia. O presidente da Rússia destacou a importância das relações entre os dois países para garantir a estabilidade e segurança no mundo. Essas relações não devem ser prejudicadas por desacordos sobre problemas internacionais – mesmo que extremamente importantes –, acrescentaram os serviços da Presidência russa.

EUA acusam a Rússia de buscar pretexto para invadir Ucrânia

Imagem: Divulgação
O secretário de Estado americano, John Kerry, afirmou na terça-feira (4), em Kiev, que a Rússia está buscando um pretexto para invadir a Ucrânia e advertiu que Moscou corre o risco de se isolar, se não puser fim a sua escalada no país vizinho.

“Acho que está claro que a Rússia faz todo o possível para criar um pretexto para poder invadir a Ucrânia ainda mais”, denunciou o chefe da diplomacia de Washington.

Kerry garantiu, no entanto, que seu país não busca o “confronto” com Moscou.

“A Rússia fala de minorias russófonas em estado de sítio. Isso não está certo”, declarou Kerry, que elogiou a atitude “notavelmente responsável” das novas autoridades ucranianas, que “pedem a calma e se recusam a qualquer provocação”.

Moscou continua considerando Viktor Yanukovych o chefe de Estado legítimo da Ucrânia. Ele foi destituído pelo Parlamento em 22 de fevereiro, depois da sangrenta repressão dos protestos em Kiev. Desde essa data, a tensão é particularmente alta na região ucraniana da Crimeia, de maioria russa.

Provocação: Coreia do Norte dispara quatro mísseis de curto alcance

A Coreia do Norte lançou nesta quinta-feira (27) quatro mísseis de curto alcance no Mar do Leste, desde sua costa oriental, informou o Ministério da Defesa sul-coreano. Embora Pyongyang costume realizar teste de mísseis como parte de exercícios militares, os disparos desta quinta ocorrem no momento em que Seul e Washington realizam manobras conjuntas na região, que são consideradas pelo regime de Kim Jong-un como “provocações” e um “teste para a invasão” de seu território.

Há pouco mais de um ano, a Coreia do Norte realizou um teste nuclear afirmando ser uma resposta à “hostilidade” dos Estados Unidos. A ação ocorreu depois que o Conselho de Segurança da ONU ampliou as sanções contra o país, que havia realizado um teste com um míssil de longo alcance, no final de 2012.

Nesta quinta, os projéteis foram disparados pouco antes das 18 horas, pelo horário local, e o Ministério da Defesa sul-coreano acredita que o Norte utilizou mísseis do tipo Scud, desenvolvidos pela extinta União Soviética. A agência de notícias sul-coreana Yonhap afirmou que os mísseis teriam um alcance de cerca de 200 quilômetros, incapazes, portanto, de atingir o Japão.
Imagem: Divulgação
‘Confissão’

Também nesta quinta, um missionário sul-coreano detido no Norte leu uma declaração pedindo desculpas por “crimes contra o estado”. Em um vídeo divulgado pelas agências estatais, Kim Jong-uk, de 50 anos, diz ter sido detido ao entrar no país vindo da China, com material religioso, em outubro do ano passado. Atividades religiosas são restritas na ditadura de Kim Jong-un. O missionário disse ter agido segundo orientações do serviço nacional de inteligência da Coreia do Sul, para criar uma igreja clandestina em Dandong, China, e coletar informações sobre a vida no Norte. “Eu pensava em transformar a Coreia do Norte em um país religioso e destruir o atual governo e o sistema político do país”, disse.

Estrangeiros presos na Coreia do Norte costumam fazer confissões públicas que depois afirmam ter sido resultado de pressão do regime comunista. O norte-americano Merrill Newman, de 85 anos, detido por mais de um mês no ano passado, foi libertado depois de confessar crimes cometidos durante a Guerra da Coreia – o que ele afirmou ter feito sob pressão.

Austrália

Outro missionário, o australiano John Short, de 75 anos, foi detido em seu hotel em Pyongyang. O Ministério de Relações Exteriores da Austrália afirma que ainda não recebeu nenhuma informação sobre o cidadão que vive em Hong Kong e viajou à Coreia do Norte com um grupo. Ele teria sido detido depois de deixar panfletos religiosos em um local turístico.

“Não sabemos nada sobre as condições em que ele está sendo mantido”, disse o chefe da seção consular Justin Brown a parlamentares australianos, segundo declarações reproduzidas pela rede britânica BBC.

O regime do Norte também mantém em um campo de trabalhos forçados Kenneth Bae, cidadão norte-americano condenado a quinze anos de prisão por tentativa de derrubar o governo. As tentativas dos Estados Unidos de libertar o missionário não surtiram efeito.

Jornalista relata que famílias inteiras estão se convertendo na Arábia Saudita

Segundo o jornalista Greg Kernaghan, correspondente cristão no Oriente Médio, famílias inteiras estão se convertendo ao cristianismo na Arábia Saudita.

Em artigo publicado no portal Charisma News ele relatou testemunhos de conversão. Ele explicou ainda que, como a unidade familiar é um quesito importantíssimo na cultura local, quando o chefe da família aceita a Jesus, todo o restante se converte também.

“Uma jovem veio a Cristo através da mídia. Quando seus pais descobriram, eles ficaram furiosos e fizeram tentativas de casá-la com um muçulmano fanático. As pessoas começaram a orar por ela, e as suas preces
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foram atendidas quando o casamento com este homem foi cancelado. O abuso emocional da família cessou, e sua irmã, tendo visto seu grande sofrimento, se converteu ao Evangelho”, escreveu Kernaghan.

Os sonhos parecem ser uma importante forma usada pelo Espírito Santo para apresentar a Palavra de Deus aos muçulmanos. São inúmeros os casos de religiosos islâmicos que se convertem ao Evangelho e relatam ter tido um encontro com Deus enquanto dormiam. Dentre os testemunhos contados por Kernaghan, está o de Yazid (nome fictício por questão de segurança), que também se tornou cristão através dos sonhos.

“Ele estava navegando na Internet no trabalho quando o Espírito Santo falou claramente para ele ler o Injil e aprender mais sobre Cristo. Ele baixou-o e começou a ler as Escrituras. Toda vez que ele voltava à sua mesa, Deus dizia que lesse mais. No início, era como uma nuvem escura, quando ele começou em Gênesis, mas ele ler até que o Evangelho quando a escuridão levantou e ele entendeu. Mais tarde, ele começou a seguir o ensino da Bíblia através de uma vídeo-aula on-line. O professor acompanhou-o por meio do Evangelho e conduziu-o a Cristo, em seguida, colocou-o em contato com a gente e nós começamos a se reunir. Ele logo foi batizado, mas ainda tinha dúvidas sobre seus pecados serem perdoados. Em uma visão, Deus lhe disse que ele estava totalmente perdoado. Desde então, ele foi dizendo a amigos, familiares e colegas sobre a sua fé, sabendo muito bem o custo possível. Sua família colocou suas coisas na rua e trancou a porta, mas poucos dias depois cedeu”, relatou Kernaghan em seu artigo.

Em outro caso, o jornalista conta sobre a conversão de uma mãe, que se achegou a Jesus através da enfermidade de seu filho: “Um jovem saudita teve um sonho sobre Jesus, começou a ler a Escritura e confiou em Cristo. Ele então se casou, mas sua esposa não aceitou sua fé. Mais tarde, eles tiveram um filho, que se tornou muito doente. O marido disse à esposa que eles iriam orar a Jesus e que somente Ele poderia curar a criança. A criança foi então curada, e sua esposa e sua mãe se tornaram cristãs”, testemunhou.

No final do artigo, o jornalista declarou que o medo é um dos grandes fatores a serem superados no caminho da conversão nos países árabes.

“O medo é um grande fator a ser superado para os árabes, seja em confiar no Evangelho ou em compartilhá-lo entre seus pares. Isso pode ser feito tanto pelo testemunho aos ouvintes quanto através da oração”, conclui Greg Kernaghan.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Pastor ex-homossexual move ação contra Rede Globo por causa do “beijo gay” na novela Amor à Vida

Pastor ex-homossexual move ação contra Rede Globo por causa do “beijo gay” na novela Amor à Vida
A exibição de um beijo entre um casal homossexual no último episódio da novela Amor à Vida, da Rede Globo, tem alimentado uma série de discussões sobre a influência da TV na sociedade e, principalmente, motivando diversas críticas por parte de grupos religiosos.
Entre os que se apresentaram com críticas contra a emissora está o pastor Sargento Isidório, que é deputado estadual (PSC) na Bahia e entrou com uma ação na justiça contra a Rede Globo pelo conteúdo que a emissora vem apresentando em suas novelas.
Se apresentando como “ex-gay e ex-drogado”, o parlamentar afirma que os conteúdos transmitidos pela emissora em suas novelas, “de maneira tendenciosa, atentam contra os bons costumes, com a finalidade de promiscuir e assim destruir as famílias tradicionais cristãs católicas, evangélicas e demais segmentos da sociedade”.
O documento, que foi apresentado por Isidório na Assembleia Legislativa da Bahia, lista como conteúdo impróprio “as insistentes cenas de sexo, beijos entre homossexuais, traições conjugais, homicídios, tentativas de homicídios, assédio moral, humilhação, dentre muitas outras, que são exibidas de forma imprópria em rede aberta de televisão”.
- Venho demonstrar, em nome das Famílias Cristãs do nosso Estado e de nossa Nação, meu repúdio a cenas que estimulam, de maneira acintosa, a violência, e buscam destruir conceitos éticos, morais e religiosos das famílias brasileiras e da sociedade – destacou o parlamentar, em um comentário publicado em sua página no Facebook.
- Precisamos ter cuidado com o que entra nas nossas casas. A Rede Globo é um veículo de grande influência. Não podemos ficar calados, quando percebemos os deslizes de formação que podem ter as nossas crianças assistindo a essa programação nada educativa – completou o Deputado.
Outro religioso com passado ligado ao homossexualismo a criticar a emissora foi o pastor Joide Miranda, conhecido por ter vivido por cerca de 20 anos na prática do homossexualismo e por agora pregar contra a conduta, que ele afirma que pode ser desaprendida. Em um vídeo publicado no Youtube, o pastor argumenta contra o homossexualismo afirmando que “natural é o que Deus fez, macho e fêmea para constituir família”. Entre seus suas críticas, ele afirma que dois homens e duas mulheres não podem dar continuidade a uma geração e que a homossexualidade é a desconstrução da família.

Após sucesso com minisséries bíblicas, Record produzirá novela sobre Moisés e os Dez Mandamentos

Após sucesso com minisséries bíblicas, Record produzirá novela sobre Moisés e os Dez Mandamentos
O sucesso das minisséries bíblicas levou a TV Record a apostar mais alto e agora, produzirá uma novela baseada nas Escrituras, contando a história de Moisés, o líder hebreu que guiou o povo no Êxodo.

A novela, que deverá ser chamada de Moisés e os Dez Mandamentos, será escrita por Vivian de Oliveira, mesma autora de Rei Davi e José do Egito, por exemplo. A direção da novela será comandada por Alexandre Avancini, o responsável pela minissérie que contou a história do escravo que se tornou governador egípcio.

“Agora, teremos que fazer 100 capítulos. Acho a Vivian uma autora muito talentosa e, para mim, esse tipo de temática tem tudo a ver com novela. É um programa para a família, que homens gostam de ver, mas também agradam ao público feminino. Eu adorava assistir ‘Os Dez Mandamentos’ quando mais novo”, afirmou Alexandre Avancini, em entrevista ao site Na Telinha.

A previsão de estreia da novela é o segundo semestre deste ano, e os nomes dos atores que trabalharão no audacioso folhetim ainda não foram definidos.
As duas últimas minisséries bíblicas que a emissora do bispo Edir Macedo produziu – Rei Davi e José do Egito – tiveram custo entre R$ 25 e R$ 30 milhões – e o projeto atual, Milagres de Jesus, tem custo estimado de R$ 900 mil por episódio, totalizando R$ 16 milhões. Os valores que a emissora destinará à produção de Moisés e os Dez Mandamentos ainda não foram divulgados.

domingo, 5 de janeiro de 2014

Perseguição: cristãos no Egito são vítimas de sequestros e extorsões

Imagem: DivulgaçãoA última coisa de que Mamdouh Farid se lembra é da parte de trás de um rifle acima de sua cabeça. Farid, um cristão do Egito, estava dirigindo para casa de volta do trabalho, numa clínica de saúde local, quando sete homens armados cercaram seu carro. Um dos mascarados o chamou de “filho de cão” e o golpeou na parte de trás da cabeça, levando-o a desmaiar.
Por seis dias, seus sequestradores o torturaram, mantendo-o vendado e amarrado numa casa abandonada. A gangue armada pediu US$ 290 mil por sua liberdade. Uma quantia impossível para a família do homem de 58 anos que sustenta nove parentes com US$ 200 por mês.
“Eles me golpeavam com suas armas enquanto estavam no telefone (com a minha família) de forma que ouviam meus gritos”, lembra Farid. “Com a dor, eu não conseguia ficar quieto”.
Levado no dia 7 de dezembro no vilarejo de Hassan Basha, em Minya, Farid é apenas a última vítima de uma onda de sequestros que assola a minoria cristã no Egito desde a revolução de 2011. Somente em Minya, mais de cem pessoas já foram sequestradas, a grande maioria, cristã. Os sequestros são resultado de um vácuo na segurança deixado por anos de convulsão política. Com o estado fazendo muito pouco para proteger as minorias mais vulneráveis do país, a comunidade cristã está pagando o preço pela ausência de leis e ordem.
Houve um significativo aumento dos sequestros depois da deposição do presidente Mohamed Mursi. Pelo menos 20 pessoas foram sequestradas em meio à crise na segurança que se seguiu à sangrenta dispersão dos partidários de Mursi, em 14 de agosto, e que resultou na morte de centenas de muçulmanos.
Imagem: DivulgaçãoOs sequestradores de Farid usaram táticas das mais brutais para extrair dinheiro de sua família. Eles o impediram de usar o banheiro, forçando-o a urinar sobre si mesmo. Como alimentação, ele recebia apenas um pequeno pedaço de pão por dia. E era espancado continuamente.
“Quando eu pedia algo para beber, me ofereciam um copo de urina”, contou.
A mulher de Farid tem câncer de mama e sofre de diabetes. Ele sustenta ainda seis sobrinhas órfãs, bem como seus dois filhos. Sem dinheiro ou nada de valor para vender, sua família apelou a parentes, vizinhos e à igreja local para reunir algum dinheiro.
Os sequestradores finalmente se convenceram que a empobrecida família jamais poderia conseguir o extravagante montante inicialmente exigido e aceitaram como pagamento do resgate US$ 7,3 mil. Finalmente, Farid foi deixado num lixão a poucos quilômetros de seu vilarejo.
A comunidade cristã no país já pagou uma quantia estimada em US$ 750 mil em resgates, segundo as vítimas, que criaram uma rede de apoio e documentação para cada novo caso de sequestro. Os integrantes do grupo contam como toda a comunidade vive amedrontada.
“Não podemos sair na rua depois do anoitecer. Isso está afetando nossos rendimentos, somos forçados a trabalhar menos horas”, afirmou Medhat Aata Markos, um funcionário cristão do escritório do Ministério da Saúde em Minya, que foi sequestrado em fevereiro.
Como minoria vulnerável incapaz de retaliar contra tais abusos, os cristão são alvos fáceis para os sequestradores.
“Vivemos com medo, não temos apoio do governo, então temos que pagar para salvar nossos parentes”, contou Markos, que é médico e gerencia uma clínica no vilarejo em que Farid foi sequestrado e cuja família pagou US$ 15 mil por sua libertação.
No Egito, os crimes contra a comunidade cristã frequentemente ficam sem punição. Nada menos que 43 igrejas foram destruídas no país e mais de 200 propriedades de cristãos foram atacadas por islamistas desde agosto, de acordo com a Anistia Internacional, à medida que os partidários de Mursi buscavam vingança pela derrocada do governo. Alguns dos piores ataques aconteceram em Minya, e a polícia assistiu impassível à destruição de prédios.
Embora as vítimas não tenham reportado nenhum discurso religioso por parte de seus captores, clérigos locais não têm dúvidas sobre as razões para os sequestros.
“Todas as vítimas desta região eram cristãs”, afirmou o padre Wissa Subhi, secretário da diocese de Minya. “Nenhum muçulmano precisa se sentir inseguro”.
O mais jovem sequestrado na área do padre Subhi tinha apenas 8 anos de idade e foi levado no início de 2012. Os sequestradores pegaram o menino cristão na escola e atiraram nas pernas de seu pai, que se recusava a entregar o garoto. A família pagou um resgate de US$ 290 mil para ter a criança de volta.
A polícia garante que está investigando os crimes, mas três anos depois do primeiro sequestro ninguém ainda foi condenado. Enquanto isso, muitas vítimas relutam em acusar abertamente as forças policiais de inação por medo de complicar ainda mais a situação.
“Existe uma ineficiência no papel do governo, mas não queremos entrar na política. Não queremos ter problemas”, afirma Hany Sedhom, dono de uma farmácia, que foi sequestrado em outubro.
Ainda assim, algumas vítimas de sequestro chegaram a se reunir, no dia 15 de outubro, em frente ao prédio da Diretoria de Segurança de Minya, exigindo que as forças de segurança interviessem de forma mais agressiva.
“Não há esforço do governo para deter isso”, reclamou Markos. “Há suspeitas, inclusive, de que alguns sequestradores sejam policiais”.
A polícia, por sua vez, diz que o medo da comunidade cristã está obstruindo as investigações. De acordo com os policiais, as famílias só reportam os sequestros depois que o parente está de volta, impedindo a polícia de rastrear os criminosos.
“Minya é cercada de montanhas e desertos, o que dificulta o rastreamento dos sequestradores. Mas acreditamos que logo eles serão presos e processados”, afirmou o diretor de segurança de Minya, Osama Metwally. “Nos últimos seis meses, já prendemos homens envolvidos em dez casos… Temos uma metodologia para alcançar os criminosos”.
A comunidade cristã, no entanto, tem pouca esperança. “Achamos que o número de sequestros vai aumentar e que eles vão se tornar cada vez mais violentos”, afirmou Markos.

China proíbe membros do governo de fumar em público

A China decidiu proibir que membros do governo fumem em locais públicos, segundo a agência oficial de notícias Xinhua. Anunciada em uma circular interna, a medida é uma tentativa das autoridades de dar um exemplo para a população. O país asiático possui o maior número de fumantes do mundo, cerca de 300 milhões.
No comunicado, os dirigentes do PC chinês destacam que o hábito de fumar em serviço “não só prejudica o ambiente e a saúde pública, mas também mancha a imagem do partido”. De acordo com a Xinhua, os membros do governo não poderão fumar em escolas, hospitais, eventos esportivos e transportes públicos. Será proibido oferecer cigarros durante o serviço e usar dinheiro público para comprar o produto. Os cigarros também não poderão ser anunciados ou vendidos no Partido Comunista ou nos escritórios do governo.
Em 2011, o Ministério da Saúde chinês formulou as linhas gerais para a proibição do fumo em locais como hotéis e restaurantes, mas elas nunca foram estritamente aplicadas. Segundo estatísticas oficiais o cigarro é uma das maiores ameaças à saúde da população chinesa. Em 2012, na comparação com 2002, as vendas de cigarros aumentaram em 50%, para 2,52 trilhões, segundo a Associação Chinesa para o Controle do Tabaco.

Tio do ditador norte-coreano foi comido vivo por 120 cães, diz jornal

Segundo o jornal chinês “Wen Wei Po”, que tem laços estreitos com o Partido Comunista da China, o tio e cinco de seus assessores teriam sido despidos, jogados dentro de uma jaula e comidos vivos por uma matilha de 120 cães famintos e ferozes.

Jang Song-thaek, o número dois do regime comunista, foi executado no mês passado depois de ter sido considerado culpado por “tentativa de derrubar o Estado”. Ele, que era casado com a tia de Kim, também foi acusado de corrupção, orgia e consumo de drogas, e referido pelo ditador norte-coreano como “escória humana desprezível”.
De acordo com o jornal Kim e seu irmão Kim Jong Chol teriam supervisionado a atrocidade por uma hora com 300 outros funcionários. O diário acrescentou que Jang e os outros assessores foram “completamente devorados”.
Jang era visto por muitos analistas como um regente por trás da dinastia de Kim e uma conexão fundamental entre a Coreia do Norte e a China.Sua morte representou a maior mudança política na Coreia do Norte desde a morte do ditador Kim Jong-il, em 2011, que abriu as portas do poder para seu filho Kim Jong-un.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Do lixo ao luxo: ex-morador de rua conta como encontrou Deus e mudou de vida

Imagem: Reprodução/Facebook
Delon Ali perdeu tudo e só recuperou a dignidade
graças a uma missão de resgate

Um ex-morador de rua relatou em depoimento disponibilizado no portal de vídeos YouTube sobre como encontrou um novo caminho de vida atrelado a Deus, a partir dos trabalhos missionários de resgate da The Bowery Mission, na cidade de Nova York (EUA).

Delon Ali conta que tinha um bom emprego em uma grife localizada nos quarteirões mais caros de Nova York, onde se vestia com trajes caros. No entanto, sem muito rumo em sua vida, sentia um grande vazio.

Para preencher as lacunas de seu cotidiano, ele começou a frequentar clubes locais para beber, até começar a usar crack. Viciado, perdeu o emprego, patrimônios e economias. A decadência se agravou e ele virou morador de rua.

“Eu fui um sem-teto por seis anos, e a pior parte da minha vida foi quando estava rodando dentro de trens ou comendo em latas de lixo, por cerca de três anos. Não tinha esperança, não tinha amor, senso de direção ou propósito. Eu até mesmo considerei pular da Ponte de Brooklyn”, resume Delon.

Em desespero, Delon passou a se afundar mais e mais, até que um amigo o convidou para fazer uma visita ao projeto The Bowery Mission, onde ele poderia encontrar um novo caminho guiado pela fé.

“Há cinco anos atrás eu recebi uma ligação, quando eu não tinha mais para onde ir. Eu estava drogado, bêbado. E lembro de um amigo dizer que eu poderia ir até o The Bowery Mission. Então, depois de passar a vida pulando de trens e vagando de porta em porta, parei na capela da missão e entreguei minha vida a Deus”, declarou Delon.

“Deste momento em diante, minha vida nunca mais foi a mesma”, afirma ele ao descrever que ouviu testemunhos de pessoas que entraram para o programa, lhe dando a perspectiva de que também poderia mudar.

Através da missão Bowery, Delon começou a trabalhar na equipe que prepara as refeições para os pobres. Depois de aprender a cozinhar e ver como uma refeição poderia mudar a vida de uma pessoa, ele percebeu que a caridade consolidou um novo rumo em sua vida, conduzindo-o ao amor de Deus e ao semelhante.

A equipe de assistência social do Bowery Mission ajudou Delon a obter o GED (Diploma de Educação Geral), equivalente ao supletivo no Brasil, e em seguida a carteira de chef e um diploma da faculdade de estudos bíblicos, em Nova York.

Para ele, a missão Bowery foi a melhor coisa que lhe aconteceu, depois de ter aprendido que servir e mostrar o amor de Deus aos outros podem se tornar a sua razão de viver.

Cerca de 130 sudanesas cometem suicídio em um dia diante da ameaça de estupro.

"Nossos corpos estão sendo usados como ferramenta e arma de guerra", declarou a diretora regional da Iniciativa Estratégica para M...