A notícia foi tornada pública na última quarta-feira, 20 de janeiro. Entre os reféns que foram soltos, estão mulheres, crianças e idosos. Os homens adultos continuam em cativeiro.
A captura aconteceu durante uma ofensiva dos terroristas à cidade, e no confronto, aproximadamente 280 pessoas foram mortas, incluindo militares que defendiam a região. Na ocasião, o Estado Islâmico tomou o controle de uma base do exército e um depósito de armas na aldeia de Ayash, na região de Deir Ezzor, que é a sétima maior cidade do país e capital da província homônima.
Rami Abdel Rahman, coordenador do OSDH, afirmou que os extremistas islâmicos mantêm homens com idades entre 14 e 55 anos como prisioneiros para interrogatórios: “Aqueles que eles acharem que têm ligação com o governo serão punidos, e aqueles que não, têm que participar de cursos sobre a interpretação do grupo sobre o Islã”, revelou.
Segundo informações da Agência France Presse (AFP), a liberdade dos reféns é condicional, pois eles são obrigados a permanecerem em áreas controladas pelo Estado Islâmico, na região de Deir Ezzor.
Mosteiro destruído
No Iraque, o Mosteiro de São Elias – o mais antigo do país – foi destruído pelo Estado Islâmico, segundo informações do G1.
Imagens de satélite confirmaram que a construção de mais de 1.400 anos, localizada nos arredores de Mosul, foi totalmente demolida. A cidade era considerada o maior reduto de cristãos no país.
Como o local onde o mosteiro estava fica na região norte do Iraque, onde os extremistas tomaram o controle, não se sabia da demolição. No entanto, a agência de notícias Associated Press obteve acesso às imagens de satélite, e chegou-se à conclusão de que o templo foi destruído no final de
2014.
Um padre católico de Mosul lamentou o fato, e afirmou que a história cristã estava sendo “barbaramente destruída”: “Vemos isso como uma tentativa de nos expulsar do Iraque, eliminando e encerrando nossa existência nessa terra”, disse o padre Paul Thabit Habib, atualmente vivendo em Erbil, uma cidade curda.
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